Isabella estava feliz, sem nenhuma preocupação. Já tinha esquecido Vitor, e pela primeira vez depois de todo o ocorrido, alguém a fez sorrir.
Luiza, pra ser específica era seu nome. Ela era uma pessoa incrível, ajudou Isabella em todos os momentos, Isabel também. As duas foram essenciais para a recuperação de Isabella.
Porém, quando tudo estava bem... Vitor lhe mandou uma mensagem:
-Não me importo, não me importo, não me importo. Era só o que ele dizia.
-O que? Disse Isabella
-Se afasta de mim! Não quero saber de você, eu te odeio!Para Isabella, parecia que aquela dor tinha voltado, e novamente, começou a pensar nos planos que eles faziam.
No ensino médio, eles queriam estudar juntos, eles queriam ir ao shopping, assistir um filme no cinema, coisas de adolescente. Mas aquilo foi descartado, foi pro lixo.
Eles não se amavam mais, não se consideravam nem amigos. Como isso teria alguma saída?
Isabella, no fundo, ainda amava Vítor, só não tinha coragem de falar para Isabel e Luiza, as duas seriam totalmente contra. [...]"Amar alguém que não te ama é como abraçar um cacto. Quanto mais você segurar, mais dói."
[...] Na semana seguinte, Isabella foi a um evento com seus amigos, Vitor estava lá, eles trocaram olhares por alguns segundos, mas aqueles olhos maravilhosos, estavam diferentes, aquele olhar não parecia mais aquele olhar apaixonado de antes. Era um olhar de rancor, raiva, ódio.
Rapidamente, Isabella voltou para a rodinha de amigos e ficou pensativa. Todos foram pra dentro do ginásio, até que viu do outro lado da arquibancada, um garoto. O nome dele? Bom, era Joao Vitor, loiro de olhos verdes, como Isabella.
Ela já o conhecia, mas, não tinha corag de falar com ele, é claro que ela não sentia nada pelo Joao, eles eram, apenas amigos. E mesmo se ela gostasse dele, traria sérios problemas, sua amiga, Maria Cristina, gostava dele. E era o casal mais fofo do mundo, e ela não queria atrapalhar isso, não queria que Maria sentisse a mesma dor que ela. [...]"é uma coisa estranha, quando a gente vê quem ama, nosso coração aperta, mas ao mesmo tempo, bate muito forte, você solta um sorriso bobo, e isso é uma sensação maravilhosa"
Isabella não estava pronta para se apaixonar de novo, ela estava machucada, dolorida. E não podia se decepcionar de novo.