Cap.13😎😎

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Capítulo 13
Lauren Jauregui.

Uma vez que Camila saiu do quarto, me deixei relaxar.
Não era que ela me assustasse, mas sim pelo motivo dela me fazer ficar fisicamente consciente de mim mesma. O modo como meu corpo respondia ao dela era algo que eu não estava acostumada.

Meu mamilo doía, ardendo pedido a sua atenção, e entre as minhas pernas eu estava encharcada. Cada parte de mim estava hipersensível. Quando peguei minha toalha e esfreguei-a em todo o meu corpo, um pequeno suspiro me escapou.

Eu estava sozinha. Eu ouvi atentamente enquanto o elevador se abriu e fechou, me garantindo que Camila já avia ido embora. Então eu deixei minhas mãos caírem lentamente pelo meu corpo, minhas mãos esfregando em meus mamilos duros e construindo a sensação abaixo do meu estômago.

Não ia demorar muito para que eu estivesse implorando a Camila por tudo o que ela tinha para oferecer, mas a coisa toda de estar sendo paga estava realmente me atrapalhando.
Para não falar, eu odiava que ela me chamasse de Jessica.

Quem era essa Jessica, de qualquer maneira?

Como eu poderia entrar em algo intimo com ela, sabendo que ela não queria nem me conhecer? Tudo parecia tão errado, mas tão certo ao mesmo tempo. Isso era confuso.

Não muito tempo depois de me vestir, Kris saiu do elevador. Eu poderia dizer imediatamente que algo o estava incomodando.

Ele jogou sua bolsa no chão, no canto e foi para a cozinha comer alguma coisa da geladeira que estava lá quando nos mudamos. Adolescentes comem mais do que os homens crescidos.

Descendo, eu tirei sua bolsa pesada do chão e a coloquei na mesa para que ele pudesse iniciar a sua lição de casa, uma vez que ele tivesse terminado com o seu lanche depois da escola. Um envelope branco caiu do bolso lateral e pousou aos meus pés.

—O que é isso? —eu perguntei, deslizando o dedo dentro do envelope e o abrindo.

—É um convite para um programa de arte que está acontecendo neste verão, — ele encolheu os ombros.
—Não é um grande negócio. —sua boca estava cheia de batatas fritas, e sua voz estava abafada.

Meus olhos percorreram a carta. O programa de arte era notável e muito importante, pois apenas trinta alunos em toda a cidade de Nova York eram convidados a cada ano. E, no entanto, o meu irmão conseguiu ser um deles.

—Parece um negócio muito grande para mim. Desde quando você gosta de arte?  —eu perguntei, segurando a carta.

—Desde sempre, eu meio que sempre guardei dentro de mim.
Então a senhora Fillep, minha professora de arte, me pegou desenhando no meu caderno. Ela é a única que enviou meu trabalho para os coordenadores do programa.

Fiquei espantada. Eu achava que sabia tudo que havia para saber sobre o meu irmão mais novo... acho que estava errada.
—Posso ver o seu trabalho?

Ele puxou uma pasta de documentos de sua mochila e entregou. Folheando a arte, desenhos de Nova York voltavam o olhar para mim. As linhas desenhadas com perfeição e sombras em todos os lugares, formando uma representação exata da cidade. Era lindo, mais do que lindo.

Conforme eu folheei, me deparei com uma imagem que fez meu coração afundar. Ali estava nossa avó sorrindo para mim, rugas enchendo a cara de felicidade. Era perfeitamente igual exatamente como eu me lembrava dela.

—Há uma de vocês juntas também. —Kris menciona ao meu lado.

Eu não sabia que ele estava me observando e rapidamente enxuguei as lágrimas se formando em meus cílios inferiores. Corri meus dedos pelo desenho seguinte. Era eu, e ela era como me olhar uma antiga foto de nos juntas.
Linhas estavam gravadas em meu rosto, e os meus olhos estavam cheios de tristeza.

Agenda negra.Onde histórias criam vida. Descubra agora