Cap.23

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Cap. 23
Camila Cabello.
  O simples som dela fechando suavemente a porta do apartamento bateu no fundo da minha alma o ar de meus pulmões se esvaiu.
  Laur Jauregui. Lauren Jauregui. Ela não tinha dito seu primeiro nome a mi, as eu sabia. Eu não sei como eu sabia, eu o sabia, eu só malditamente sabia. Encostada a parede, eu engoli em seco e tentei reestabelecer o controle do meu cérebro.
  Memorias de uma noite de muitos anos atrás desabaram em minha mente, me enviado instantaneamente ao meu inferno particular. Cada pesadelo que eu tive nos últimos 12 anos exibia aquela menina exibia Lauren, ela e seus lindos olhos assombrados. Não podia ser a mesma garota, mas era. Não havia nenhuma maneira disso estar acontecendo comigo isso era um inferno.
   Eu fui ate a porta, pronta para abri-la e impedi-la, mas eu não poderia me obrigar a fazer isso. Não havia força suficiente em meu corpo para sequer abrir a porta.
  Fugindo me movi através do eu apartamento como uma louca. Estourando em meu quarto, eu parei quando eu estava na frente do meu cofre. Digitado a senha, eu o abri e deixei a porta aberta.
   No cofre havia uma pequena caixa que uma mantinha com pequenos itens pessoais, que estava guardada esperando por mim. Abrindo a tampa, eu alcancei dentro e tirei o medalhão. A corrente partida ainda estava ligada.
   Abrindo, mas olhos que se moveram sobre a imagem, do primeiro bebê, tentando ver se ele tinha alguma semelhança com kris, mas uma vez meus olhos se direcionaram e pousaram sobre a imagem da menina... eu sabia. Na verdade, quantas vezes eu olhava para a foto dela ao lago dos anos, eu não podia acreditar que eu não tinha notado antes.
  Os cabelos em um tom negro, os olhos verdes e o sorriso em seu rosto doce, eles eram uma correspondência exame de sua Jessica. Sentei-me na cama, segurando o medalhão na minha mão e fechei meus olhos.
  Enquanto Veronica tinha seguido e frente com sua vida, eu procurei e encontrei os seus nomes Isso estava doendo, mas e precisava saber. Sentado aqui agora, eu gostaria de nunca ter feito isso.
  Que tipo de tarada eu tinha me tornado? O tipo que se apaixona pela filha das pessoas que eu tinha ajudado a matar.
  Eu poderia negar tudo isso. Eu poderia empurrar todos os meus sentimentos para longe ate onde eu não pudesse, mas empurrar, mas eu tinha que chegar a uma acordo. Eu tinha me apaixonado por Lauren. Ela era tudo para mim, foi a partir do primeiro momento que eu pus os olhos nela.
   “ Você pode me chamar de Lô.”
Suas palavras nadaram em minha mente, uma e outra vez.
   “Esse e o meu sobrenome.”
  Jauregui. Um sobrenome que eu conhecia bem. Um nome que me assombrou durante os últimos 12 anos da minha vida. E continuaria a me assombrar ate o dia de minha morte.
  Que tipo de piada cruel era essa? Carma estava rasgando minha assistência de novo. O momento exato em que eu sabia que eu estava apaixonada pela primeira vez em toda minha vida, foi o momento exato em que eu descobri que ela nunca poderia ser minha. Nunca.



  Uma semana havia se passou desde que eu percebi que estava apaixonada. Eu não tinha a visto desde então, eu sentia falta de seu rosto, de sua voz eu estava enfiando.
  Mas era a coisa certa a se fazer. Então eu bloqueei o mundo ao meu redor e deixei o clube funcionar sozinho enquanto eu ficava bêbada e habitava a minha própria aversão. Eu não respondi a porta. Eu não respondi nenhuma chamada de telefone, e eu nem pensei em olhar para o meu celular.
  Vero ligou e bateu na minha porta todos os dias, mas eu não estava pronta para ver seu rosto. Eu não estava pronta para descobrir certas coisas. Descobrir se ela sabia ou não que eu tinha fodido e dominado uma menina que eu devia o mundo.
  Eu era uma das razões pela qual seus pais aviam sido mortos. Eu não puxei o gatilho, mas eu poderia muito bem ter feito.
  Finalmente, depois de uma semana de reclusão, eu fui para meu escritório. Em poucos minutos, Vero estava espumando através das postas, as garras para fora como um bicho enjaulado.
    – Que porra e essa Camila? – fogos saiam de seus olhos. – Você só se tranca em seu apartamento por uma semana? Foda-se o clube? Foda-se eu? Eu quero que saiba que eu ralei pra caramba nessa ultima semana, para segurar tudo por você.
  Suas palavras me penetraram e eu não pude me controlar. Batendo as mãos na mesa desferi todas as palavras que estavam entaladas em minha garganta.           
    – Eu ralei por você por anos, – eu estava gritando – Cobri você um milhão de vezes, incluindo quando você matou duas pessoas. Não se atreva a vir em meu escritório com a sua merda pra cima de mim ou eu juro por Deus...
  Ela ficou ali olhado pra mim, seu rosto foi suavizando.
  – Eu sinto muito. Você esta certa.
  Eu queria muito continuar a gritar com ela. Eu queria jogar coisas e mais coisas em sua cara, mas eu não podia. A verdade era que eu não confiava em Veronica desde essa fatídica noite em que assisti ao assassinato de dois inocentes.
    Eu sentei no meu apartamento por uma semana pensado sobre toda essa merda aconteceu em nosso passado, mas agora nada disso me faria sentir bem o suficiente. Em vez disso, eu olhei pra Veronica querendo que ela me contasse tudo o que eu já sabia.
  – Você sabia? – eu perguntei, minha voz estava firme e dura como aço.
  –Eu sabia de que? – perguntou ela.
  –Não jogue comigo, Veronica. – minha voz ecoou pelas paredes do escritório. – Você. Sabia?
  Levou um momento, enquanto ela acompanhava meu pensamento, e em seguida, o seu rosto limpou de toda a confusão. Atordoada e surpresa eu sabia a resposta da minha pergunta.
  – E você me deixou transar com ela? Você sabia quem ela era e você me deixou negociar de qualquer jeito?
  –Como você descobriu o nome dela? Ela te contou?
  –Que diabos isso importa agora? Porra, eu sei o nome dela. – ela recuou um passo e foi sua vez de ler a resposta no meu rosto.
  –Você perguntou o nome dela? – Ela não conseguia se controlar, o seu rosto avia um traço de choque e em suas palavras um tipo de ódio que eu nunca vi antes. – Você nunca perguntou um nome antes
  –Ela e diferente, – eu rosnei e suspirei, correndo os dedos por meu rosto. – Bem, ela era completamente diferente. Você deveria ter me dito, Vero. Você sabe muito bem, você deveria ter me dito.
–Você e a única que foi la e pegou uma coincidência disso ao em vez de mim. Você e a única que foi cavando informações de seus nomes. Eu nunca te pedi para me dizer seus nomes...nunca. Isso e culpa sua. Você deveria ter deixado pra lá. Você deviria ter...
Eu a cortei.
  – há quanto tempo você sabe? Desde a delegacia? Quando você descobriu quem ela era? Foi antes ou depois que eu transei com ela?
  O rosto dela ficou duro, as narinas dilatadas, tornando seu rosto bonito em algo feio.
  – Eu sabia quem ela era no minuto em que ela entrou no clube, antes mesmo que eu a contratasse eu sabia quem ela era. Achei que não faia mal você gastar algum dinheiro com ela lhe devíamos isso.
  Suas palavras foram como um soco no meu estômago. Eu não podia acreditar que a mulher que estava em minha frente era alguém que eu associava como alguém que eu protegia e eu colocava em baixo de minhas asas. Ela era um fantasma da garotinha que eu conheci no orfanato. Aquela menina tinha desaparecido, e em se lugar estava um monstro. Alguém que eu não tinha certeza de que queria ter por perto.
  –Queria que eu te dissesse a verdade, Camila? Será que ela sabe? – Veronica so esta preocupada com ela mesma.
  –Não.
  Alivio inundou seu rosto, e ela teve a audácia de rir. – Bom. Você sempre cuida de mim.
  – Saia, – Minhas palavras eram tranquilas, mas lentais.
  – Camila, isso não e nada. Nós vamos passar por isso, como sempre fizemos na nossa vida inteira.
  – Eu disse para sair.
  Ela andou para trás em direção a porta, como se estivesse esperando que eu dissesse pra ela ficar, e então se virou e saiu.

......
Esse sim é o Cap 23. Desculpas o meu PC ficou doido e eu tive que escrever tudo de no. Espero q gostem beijos na boca 😘😗 até a próxima.

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