O amigo

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Acordei um pouco tarde, então tive que me apressar,  era sexta e eu estava feliz, fim de semana era sempre bom. Tomei banho, escovei os dentes, me arrumei, tomei café, e fomos para a escola, Rodrigo e eu e como sempre, vovô nos levou, Rô ainda não tinha uniforme, então estava com a roupa normal, jeans e camisa, estava bonito, na verdade ele era bonito, então podemos simplesmente pular essa parte.
Cheguei correndo , disse onde era a sala do Rodrigo e fui para a minha, a professora de inglês já estava na sala. Sentei, falei com Clara e com as outras garotas, com alguns meninos também. Aulas passaram e quando me dei conta já era intervalo.
Clara, Bianca, Ana e eu descemos as escadas, encontramos Diego, Rodrigo e mais
um garoto que eu não conhecia próximo ao refeitório.
Diego: Ei meninas! Clara você está linda!

Ele deu um selinho nela.

Rodrigo: Ei Meri, esses dois são assim todos os dias?

Meri:Pior que é! Sou uma vela humana!

Clara:  Mentira! Não te deixo de vela Meri!

Eu ri

Meri: Você que pensa.

Apimentei.

Clara: Sabe que eu te amo!

Ana: Meri, não vai me apresentar seu irmão?

Me virei para a Ana, Bianca havia ido embora.

Meri:  Ana esse é o Rodrigo e Rodrigo essa é minha amiga Ana.

Ana:  É um prazer.

Rodrigo:O prazer é todo meu.

Olhei para Ana, ela estava meio afim dele, dava pra ver pelo olhar.

Diego: Que burrice a minha! Nem apresentei nosso novo amigo, ele também é novo aqui na escola. Henrique, essa é minha namorada Clara, Clara esse é o Henrique.

Henrique:Muito prazer!

Clara:Prazer é meu.

Diego: E essa é a Meri, Meri, Henrique, Henrique, Meri.

  Pela primeira vez na conversa olhei diretamente para ele. Nossa! Que lindo! Os olhos eram claros, não vi direito a cor, o cabelo era perfeito, o porte desejável, o uniforme caía perfeitamente nele, e seu sorriso faria qualquer garota no mundo suspirar. Olhei em seus olhos, ele sorriu, que sorriso! Para com isso sua besta! Repreendi a mim mesma mentalmente.

Henrique: É um prazer imenso te conhecer! Rodrigo falou bastante de você, só não disse que era tão bonita.

Ele sorriu. Fiquei séria. Não sabia como reagir.

Meri: Ele não falou de você.

Brinquei.

Ele riu, me olhou no fundo os olhos, parecia que estava lendo o meu caráter, baixei a cabeça e desviei o olhar. O resto do pessoal estava falando sobre ir ao cinema no sábado.

Rodrigo: Vamos Meri?

Meri: Não acho que vovô vá me deixar ir. Ele é muito super protetor

Henrique: Não tem problema! Leva seu avô!

Olhei pra ele. Como assim?

Meri: Não acho uma boa ideia.

Clara: Mas eu acho, seus avós são muito legais, super protetores, mas legais. Vai ser divertido!

Rodrigo: Vou conseguir que você seja liberada, afinal, vai sair com seu irmão mais velho. Tenho o dom da persuasão.

Henrique: Isso é verdade!

Meri: E o que você sabe sobre ele?

Henrique: Nossa! Magoou! Pede desculpa!

Até parece que eu ia pedir desculpa pra ele! Ninguém estava prestando atenção em nós, estavam todos conversando animadamente.

Meri: Eu não vou pedir desculpa!

Henrique: Que menina mais teimosa! Tudo bem, não quer pedir desculpa?

Meri: Não!

Henrique: Tudo bem, você que está perdendo.

Meri: Como assim?

De repente o vejo pegar meu celular da minha mão e correr. Não era possível! Corri atrás dele, até que ficamos frente a frente, ele com meu celular na mão, até que levantou o braço e era impossível de pegar!

-Não vai pedir desculpa?

Eu não tinha opção. Desisti de pegar meu celular, parei de frente para ele, o olhei e falei:

- Ok, me rendo, desculpa!

-Não ouvi!

Ele provocou.

- Ouviu sim! Me devolve por favor!

- Fala assim: me perdoa Henrique por favor fui arrogante e te tratei mal, mas vou melhorar.

- Aí já é exagero.

Afirmei.

- Quer seu celular?

- Me perdoa Henrique por favor fui arrogante e te tratei mal, mas vou melhorar. Gostou?

Ele sorriu e me deu o celular.

- Amei! Promessa é dívida. E saiba que eu também gostei muito de você!

Mostrei língua pra ele de brincadeira. E ele também me mostrou a dele.
Voltamos pra perto do pessoal. E Clarita não perdeu a chance de zoar.

-Nós vimos a briguinha infantil de vocês.

- Não estávamos brigando.

-Estávamos sim- Henrique me contrariou.

Ele deu uma piscadela e olhei pra ele com meu olhar de ódio, que por acaso, era incrível.

-Desculpa aí senhorita estresse.

-Não sou estressada- Afirmei e cruzei os braços.

-Imagina se fosse!

Revirei os olhos.Ele mandou uma piscadela de novo.Olhei pra trás.

-Ei! Fala sério ficou com raiva? Não quero brigar com você. Fala sério! Nos conhecemos hoje e já brigamos duas vezes!

- Culpa sua!

-Você que me tira do sério.

- Tudo bem não quero brigar com você. Só brigo assim com o Mateus.

-Seu namorado?

Ele perguntou com um interesse muito suspeito.

-Nunca! É só meu amigo. Eu acho.

- Nossa! Você briga com o mundo mesmo!

-Brigo sim! Tá incomodado?

-Não, gostei do seu jeito ácido.

-Jeito ácido?

-É, jeito açúcar é chato.

- Se você acha.

-Preciso de um  pouco de acidez na minha vida.

-Compra Sonrisal- Apimentei.

-Já tenho você.

Ia dar uma resposta ácida, mas a campa tocou e era aula de Redação, como a professora já estava me marcando, corri pra sala. Do jeito que as coisas iam indo, se continuasse ali ia ter muito o que brigar.

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Vcs gostaram do Henrique? Capítulo que vem Mateus finalmente vai aparecer e falar alguma coisa. Carinha vai contar um pouco de sua história. Até lá.

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⏰ Última atualização: Apr 16, 2017 ⏰

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