Tudo mudando.

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Abrindo os olhos... Teto branco Arthur estranha o lugar, mas logo se lembra.
-Ah que droga. Diz Arthur.
Helen entra no quarto
- Meu Deus o médico disse que estava acordando meu amor, como se sente? Trouxe um lanche.
Diz Helen com uma voz triste
-Fala que isso é mentira mãe. Fala que não estou no hospital e que o papai está vivo. Escorre uma lágrima do olho de Arthur.
Helen abaixa a cabeça.
-Fala mãe.
-Filho, sei que vai ser difícil, mais vamos superar, já fazem 4 dias e...
-Espera aí mãe. 4 dias?
-Sim filho. Responde Helen. Nem os médicos sabem o porquê você entrou em coma todos esses dias, e também não sabem oque aconteceu quando você desmaiou, toda aquela ventania e as luzes explodindo enquanto você gritava, como se sente.
Sem entender Arthur coça a cabeça.
-Seu pai já foi enterrado, nos deixou uma casa filho, eu... Eu arranjei um trabalho nessa cidade, nesse mesmo hospital e...
Arthur olha seriamente para Helen.
-Vamos nos mudar.
-Oque? Arthur fala assustado. Não mãe, não, minha escola meus amigos foi tão difícil com minha timidez mãe. Não por favor.
-Filho não adianta, só tenho você por mim e eu por você agora! Somos só nós dois preciso te sustentar, já estamos com a casa e falta arrumar a mudança. Aproveitando que está na primeira semana de fevereiro, irei te matricular na escola aqui perto.
-MÃE!
-Nem mais uma palavra Arthur. Helen sai dá sala fria e sem falar mais nada.
Arthur só chora e chora.
Duas horas depois o médico entra e diz que o Arthur não está com nada e já podem ir.
Helen passa a mão nos cabelos de Arthur.
-A vida segue filho.
Arthur olha para Helen calado e calado continua.
Arruma as coisas e assim deixam o hospital.

Chegando na casa perto de uma estrada vazia e com uma mata rodiando a casa Helen desce com Arthur do carro e fala
-Aqui filho.
-Lar amargo lar. Arthur diz pegando as coisas do carro e indo em direção a porta quando repara num garoto com um estilo emo, todo de preto e cabelo cobrindo uma parte do rosto.
O garoto encara Arthur com uma feição raivosa e de longe Arthur percebe uma lágrima rolar pelo rosto dele e depois ele entra dentro dá mata.
-Oque foi Arthur? Diz Helen olhando para onde Arthur olhava a mais ou menos 30 segundos e não vendo nada.
-Entra, vai escurecer. E eles entram.
A casa já limpa, e tudo encaixado Arthur olha e diz, onde é meu quarto?
-Andar de cima no final do corredor, tem suíte filho. Helen dá um sorriso.
Arthur sobe com a caixa que está sua roupa entrando no quarto escuro liga a luz e fecha a porta sente arrepios ao entrar ali e ao mesmo tempo uma sensação boa. Entra na suíte tira a roupa e se olha no espelho por um momento pensa ter visto o mesmo garoto refletido no espelho olha pra trás não tem nada, olha pró espelho e o único reflexo é o dele. Ele começa a tomar banho meio assustado. Se enchugo veste uma roupa toda preta e desce para comer algo. Com algumas lágrimas escorrendo pega umas bolachas um copo d'água e vai embora. Helen observa tudo e pensa : amanhã colocarei internet, acho que tudo irá melhorar.
Arthur dobra as roupas dele é guarda tudo naquele velho guarda-roupas, fecha o mesmo. Se deita chorando e olhando pra cima
-Que falta eu sinto pai! Se eu pudesse te trazer de volta se algo pudesse arrancar essa dor de mim. Quando o seu guarda roupas abre. Ele olha, levanta e fecha. Deita de novo e a porta se abre novamente. Suas roupas começam a sair de dentro do guarda-roupas e serem arremessadas em toda parte do quarto. Assustado Arthur olha tudo enquanto um arrepio o toma ele vê um vulto passar e entrar na parte escura do quarto, assustado com tudo.
-Va embora! Diz Arthur tremolo e as roupas voltam rapidamente para dentro do guarda-roupas todas dobradas e o guarda roupas se fecha rapidamente.
Uma tontura e um sono repentino toma posse de Arthur e ele deita na cama fecha os olhos e adormece.
Em um sonho Arthur está num lugar escuro e frio onde existe uma luz branca em forma circular flutuando e parece que se distancia cada segundo. Vozes sussurram: O escolhido, pegue Arthur, pegue. Pegue Arthur, pegue ande, pegue Arthur. Quando ele começa a correr desesperadamente atrás daquela luz sente algo puxar e tentar impedir, mãos misteriosas e macabras, ele chega bem perto e uma voz grossa fala: VA EMBORAAAAA! NÃO, NÃO TOQUE NÃO, NAAAAAAAAO Arthur encosta naquela bola fria e uma luz branca e forte clareia todo aquele lugar sombrio e todas as vozes se calam, um barulho de explodir os tímpanos começa naquele lugar Arthur cai ao chão e apaga.

Arthur - O Bruxo SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora