Olá vocês, como estão?
É com um prazer imenso que eu apresento a vocês minha nova história. Ela será toda narrada por Lauren Jauregui, então lembrem-se sempre disso quando iniciarem os capítulos. Além disso, a história foi escrita para o Concurso VI - Diversidade do FanficBrasil.
Enfim, eu espero que vocês se apaixonem por Camila assim como Lauren se apaixonou e se emocionem assim como eu me emocionei a escrevendo. Eu pesquisei bastante sobre o transtorno retratado na história antes de escrevê-la, então tudo que eu cito aqui relacionado a tal coisa é real, ok? Ok!
Espero que vocês gostem!
O vento gélido. O café quente. A música ecoando pelo meu ouvido. A vista que poderia fazer com que muitos chorassem de inveja. É quase que uma obra de arte o que o outono consegue fazer com este lugar. Deixa as folhas amarelado-avermelhada e faz com que o lugar não tenha muitas cores, mas ainda sim seja incrível o suficiente.
Fotografar o Central Park no outono é quase que um clichê. Casais saem para andar de mãos dadas pelo parque e, então, tudo ali se torna um filme hollywoodiano que nós estamos cansados de ver; daqueles que a música dos créditos não tem absolutamente nada a ver com a história e, mesmo assim, eles colocam para que você não se sinta tão mal por não ter alguém. É patético e, ao mesmo tempo, lindo. Se é que isso é possível.
– Olá você... – digo para mim mesma, apreciando uma jovem sozinha em meio a tantos casais, quase que uma ovelha negra.
Branca. Magra. Cabelos castanhos. Olhos castanhos. Lábios avantajados. Fortes traços latinos. A jovem que parecia ter sido esculpida pelos deuses vestia uma regata branca, uma calça jeans azul claro e coturnos pretos. Apesar de estar tremendo, o vento forte e gélido não parecia incomodá-la, pois ela continuava sentada em forma de índio num dos vários bancos do Central Park e a atenção permanecia fixa em seu livro.
O fato de estar sozinha também não a incomodava. Ela se divertia com seu livro enquanto eu a apreciava através da minha câmera. Fotografei-a por mais alguns instantes, até ela olhar para mim como se não estivesse gostando da minha atitude, e então parei. De qualquer forma, na cafeteria do outro lado da rua, um compromisso do qual eu não poderia faltar me esperava.
[...]
– Está aqui há muito tempo? – pergunto a jovem de pela morena clara, cabelos e olhos castanhos, lábios grossos e que parecia já estar impaciente – Eu sinto muito, Vero.
– Eu marquei com você as 15h00min, Laur. – ela diz pausadamente, como se estivesse implorando para que eu a entendesse – Olhe no seu relógio quantas horas são agora, por favor.
– 15h40min. – digo, de cabeça baixa, olhando para o relógio de pulso que eu sempre carregava comigo – Eu estava no Central Park fotografando e perdi a noção do tempo. Sinto muito.
– Você falar que estava naquele imenso parque bem ali não muda em nada. – ela aponta para o local enquanto o olha e, em seguida, toma um gole de seu café – Enfim, eu sou apenas uma intermediária, entende? Você não pode atrasar quando for encontrar com o chefe mesmo, ok?
– Claro. Entendo. – levanto o dedo indicador para que a garçonete venha até mim – Um café extraforte, por favor.
– Mais alguma coisa? – a mulher pergunta sorridente.
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Doce outono
FanfictionQuão perfeito um momento pode ser? Quão linda uma vista pode ser? Quão preparado você está para encontrar um outro alguém? Eu nunca soube responder estas perguntas, mas, ainda sim, nunca deixei de fazê-las. Sentada em uma cafeteria local, conver...