(Comédia romântica)
Lucy Hale é uma mulher em que tem sua vida planejada desde seus 6 anos. Ao auge de sua carreira como atriz, e com sua lista de vida quase completa é ai que falta aquela uma coisa. Se casar aos 24 anos. Com a ajuda de seu melhor a...
Naquele mesmo dia, sem que eu autorizasse nem nada, ele me carregou pro seu trabalho. Ele sabia quem eu era e mesmo assim me tratou como alguém normal, comum, monótona.
Collin havia me deixada sentada no fundo do restaurante.
Era estranho, pois com ele tudo era diferente de quando com Ian. Cada minuto que eu passava depois de o conhecer era calmo, esperançoso, me fazia acredita que poderia ser feliz.
Cooper nunca fez esforço nenhum parar soar diferente e me conquistar. Ele vinha quieto sem nenhum consentimento, e quando ia embora carregava uma parte de mim junto.
A primeira tatuagem dele que eu reparei foi uma do O pequeno Príncipe. Era um elefante dentro de uma cobra que para mim soava muito como um chapéu. Logo depois fui atraída para algumas mais sombrias. Por o menos para mim eram.
***
Olhei Collin sair de dentro do banheiro secando seu cabelo com uma toalha de sua irmã, rosa pink escrito "Hope" em branco. Estávamos juntos a dois ou mais meses. Ele parava de frente pra mim abotoando a calça, puxa o zíper e senta no chão me encarando enquanto sorria de ponta a ponta. Seus braços completamente fechados de tatuagem me chamaram a atenção, principalmente o "D-e-a-d" soletrado em quatro de seus dedos, com a dona morte logo acima
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─ O que significa? ─ Questionei na esperança de que não fosse grosso. Se tem algo que Collin não gostava de comentar era sobre seus desenhos corporais e a história de cada um deles. Se bem, que acredito eu, que uma aranha, um cavalo e os quatro elementos não são algo importante a serem concretizados eternamente no corpo de alguém.
─ Significam que a vida é muito mais valiosa quando diariamente lembrada que nunca se sabe quando vai ser seu último suspiro. ─ Ele encolhe os ombros lambendo os lábios secos em seguida, assim puxa a casca e volta a explicar. ─ Os animais representam tudo aquilo que é livre, os elementos o mundo que eu nunca vou poder possuir, as flores são a vida doce que eu nunca tive... ─ Ele engolhe as palavras quase ditas ao apontar pra tatuagem acima do cotovelo escrito "Good Bye". ─ E essa? ─ Adeus.
Foi ali, ao reparar nos braços dele que eu notei cicatrizes verticais em seus pulsos, quase tampadas por uma sereia. Collin só vivia porque um dia já morreu por dentro.
Esse foi o primeiro dos mil outros motivos que me levaram a amar o meu noivo.
