O CONCEITO FINITO DE DEUS

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A natureza de Deus é limitada.
O teísmo proclama que Deus é ilimitado no Seu poder e na Sua bondade. O finítimo acha isso incrível tendo em vista o mal persistente e difuso no mundo. Se Deus fosse todo-poderoso, poderia destruir o mal persistente e difuso no mundo. Se Deus fosse todo-poderoso, poderia destruir o mal, e se fosse de bondade infinita , Ele o destruiria mesmo. Mas visto que o mal não é destruído, Deus deve estar limitado no Seu poder e na Sua bondade. A crença em um Deus absolutamente poderoso não explica os males surdos ( irracionais) - o desperdício, a crueldade, e a injustiça no mundo natural, sem mencionar a falta de Deus na "desumanidade do homem para com seu próximo."

A luta com o mal.
De acordo com o deísmo finito, há um efeito salutar de entender que Deus é finito; dá-nos mais motivação par lutar contra o mal. Se, pois Deus fosse todo-poderoso e o resultado garantido de antemão, por que, pois, deveria eu lutar contra o mal um Deus absoluto poderá cuidar disto por conta própria, e o fará mesmo. Se, doutro,lado, o resultado depender de mim, é aquilo que faço realmente contar para a eternidade, logo, os limites de Deus fornecem as mais altas motivações para o serviço.
Há muitas maneiras de conceber a Deus. Do ponto de vista cristão, Deus é visto como criador é sustentador infinitamente poderoso e bom para o mundo. Criou o homem com ar-livre escolha e permitiu o mal para um bom propósito, ou seja: para finalmente derrotá-lo é assim galgar um bem maior.
O deísmo finito, seja monopólio ou bipolar , reduz Deus a uma criatura e não oferece nenhuma vitória certa sobre o mal. Logo, aquilo que o cristão conhece pela fé na revelação de Deus, que é a Bíblia, é confirmado pela razão humana.
Introdução À Filosofia - Uma perspectiva cristã, Geisler Normam e Feinberg Paul ISBN 85-275-0142-2

" Evidente fica e de sobremaneira é  sabido que o homem debita na conta de Deus suas mazelas e por outro lado pouco credita na mesma conta suas benesses, logo, Deus aparece como um grande cuidador das atitudes e maneiras de vida dos homens.
Um Deus onipresente e onipotentemente permitiria que crianças fossem sacrificadas em crimes, guerras e doenças? Um Deus com plenos poderes para decidir e cuidar de todas as criaturas deixaria mortes por doenças, guerras, paixões ocorressem?
Deus não é a resposta para as mazelas dos habitantes na terra mas sim seu orientador espiritual, mostra o caminho, ilumina o pensar e decidir, mas não pode ser responsável pelo mal pensar e agir, essa tarefa cabe aos homens executa-las dentro dos preceitos do bem viver comum, enfim, o livre arbítrio.
Deus não cuida mas sim ensina, ao homem cabe saber aplicar os ensinamentos do espírito e das letras, logo, Deus é finito em cada Ser vivo, pois somos a sua imagem e semelhança.
Alfklein, Balneário Piçarras, SC em 21 de Abril de 2017

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