Eu amo tanto ele! Só o quero dentro de mim. É pedir muito?
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Hoje acordei e fui me arrumar, para mais um dia de trabalho. Todos os dias são patéticos, mas quando ele esta lá, vira o melhor dia da vida.
Por isso eu odeio quinta feira, seu dia de folga. Sexta também, porque é o meu dia de folga.
Não sei porque e como criei coragem de começar a "falar" com ele, mas eu simplesmente fiz.
O que eu estou fazendo é certo? Não.
Mas eu gosto? Claro.
É o melhor que eu tenho para fazer.
Para passar o tempo.
Pra conseguir falar com ele.
Eu o amo tanto.
Sou capaz de fazer qualquer coisa pra pelo menos ouvir um "oi" sair de sua boca.
Literalmente: TUDO
Eu o quero dentro de mim.
Depois de refletir e pensar um monte, minha colega de quarto (na verdade "colega de casa"), Hae Yura, minha cunhada, me acordou desses pensamentos.
Ela sabe que eu gosto do Taehyung, meu lindo colega de trabalho.
Ela namora meu irmão, Lee Jonghyun, um ator e guitarrista super famoso, a mais ou menos 3 anos.
Eles são um casal perfeito.
Gostaria de ser assim também.
Só falta o Taehyung querer também.
Pego minha roupa e vou para o banheiro tomar um delicioso banho de banheira.
Coloco a roupa e olho no espelho.
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Nada mal.
Pego minha bolsa e uma torrada que Yura havia preparado para mim.
Saio correndo de casa, passei numa cafeteria e peguei um capuccino, e então fui atrás de um táxi. Estou totalmente atrasada.
Entro no primeiro táxi que parou, disse o destino da empresa, a Samsung, a maior em produção de celulares aqui na Coréia, obviamente, por ser nomeada no mundo todo.
É dirigida pela minha família. Sim. Meu pai é o dono. Lee Kun-Hee.
Ele casou-se com uma americana, com quem está casado até hoje. Ela ajuda na coordenação da empresa. Eu não puxei muito meu pai, e sim minha mãe.
Claro que para disfarçar, falei para Tae da promoção e tal, mas era mentira, claro.
Porque eu não tenho casa própria e divido um triplex com minha cunhada?
Porque eu quero um pouco de companhia.
Nem meu irmão, nem meus pais, nem ninguém tem tempo para mim. Só Yura.
Se eu contasse para Tae quem sou eu, meu pai poderia me matar ou matar Taehyung.
Por isso não mantenho tanto contato com ele. O meu próprio pai.
Ele quer que eu seja responsável, devido a empresa estar em minhas costas (meu irmão não quer assumir, daí só sobrou eu pra fazer isso), eu tenho que ser uma garota independente e responsável.
Mas eu não quero.
Eu não quero ser responsável pela unidade em Seul, nem por suas filiais no mundo todo.
Eu não quero essa vida, onde eu não vou ter um pingo de liberdade.
Eu não quero me tornar igual meu pai, preso e longe de seus amigos por causa do trabalho. Ele não descansa um segundo.
Saio do táxi e para minha surpresa eu chego junto com Taehyung.
Não pude deixar de reparar em sua roupa. Ele está maravilhoso como sempre.
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Quando ele olha para mim, viro minha cabeça para o lado contrário.
Seria estranho se ele visse que estava observando cada passo seu.
Chegando a porta da empresa, como sempre fazemos (quando me vê) ele me cumprimenta com um aperto de mãos.
Kim Taehyung: Olá Lee Minah.
Minah: Olá Kim Taehyung. Como vai?
Taehyung: Bem, e você?
Minah: Bem.
Sorrio para ele e então o mesmo corresponde. Adentramos a empresa e cada um foi para o seu setor.
Nossas conversas pessoalmente não passam disso. Mas por mensagem.... Vão longe!
Meu setor é o executivo e o dele é de gestão de pessoas.
( N.A:
Setor executivo: Composto por diretores, gerentes e supervisores que transmitem aos colaboradores os planos dos superiores, coordenando as ações e orientando-os.
Setor de gestão de pessoas: responsável pelo recrutamento, seleção, contratação e treinamento dos colaboradores. Também trabalha a melhoria das relações internas e o crescimento do funcionário)
Trabalho no 20° andar e ele no 14°. Tem vezes que eu passo por lá, mas não faço frequentemente.
Não posso vê-lo todos os dias.
O que eu realmente gostaria de fazer.
Eu não sou fã de trabalhar, além do meu ser extremamente fácil, eu não gosto de passar metade do meu dia numa empresa, sendo que poderia fazer outras coisas nesse tempo.
