Enganada

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 Sai do quarto e fechei a porta, caminhei pelo imenso corredor e então me encostei na parede, olhei pra cima, respirei fundo e deslizei ate me sentar.

— Merda, por que comigo? Eu quero, mas... mas... Ah – Resmunguei abaixando minha cabeça.

— Mel? – Eu ouvi uma voz me chamar, olhei pro lado e vi Sol caminhando em minha direção.

— Oi Mel. – Sorri, secando as lágrimas dos meus olhos.

— Oque foi? – Ela perguntou se ajoelhando ao meu lado e colocando uma das mãos em meu ombro.

— Nada maninha, eu só...só estava lembrando dos nossos pais, e de como Justin, digo, o senhor Drew foi generoso com a gente... – Menti

— Ah, sim... – Ela disse se levantando. – Aqui tem uma Piscina enorme, ela é linda, e Justin disse que poderíamos nadar nela a hora que a gente quiser.

— E oque você está esperando, vá nadar maninha.

— Eu estava indo lá agora, eu ia chamar você e o Justin antes. – Ela respondeu com um sorriso no rosto.

— Eu não acho que seja... – Contrariei ela, então ouvi um barulho de porta abrindo, era o Justin, ele estava com uma sunga box preta, que apertava seu membro deixando ele marcado, e com uma toalha em seus braços.

Confesso que aquilo me exitou muito, meu Deus, que homem... Nunca avia visto algo parecido (okay que eu sou virgem, e o único pênis que eu vi foi o de meu pai e o de Justin...detalhes a parte) ele era lindo, tipo um Deus Grego só que na terra.

— Oque estamos esperando Sol? Você não quer nad...– Ele disse olhando para Sol e então olhou pra mim, ficamos quietos por uns segundos e então ele forçou um sorriso e caminhou ate mim.

— Eu estava indo pro meu quarto, quando encontrei a Mel chorando e... – Eu encarei Sol, que não percebeu os mil sinais de "cala a boca desgraça" que eu fiz, ela parou de falar, olhou nos meus olhos e então olhou para a porta de seu quarto.– Eu acho melhor eu ir me trocar.

Sol saiu correndo e entrou em seu quarto, me deixando em uma situação MUITO constrangedora com Justin, ela precisava mesmo falar que eu estava chorando?

Ele ficou me encarando, com um sorriso no rosto, era a mistura de um sorriso malicioso com um sorriso irônico e arrogante, o sorriso dele falava "você estava chorando por que nos não transamos?", me senti uma estúpida, uma trouxa e uma otária, não sabia oque fazer nem o que falar, mas o olhar dele estava me irritando, aquele silencio me incomodava, e então o encarei também, ele soltou uma leve risada e cruzou os braços.

— O que foi? Parece que nunca viu alguém chorando antes. – Perguntei me levantando.

— Desculpe senhora insegurança – Ele riu e se aproximou de mim, ficando bem na minha frente.

— Não sou insegura. – Afirmei me aproximando na parede.

— Não? – Ele disse se aproximando mais ainda, eu dei um passo para trás, que fez com que eu me encostasse na parede.

— Não. – Respondi e então engoli a seco.

Ele se aproximou mais ainda, colando o seu corpo ao meu, ele colocou minha mão em seu abdômen, e então colocou uma mão em minha nuca, e a outra na minha barriga por dentro da blusa.

— Então você importaria se eu te beijasse? – Ele sussurrou em meu ouvido, e então começou a beijar meu pescoço.

— Sim – Respondi com dificuldade – Mas não é por insegurança, é questão de valor e orgulho.

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