Capítulo IV

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Consultório de Victoriano 

Victoriano: Então você veio para nossa reunião doutora.

Ela o agarra e o beija de surpresa,suas línguas travam uma batalha por espaço de forma selvagem,seus corpos se chocam,ele aperta as curvas do corpo dela com fome de desejo,encaminha ela de costas para a mesa e a suspende sem parar de beijar,enquanto sua mão vai de encontro a coxa apertando forte... quando mais uma vez é interrompido...

X: Mais o que está acontecendo aqui?

Continua...

Victoriano: Calma,não é nada disso que você está pensando. Nós estavamos...

X: Eu não sou cega Victoriano,sei muito bem o que se passa aqui.

Débora: Desculpa Inês,isso não irá se repetir.

Inês: Vocês deviam dá exemplo de conduta,ou pelo menos trancar a porta.

Débora: Desculpa! Eu realmente estou muito envergonhada Inês.

Victoriano: Não parecia alguns segundos atrás.

Juntas: Victoriano! -o repreendem-

Inês: Bom! Volto quando estiverem mais compostos, ou prefere dá por encerrada a nossa reunião Victoriano?

Victoriano: Não! Débora meu amor,preciso retomar uma reunião pendente com Inês. Incomoda-se de terminarmos essa outra reunião mais tarde ou amanhã caso tenha plantão hoje?

Débora: Claro que não meu amor,essa outra reunião pode esperar. Bom,então deixo vocês á vontade. Meu amor nos vemos mais tarde sim? -ele concorda com a cabeça,lhe oferta um selinho e a acompanha até a saída,trancando a porta-

Victoriano: Então agora somos nós,nossa reunião Inês.

Inês: Não tem vergonha na cara? Me cobra profissionalismo,diz que roubo cirurgias dos meus médicos e me acusa de negligenciar meu departamento,enquanto dá reunião com Débora aqui dentro?

Victoriano: Sempre me reuno com meus médicos Inês,assim como fiz com Débora e como sempre fiz com você. -disse malaciosamente-

Inês: Indecente!

Victoriano: O que Inês? Irá comporta-se como puritana agora? Te lembro que sempre fazíamos esse tipo de reuniões  a portas fechadas aqui no meu escritório ou no seu e não lembro de vê-la reclamar,ao contrário você me cobrava reuniões.

Inês: Indecente! Por favor Victoriano! Vamos ao que interessa.

Victoriano: Quer saber realmente o que me interessa? Você Inês! Você me interessa.

Inês: Por favor! Victoriano! Eu não estou disposta para sua pouca vergonha, se atenha a pauta da reunião.

Victoriano: Oh Sim! A pauta seria: o que a encomodou tanto ao vê a reunião entre mim e Débora? Te faz recordar velhos tempos?

Inês: Indecente...

Victoriano: Indecente,Indecente... você gostava das indecências que fazíamos,não gostava Inês?

Inês: Victoriano...

Ele a grudou ao seu corpo,cheirou o seu pescoço a fazendo fechar os olhos já inconsciente de seus atos,ele sempre teve o poder de sedução sobre ela,o mais simples toque a fazia tremer dos pés a cabeça. Ele seguiu beijando o pescoço até os lábios,os tomando para si com a saudade que tinha dos doces e macios lábios de Inês. E por meio desse arroubo em seus lábios que ela involuntariamente foi guiada até o sofá do consultório,ele a deitou ali e passou a mão sobres as curvas de seu corpo,acariciando a pele até a coxa embaixo da saia sentindo-a macia apertou forte,ela pronuciava gemidos que quase não se escutava embriagada pelo beijos e toques,e assim ela acariciava braços e costas dele,quando já sem ar...

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