Faz MUITO tempo que não escrevo aqui, mas como ja disse: só vou escrever quando acontecer alguma coisa que valha a pena acontecer na minha vida. E ela até uns dias atras estava mais parada que as musicas da Lana Del Rey (só brincadeira, amo a Lana, não vão meter processo en porra). Pra compensar esse tempo todo, esse capítulo vai ser extenso.
Vamos falar de hate. Eu recebo mais hate sem motivo que a Selena Gomez. Na verdade não é bem sem motivo, é inveja o nome desse hate. Como se eu fosse digna de inveja né ksks, então digamos que é sem motivo mesmo. As meninas falam mal de mim pelas costas, fazem a rodinha do hate pra Gabi. E o que elas falam? Realmente não sei. Elas devem inventar varias merdas e ficar falando entre si, porque até hoje NINGUÉM veio falar mal de MIM na MINHA cara. Foda né. Tem gente que tem coragem.
Folgada? Sou às vezes.
Exibida? Já fui muito quando criança, agora não mais. Era só quando minha mãe me arrumava, porque eu ia parecendo uma boneca pra escola. Hoje em dia nem penteio o cabelo.
Ryca? O pessoal só acha que eu sou, mas de verdade não sou, nunca fui. Um dia serei. Eu só sou mão de vaca.
Os professores babam meu ovo? Desculpa não foi eu que pedi. Eu nem gosto de ser tratada diferente. Eu só faço as provas e me dou bem. Sou inteligente. Inteligente em colar porque né.
E por aí vai a lista de xingamentos.Mas então, nesse lindo ano de 2017 o hate diminuiu, mas ainda existe. Primeiro vou contar como diminuiu, depois porque ainda continua e, pelo jeito, vai continuar para sempre.
TODAS as meninas da minha sala me odiavam. Tem umas que eu nunca nem troquei mais de um "tem lição pra amanhã?" e as mina queriam que eu morresse. Motivo? Devo ter feito alguma coisa pra elas que não lembro, coisa inútil de criança e elas ficam remoendo isso ou nunca nem fiz nada e elas só me odiavam porque era a modinha do momento.
Estávamos todo mundo na sala de aula em uma quarta-feira com as carteiras posicionadas em U na aula de educação física. As meninas de um lado e os meninos de outro. Como toda sala existem as panelas. Naquele dia, a menina da panela das vai-com-as-outras, Mariana, faltou, aí as próprias "amigas" começaram a falar mal (Mariana é uma das que me odeia), eu sendo como sou, odeio falsidade, então eu disse "por que vocês não fazem um grupo no whatsapp e falam tudo o que tem que falar pra ela ao em vez de ficar de falsidade?". Pediram pra eu fazer e colocar todas as meninas da sala. Beleza eu fiz, mas não tinha colocado a Mariana ainda. Pensei melhor. Ia dar merda porque (a) minha sala não tem um histórico muito bom com grupos em redes sociais feitas para falar de outra pessoa e (b) a Mariana é aquele tipo de menina cheia de frescura que qualquer coisa faz barraco e se deixar fala com o presidente porque chamaram ela de chata. Aí, esse grupo virou a "hora da verdade", um grupo feito para todas as meninas da sala (bom, quase todas. As Marianas que me odeiam e a escrava de uma delas não foram colocadas porque ia dar merda. Pessoal tem muito o que criticar sobre elas, ia dar uma bíblia em audio.) falarem o que acham uma da outra para acabar com essa rivalidade idiota dentro da sala. Funcionou. A gente acabou com tudo e no final descobrimos que a gente se odiava por coisa inútil. "Te acho exibida" "Seu cabelo é feio" "Você é chata" "Realmente não sei porque não gosto de você" "nunca nem falei com você". Essas coisas
Ai ficou tudo mais lindo, mais unido. Da até uma coisa olhar pra todo mundo se dando bem agora. Nos juntamos pra falar mal de outras salas e não da nossa própria. Eu até antes desse dia não sabia porque me odiavam sem motivo. E aí descobri que realmente era sem motivo. Umas duas ou tres confessaram que era só inveja mas já passou, afinal eu não tenho nada pra ser invejado. Sério. Se o pessoal soubesse o que realmente acontece comigo, iam se afastar por medo, não por ódio.Agora vamos a parte do hate que ainda continua. Primeiro com a Mariana nº 1, a que não tem escrava. Ela hora gosta de mim, hora odeia. Mais gosta do que odeia. Difícil de explicar. Essa daí eu tenho certeza absoluta que me odeia por inveja, não sei se eu ja contei aqui, mas quando criança eu era um amor de menina e sei lá, o pessoal gostava de mim e eu realmente tinha uma atenção a mais. Ela sempre quis meu lugar. Conseguiu? Nãokkkk. Por isso o ódio. Eu também não gosto dela porque ela alem de bem infantil é chata para um caralho e o pessoal da sala também não vai muito com a cara dela. A gente só suporta.
Nem pra brigar ela serve.A Mariana nº 2 é aquela que eu contei no capítulo das amizades. Eu fiz ela tomar muito no cu. Perdeu amiga, nunca teve nada que queria enquanto eu tava só crescendo. A gente tinha meio que uma competição interna. Sempre uma tinha que ser melhor que a outra. As vezes eu era melhor sem querer, juro. Outras vezes era só pra irritar mesmo. Ela é falsa e eu nunca gostei dela. Mas nesse mês de junho alguma coisa muito estranha aconteceu e ela estava legal, por mais incrível que pareça. Sério. Ela estava suportável. Conversava comigo de boa sem sair patada. Sem aumentar a voz. Acho que a mente dela finalmente evoluiu. A gente parou de tentar ser melhor que a outra (bom, eu ja tinha parado a um tempão, mas enfim). Acho que ela até percebeu que agora eu sou legal e se arrependeu de não ter me convidado pra festa dela (que deu meio errado, mas conto depois).
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Mentira, vou contar agora.
Como já citado acima, a gente nunca se gostou. Eu ia fazer uma festa de aniversário também e só ia convida-la se ela me convidasse porque ela é uma semana mais velha que eu, mas no fim eu desisti da festa, perdi a vontade. Ela fez. Convidou todo mundo, inclusive meus melhores amigos, mas não me convidou. Eu fiquei triste? Sinceramente não, porque eu não ia, tinha um role no dia da festa. Mas minha melhor amiga Bruna foi uma das 15 dela. Ela escolheu 15 meninas pra dançar funk na festa e elas ficaram parecendo pau duro, sem sincronia. (Eu vi um video rs). A própria Bruna odiou. Aliás, a Bru já estava por um fio de esganar a Mariana porque como a festa era dela, ela queria tudo do jeito DELA. Não podia nem usar salto, porque ela queria ser a melhor, o destaque. Aposto que tinha a cara dela em cada metro do salão. E a Bru é meio rebelde. Ela ignorou totalmente o que a aniversariante disse e foi como quis. Por isso eu amo essa garota. Fora isso e o fato de a luz ficar caindo toda hora segundo meus amigos convidados, a decoração tava mais ou menos pelo pouco que eu vi nas fotos, o vestido dela estava bem bonito (só o dela porque o das dançarinas parecia só um tecido preto amarrado com um pano branco). Me disseram também que ela deu piti no meio da festa por causa de um vídeo em homenagem ao primo dela que faleceu uns dias antes da festa. Ele ia ser o principe dela. E também porque a mãe dela fez um discurso que ela não autorizou. Foi antipática e ficou só beijando o namorado de outro estado que veio só pra vê-la. Não foi um evento icônico.
Mas a festa foi dela né. Eu em momento algum desejei que tudo desse errado, longe de mim. Mas confesso que fiquei com uma ponta de felicidade e vingança por ela não ter me convidado.Bom, voltando ao presente, se foi falsidade essa última semana de aula antes das férias de julho que ela foi legal, não sei. Espero que não, porque por baixo de toda essa chatice dela existe alguém que da pra aguentar.
Mentira, ela sempre vai ser insuportável. A voz dela irrita e todo mundo concorda com esse fato. Tem muitas outras histórias envolvendo nossas tretas, de gritos até tapas. Conto outra hora. Prometo.
E ah, esses hates que eu contei é só do pessoal da minha sala. O ódio gratuito que eu recebo vai muito além disso. Aposto que pessoas que eu nem sei da existência me odeiam, mas eu realmente não ligo, porque enquanto eles me odeiam eu to cada dia mais fabulosa.
Beijos, Regina George.
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The Truth about Trevosa
Non-FictionOk. Isso não é nem uma história comovente, biografia, fanfic, ou os caramba que tem por aí. É como se fosse um "diário" onde eu vou contar histórias vividas por mim que eu não conto pra quase ninguém porque ninguém que me conhece pessoalmente precis...