SIM! você leu certo. Eu voltei. Fiquei esse tempo todo sem escrever por vários motivos tipo: não tinha tempo, a escola, sem histórias para contar e o pior deles: a preguiça.
Mas agora, podem comemorar, estou oficialmente de férias e vou voltar a escrever sempre que o tédio bater.A próxima história é nova. Aconteceu essa semana mesmo. Confesso que estou com receio de contar isso porque é uma história ridícula e no fundo do meu coração eu gostaria de guarda-la só pra mim. Mas eu não consigo.
Antes de contar, aqui vai um aviso para uma pessoa em particular: Pedro, por favor, pela nossa amizade e por tudo que é mais sagrado, não me julgue pelo o que eu vou contar agora e NUNCA mas NUNCA na sua vida conte isso pra alguém. Eu me arrependo amargamente disso mas infelizmente vou ter que carregar este fardo para o resto da minha vida miserável. Piadas internas entre nós pode. Mas fora isso, leve esta história para o túmulo.
Beleza, sem mais enrolações, aqui vai: Meu Primeiríssimo Beijo de Língua.
Como todo mundo que conhece meu verdadeiro eu sabe, eu era bvl. Era. essa palavra muda tudo. (sim, bvl pq bv eu já perdi faz tempo)
"Mas como foi Gabi?" vocês devem estar se perguntando. Bom, foi ruim. Acho que todo o primeiro beijo é ruim. Para vocês entenderem o porque temos que voltar uns tempos antes desse acontecimento.
Tem um menino na minha sala que acho que desde quando ele nasceu tem crush por mim. Eu não gosto dele, é bom deixar isso claro. Esse menino, vamos chamar de N para ficar mais organizado mais pra frente, ficava enchendo meu saco 366 dias do ano pra eu ficar com ele. Mas isso não rolou e nunca nem vai rolar. Pelo menos eu pensava assim.
Um dos amigos dele começou a se aproximar de mim (não lembro o motivo) e também começou a me crushar. Vamos chama-lo de K.
"Nossa Gabi, todo mundo quer ficar com você. Tu deve ser maravilhosa." Errado.
Enfim, em uma bela noite de domingo que eu estava na igreja adorando a Deus (mentira, eu estava na salinha das crianças comendo salgadinho), toda acabada vendo meus contatos no WhatsApp quando percebi que K tinha mudado a foto de perfil para uma pior que a anterior que era ele com efeito de cachorro bosta do SnapChat. Decidi encher o saco dele e o chamei pra conversar. FOI A PIOR COISA QUE EU JA FIZ NA MINHA VIDA INTEIRA.
Depois de eu puxar a conversa, para irritar e fazer comentários idiotas sobre a foto, ele achou que tinha uma chance e queria ficar conversando a noite inteira. Se eu demorasse um minuto para responder ele já me ligava desesperadamente pra eu falar alguma coisa logo. Pessoal, recadinho: NUNCA NA SUA VIDA FAÇAM ISSO. NUNCA.
Ele me ligou a primeira vez e eu atendi, mas desliguei rápido porque eu ainda estava na igreja. Disse que quando eu chegasse em casa eu falaria com ele.
Eu demorei para chamar porque realmente não estava mais afim de conversar. Eu já tinha zoado com a cara dele.
Mas ele me ligou de novo e de novo, até que eu atendi. Eu não ia puxar assunto. E ele também é um merda conversando. A gente ficou meia hora falando nada, aí eu desliguei.
Ele me mandou outra mensagem. Coloquei o celular no silencioso e fui fazer minhas coisas. Quando eu fui ver ELE TINHA ME LIGADO MAIS DE 15 VEZES. Então eu respondi de novo para ver se ele parava com a palhaçada.
Não sei como ou porque o assunto chegou em namoro. Ele queria ficar comigo.
Eu disse que terça-feira, na festa da escola eu responderia se ficaria com ele ou não, mas ele queria a resposta imediatamente. Ficava falando que não ia conseguir dormir sem a resposta e que se eu dissesse não ele ia ficar na bad, mas eu tava tipo foda-se. Parei de responder de uma vez depois do cu doce dele e decidi que ele era um chato do caralho, criança que não tinha nem saído das fraldas. Babaca. Fui dormir tranquilamente depois e no dia seguinte ele mandou mensagem de novo mas eu ignorei.Na terça eu não queria nem olhar na cara do K. Fiquei conversando e jogando UNO com a Bruna, minha amiga solteira e parceira da escola (guardem esse nome, ela vai aparecer mais vezes) e o K ficava toda hora rondando a gente. Eu contei o que aconteceu para a Bruna, mostrei a conversa e o menino chato lá, sempre em volta. Se o sinal para a gente sair da sala não tivesse tocado eu ia mandar ele tomar bem fundo no cu, já estava cansada dele.
No intervalo, eu estava com uma orelha e um rabo de gato porque a gente ia fazer um trote e ia todo mundo fantasiado para escola porque era o último dia e ia ter uns brinquedos, tipo cama elástica, futebol de sabão e uma festa. Eu tinha levado essas coisas de gato como reserva porque eu queria mesmo ir de fada. Toda produzida. Mas acabou que não deu certo porque a diretora descobriu e acabou com a brincadeira. Eu queria causar então estava de gato e a Bruna de rato.
Enquanto eu estava na cama elástica, uns amigos do K, incluindo o N, foram falar com a Bruna sobre mim e ela disse que o K era um babaca sem iniciativa e que lógico que eu não queria ficar com ele. Ela tinha razão, eu sempre soube que a resposta seria não porque eu não gostava dele. Ele era mongo e não fazia meu tipo. Não fico com gente mais nova, desculpa sociedade.
O K ficou puto da vida e falou para os amigos dele virem falar comigo, para tentar me convencer, mas quando eu decido uma coisa nada nem ninguém me faz mudar de idéia. Eles encheram tanto meu saco que quando o N veio falar comigo eu chamei ele num canto isolado e dei o maior beijao nele. FOI... UMA... BOSTA. Não porque eu nunca tinha beijado, eu ja quase beijei uma vez mas fiquei com um cagasso da minha mãe aparecer e corri do menino.
Foi uma bosta porque ele queria enfiar a língua na minha garganta e eu estava morrendo de medo da professora aparecer (muito minha amiga a professora sz, mas ela não ia acreditar se visse eu fazendo aquilo. Ela sabe que eu posso mais) ou sei la. Eu estava nervosa, mas não por causa do beijo.
Quando o beijo começou e ele colocou a língua na minha garganta eu me afastei e gritei "CREDO VIADO". Mas ele me puxou e me beijou mais uma vez. Agora meus queridos leitores, imaginem a cena. Eu, com uma orelha e um rabo de gato beijando um menino menor que eu que tem cara de criança.
Depois que eu empurrei o N pela segunda vez, eu disse "pronto, já deu né. Agora vai lá contar para o K que eu realmente não quero nada daquele besta sem iniciativa." E ele foi. Ele não sabia que eu nunca tinha colocado minha língua na boca de outra pessoa, ninguém além das minhas amigas sabem, e acho que ele não percebeu porque, modéstia a parte, eu beijei bem para o caralho.
No fim, o K não veio mais encher meu saco, o N, como já esperado, veio conversar comigo querendo ficar de novo mas eu mandei ele pra pqp e disse que ele estava parecendo uma menina melosa. Foi só um beijo, não significa que eu quero alguma coisa com ele. Eu realmente não quero nada com ele. Quero com uma outra pessoa mas essa história fica para outro dia. E eu, fiquei arrependida, deveria ter me guardado, mas como aconteceu, vou partir para o meu próximo item da lista "faça antes da faculdade" que é beijar uma garota. Quem será a felizarda? Bom, se eu realmente fizer isso, prometo que conto tudinho.
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The Truth about Trevosa
Non-FictionOk. Isso não é nem uma história comovente, biografia, fanfic, ou os caramba que tem por aí. É como se fosse um "diário" onde eu vou contar histórias vividas por mim que eu não conto pra quase ninguém porque ninguém que me conhece pessoalmente precis...