O Poder Mágico do Amor

Neal?

Regina estava completamente arrasada. Ela não conseguia se conformar com essa atitude de Emma. Como ela pôde por um simples instante duvidar do meu imenso amor por ela? Será que ela não vê que desde que a conheci me dedico exclusivamente a nossa futura família? Eu sei que ela teve uma infância difícil, conturbada e cheias de abandono, mas isso ficou no passado. Será que ela não percebe que nunca mais passará por toda essa solidão novamente? Será que terei que pedi-la em casamento agora ou comprar um lindo anel de ouro com brilhantes para ela começar a entender que nosso amor é eterno? Eu sei que ela é inteligente, mas como pode ser tão cega e não ver esse lindo sentimento que tenho por ela?" Regina fez cara brava e bateu suas mãos no volante.

Emma quem estava quieta o tempo todo e perdida em pensamentos, levou um pequeno susto e toda sem graça resolveu se desculpar novamente. "Regina? Você tem alguma coisa? Está se sentindo mal? O bebê está bem? Eu sinto muito se te magoei, ou te deixei nervosa. Eu não deveria ter dito nada. Desculpa. Eu não quis te ofender, muito menos te magoar!". Emma disse sincera. Ela quis dar um abraço em Regina, mas não sabia se isso era um bom momento.

"Primeiro lugar é claro que você deveria ter dito o que está sentindo sim. Somos namoradas, amantes, amigas, companheiras e devemos dividir tudo o que sentimos e queremos. Eu não sou uma pessoa qualquer em sua vida Em. Eu sou sua mulher. E é comigo que você tem passagem livre para desabafar e dividir suas coisas. Segundo lugar: Eu sei que você não quis me magoar e nem me ofender, mas infelizmente isso acontece quando você não deixa eu chegar em seu coração. Você está afim de me abraçar e não me abraçou. Por que? Eu posso estar magoada, ferida, chateada e etc, mas o grande amor da minha vida que é você teve vontade de ter um contato comigo e não teve. Você é minha cinderela e sou sua princesa encantada, seu final feliz. Nem que seja a última coisa que eu faça, mas te provarei que o meu amor por você é eterno e verdadeiro". Regina foi cortada por Emma quem a abraçou e deu um beijo na bochecha, mas logo voltou para o seu lugar.

Regina parou o carro em frente a casa de Emma e a olhou dentro dos olhos, tentando passar tudo aquilo que sentia por outra mulher.

"Obrigada por tudo, Gina. Você vai entrar comigo não é? Então se você estiver bem e pronta podemos ir". Emma decidiu confirmar antes de fazer mais uma coisa errada e estragar de vez o relacionamento dela.

"De nada amor. É claro que vou entrar com você, mas antes a gente podia namorar mais um pouco né?" Regina piscou maliciosamente e Emma ficou um camarão.

Emma chegou mais perto e Regina a abraçou com força antes de beijá-la cheia de paixão e desejo. Elas se beijaram por alguns minutos e quando ambas tiveram que parar para respirar a loira levou uma mão ao ventre da morena.

'Nem acredito que há uma vida aqui dentro e foi gerada por mim'. Emma deu um sorriso feliz.

"Ela é nossa filha Em. E pelo jeito está gostando do toque da mãe dela. Estou sentindo uma sensação boa de pertencer a alguém, a vocês duas"... Regina estava com os olhos cheios de lágrimas.

Elas saíram depois de algumas trocas de olhares e ao entrar no restaurante, Emma se surpreendeu ao ver o lugar cheio.

Mary e Cora viu elas entrando e notou algumas coisas: Emma estava se sentindo culpada. Elas brigaram. Regina estava irritada, mas tentando se controlar. Uma bomba relógio a ponto de explodir.

"O que você acha que aconteceu com elas?" Mary perguntou para a namorada.

"Conhecendo Emma como a conheço, sei que começou por algum comentário onde ela não estava se sentindo merecedora dessas novas mudanças na vida dela. O nível de insegurança dela é máster. Assim como o medo de ser abandonada novamente. Como se isso fosse possível". Cora bufou e tentou disfarçar quando viu as duas caminhando em direção a elas.