| II | Cinco anos depois

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Emma passou vários dias seguidos indo ao estábulo a espera de Killian. Mas ele nunca apareceu, e dias e dias se passavam e nada. Ela ficava intrigada, tentando descobrir o porque. Se havia acontecido algo de ruim com ele, se ele tinha desistido dela, se aquele dia não passara de uma aventura adolescente qualquer, ou se simplesmente não significou nada pra ele. Ela foi varias vezes na vila a sua procura, andando pelos lugares que passaram juntos e sempre que possível no belo lugar com a cachoeira, as árvores frutíferas e o pé de amora, onde recordava ter dado seu primeiro beijo de amor. O lugar que, assim como era muito especial para ele, também havia se tornado para ela. Porém, não havia nenhum sinal de seu amado. Emma ficara um ano inteiro a sua espera, até que era doloroso demais imaginar os motivos de Killian para tê-la abandonado e desistiu, tentando continuar vida.

Logo se passaram cinco anos desde que ela o havia conhecido, e de vez em quando, apesar de tentar desesperadamente ignorar, se pegava pensando nele.

Ela fora prometida por seus pais a se casar com um príncipe de um reino vizinho. O príncipe Baelfaire, destinado a ser rei e continuar a sucessão do trono do pai. Um jovem bonito e inteligente, mas, no entanto, um pouco frio e sério de mais para a opinião de Emma. O pai dele, Rumplestiltskin, era um rei muito fechado e sério, porém, sempre quis o melhor para seu filho. Sua mãe, Milah, era uma rainha doce e gentil, um sonho de sogra para qualquer mulher. Ela era muito amiga de Branca de Neve, mãe de Emma, por isso sempre planejaram que os dois ficassem juntos no futuro. Eles se conheciam desde crianças, apesar de nunca serem muito próximos como amigos. Apenas se cumprimentavam quando passavam perto de um ou de outro.

Um dia, o pai de Emma, o Rei David, estava em sua sala de mapas com o embaixador do reino da Costa Leste com quem ele fazia negócios. Emma estava na Biblioteca lendo livros sobre aventura, ela amava principalmente as historias que contavam sobre o mar, sobre como era navegar e sentir a brisa em seu rosto. Navegar pelos mares sempre foi o sonho de Emma, mas infelizmente, seus pais nunca a levaram para as viagens de negócio nas quais iam de navio.

David estava conversando com o embaixador quando derrepende sentiu um mal estar. Uma fraqueza repentina que o fez desmaiar. Logo, todos ouviram sobre o ocorrido e foram socorre-lo. Após o desmaio ele foi levado aos seus aposentos e chamaram um que atendia a familia real. Logo o medico deu seu diagnostico. Além de estar com sua pressão alta devido ao extress o medico descobriu que ele estava com pneumonia. Pois à uma semana atras havia chovido muito . Uma chuva que havia causado alagamentos em varias partes o seu reino. E ele saiu junto com seus cavaleiros para ajudar as pessoas de vilas que estavam sendo prejudicadas pelo alagamento. Ele foi às vilas socorrer as pessoas e varias delas sairam com suas carroças e todos ficaram no gigantesco salão de festa do castelo se abrigando por dois dias até que o solo ja tivesse absorvido a agua. Mais ele havia pegado muita chuva e ficado muito tempo com sua roupa molhada, e isso acabou causando uma gripe que estava durando dias. Snow insistiu varias vezes para ele ir ao medico porem ele dizia que estava bem e que nao tinha tempo para isso. Entao sua saude acabou se agravando e ele acabou ficando muito doente.

Emma e Snow foram ao seu quarto e nisso ele havia acordado.
Snow disse:
- Querido! você esta se sentindo melhor?

- Sim nao se preocupe. Mais, onde esta o homem quem eu estava fazendo negocios?

Emma fala indginada:
- pai! Voce acaba de desmaiar e esta pensando em seus negocios? Descança um pouco. Esquece dos negocios por um instante!

E Snow acrescenta:
- Emma tem razão querido! Você está muito doente. O médico da família real recomendou que não se levantasse em hipótese alguma. Que ficasse em repouso e tomando suas medicações. Pois pneumonia é muito grave.

- eu nao posso ficar aqui parado em quanto os meus negocios vao por agua a baixo !! Era pra mim fazer a viagem ao Reino da costa leste em tres dias !! Se não nosso reino e o deles será prejudicado.

- entendo querido. Mas não pode se levantar. Prefiro falir ao ter que te perder. Porque não manda um representante em seu lugar?

- Eles não aceitariam. Teria que ser alguém da realeza para eles terem certeza de que o acordo estará feito com seriedade.

Derrepenta Emma para e pensa. E logo em seguida diz:
- E se eu fosse em seu lugar pai ?

Seus pais olharam para seu rosto com uma expressao de espanto. E ela continua:
- Sim pai. É isso mesmo. Eu sou da realeza, sempre estou informada dos negócios que você faz. Tenho certeza de que eu posso fazer isso !!- fala ela com determinação.

- Emma... eu jamais deixaria uma responsabilidade desse tamanho em suas costas ! Isso não é sua obrigação.

- Mas como um dia vou me casar e ser rainha acho que já está na hora de começar a aprender lidar com novas responsabilidades.

- o que você quer dizer com isso filha?- perguntou Snow.

- Espero que eu não me arrependa de dizer isso, mas, eu aceito me casar com Baelfaiere e assumir o trono.

Os pais de Emma a olham surpresos e felizes por ela tomar essa decisão. Porém o rei ainda insiste em dizer que não quer que ela vá. São duas semanas de viagem cansativas de navio e sem contar com os perigos que ela pode encontrar no caminho. David não esta convencido e Snow também não achava uma boa ideia.

- por favor! Eu já tenho 20 anos, e apesar de ainda me tratarem como uma criança, eu não sou mas a muito tempo!

A rainha respira fundo, reconhecendo que ema está certa:

- nossa filha tem razão, não é mais uma criança.

E depois de muita conversa e insistência acaba deixando que ela tome a frente os negócios. Ao seus pais derem a autorização Emma fica muito feliz e ansiosa . Mal espera para estar dentro de um navio e velejar, assim como estavam escritos em seus livros de aventura.
Se passam os três dias e Emma já esta de mala e tripulação pronta.

Logo ela de despede de seu pai em seu quarto mais sua mãe lhe acompanha até o porto de onde o navio partirá.
Emma estava radiante e mal esperava para chegar la . Logo o navio deixou o porto e Emma estava com uma sensação estranha. Como se algo diferente fosse acontecer. Mais tentou se concentrar na viagem e aproveitar a brisa do mar que batia em seu rosto. Ela se lembrou de quando cavalgava quando era adolescente.

E sentia o vento de encontro a ela e a fazia se sentir livre. E lá partiu Emma em sua tão esperada viagem.

Meu Amor PirataOnde histórias criam vida. Descubra agora