Meu Amor Pirata

| XIV | Magia do coração

Juntos, eles entraram no meio da confusão e ficaram de costas um para o outro, protegendo a guarda de ambos, e começaram a lutar.

As únicas coisas que ajudavam a clarear o ambiente era a fogueira que havia no centro do acampamento e a luz da lua no céu da noite que por azar dos piratas começava a se esconder por entre um céu nublado. Entre as as árvores que cercavam o acampamento poderiam estar meninos perdidos prontos para dispararem suas flechas envenenadas contra cada pessoa que estivesse ali. Os piratas estavam em desvantagem, pois não era possível saber a quantidade de inimigos que eles teriam que enfrentar. Logo alguns meninos começavam a ataca-los. Todos deveriam ser bastante cautelosos nessa batalha, pois um arranhão por mínimo que fosse, poderia ser fatal.

Killian e Emma lutavam bravamente. E com suas próprias espadas, com golpes rápidos e precisos, conseguiam desviar as flechas que vinham em suas direções. O tempo começava a se fechar cada vez mais, e do céu começavam a cair gotas d'água, e junto a elas trovoadas e raios se formavam e ficavam cada vez mais intensos.

Por mais bravamente que os piratas lutavam estava sendo difícil manter a luta estável, ainda mais com as grossas gotas de chuva que caiam sobre eles atrapalhando a pouca visão que tinham dos meninos perdidos nessa noite tão escura. Killian temendo que pudesse perder alguns marujos grita:

- Agora homens!!

Então os piratas retiram rapidamente os cordões que usavam no pescoço e jogaram o conteúdo do frasco, tinta de lula, nos inimigos paralisando sua maior parte. Então a batalha favorece aos piratas que eliminam mais fácil praticamente todos inimigos a vista.

Killian após um tempo percebe que finalmente haviam conseguido derrotar todos os inimigos. Ele e Emma se entreolham com um largo sorriso e correm para os braços um do outro. Um abraço apertado e demorado naquela intensa chuva que caiam sobre eles. Em seguida encostam suas testas um no outro e Killian acaricia delicadamente seu rosto fazendo com que ela feche seus olhos ao sentir seu toque. Ao criar coragem se declara com um olhar de sinceridade:

- Eu te amo, Emma Swan!
Emma abre seus verdes olhos ao se sentir impactada com sua declaração. Ela vê que esse sem dúvida alguma é o momento certo para dize-lo o mesmo. Então quando ela abre a boca para dizer, vê uma sombra passando por tras do seu pirata, então temendo o que poderia estar por vir, olha para o céu e vê Peter Pan com uma flecha ponto de disparar nas costas de Killian. Ela não pensa duas vezes, puxa-o do lugar aonde estava com o objetivo de livrá-lo do alvo da flecha, caindo por cima dele para protege-lo, como se fosse um escudo. Killian, ao perceber o que Emma havia acabado de fazer chama desesperadamente pelo seu nome.

Ela havia ficado com uma mão estendida para aonde a flecha viria.

Killian fica chocado, confuso, se perguntando como isso poderia ser possível. Seria mesmo Emma quem havia paralisado a flecha que iria atingi-los ao estender a mão em direção a ela? Como isso poderia ser possível?

- Emma! - Ainda no chão ele a chamou por que ela permaneceu com os olhos fechados e de costas para o lugar que a flecha veio - Olhe para trás.

Ela percebe que não sentiu dor. Nenhuma flecha havia perfurado seu corpo. Ao olhar ela se depara com a flecha imóvel no ar enquanto ela permanece com a mão estendida em sua direção.

- Mas, o que esta acontecendo? -Confusa ela abaixa sua mão fazendo assim com que a flecha caia no chão.

Todos alí permanecem paralisados, confusos com o que acaba de acontecer. A princesa da floresta encantada acabara de utilizar magia.
E Pan fala desacreditado:

- Isso não é possível! - Ele pega outra flecha e dispara na direção dela. Ela faz o mesmo, parando a flecha. Ele dispara outra, e mais outra, porém, Emma de alguma forma consegue paralisar todas. E na última ela não apenas paralisa. A flecha fica em chamas e em seguida vira cinzas que caem no chão. Emma está assustada, confusa. Porem, em meio a ainda inexplicável situação onde ela se encontra, ela consegue vê uma sombra de medo passar pelos olhos de Pan. E ele, temendo por si mesmo decide agir. Ordena que sua sombra vá em direção de Killian para arrancar sua sombra.