Capitulo 2 - Descoberta

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-Priscila

          Os 5 minutos se passaram, e lá eu estava olhando para todas as direções, tentando enxergar a pessoa que poderia mudar a minha vida.

         Quando percebo que um camaro vermelho estaciona ao lado da Cafeteria, a porta dele se abre e vejo uma linda morena com a expressão séria descendo do carro, era ela a famosa dama de ferro Natalie Smith.

         Ela vem em minha direção, afinal eu estava na primeira mesa daquele lugar e talvez a minha expressão de ansiosa denunciasse quem eu era, a sra. Natalie sentou a minha frente e falou a seguinte frase:

- Natalie: "Você que é Priscila Pugliese certo? Não precisa responder na sua face está estampada de nervosismo, creio que acertei."

         Acho que estava nitido demais isso em meu rosto, fiquei sem graça por ela ter percebido. Um garçon do lugar chegou em nossa mesa e a sra. Natalie pediu dois Cafés para nós.

        Após o garçon sair para pegar nosso pedido, ela começou a falar:

- Natalie: " Então você é que tipo de artista? Pintora, escultora ou fotografa?"

- Sou pintora de arte moderna, descobri a pintura muito cedo e sempre foi minha paixão, cursei a faculdade de artes nos Estados Unidos e voltei para a França. - Respondi de forma firme e objetiva

- Natalie: E deseja expor sua arte em minha galeria certo?

- Sim, se a senhora gostar do meu trabalho e tiver a grande honra de expor em sua galeria. - Falei com tom de esperança

- Natalie: Pois bem. Eu pre.....

          Quando ela iria falar algo creio que importante, somos interrompidas pelo garçon com os cafés que haviamos pedido anteriormente. O garçon deixou os cafés sobre a mesa e se retirou.

- Natalie: Como eu ia dizendo, eu preciso conhecer seu ateliê para poder ver se seu trabalho é realmente bom como me fez acreditar que seria. - Apenas acenti com a cabeça.

          Aquilo que ela acabará de falar me deixou ainda mais nervosa, pois agora eu não podia decepciona-la, tinha que mostrar a aquela mulher o quanto eu era boa.

Então ela falou:

- Natalie: Então senhorita Priscila quando é que posso ir ver seu trabalho para dar-lhe o veredito?

        Pensei e disse que dentro de 2 dias ela poderia ir. Então ela rebateu:

- Natalie: Espero ter obras novas e impactantes, ou não irei querer ver suas obrar em meu museo, tudo dependerá de você.

        Eu acenei com a cabeça e concordei, terminamos de tomar os nossos cafés e cada uma foi para seu lado.

- Natalie

        Nos despedimos e fomos embora, no caminho passei na casa da minha amiga Lohana, onde entrei e acabei jantando, ficamos horas conversando sobre a semana de arte moderna que irá acontecer na Itália. Conversa vai, conversa vem acabamos tomando um pouco de vinho, e mais um pouco, quando percebi eu ja estava dando em cima da Lohana, sim eu era Lésbica, na verdade estava me descobrindo ainda.

         Acabei decidindo ir embora, percebi que a Lohana ficou balançada, mas teve medo, não sei o que aconteceu direito, mas sei que ela me mandou ir embora. Acabei concordando, eu não queria estragar nossa amizade.

          Entrei no carro e fui bem devagar para casa, pensando em tudo o que acabará de acontecer na casa da minha amiga, que eu nem sabia se continuaria sendo assim depois da garfe que cometi dando em cima dela. Entrei na garagem e estacionei o carro, desci e subi as escadas que dá acesso a porta dos fundos, abri a porta e entrei na cozinha, me direcionei lentamente a sala, avistei a mesa de canto onde coloquei minhas chaves e minha bolsa, subi as escadas que dão acesso ao meu quarto e fui caminhando indo em direção a minha cama, no caminho fui tirando os meus sapatos e deixando pelo caminho mesmo, eu estava extremamente cansada. Me joguei na cama onde não tinha mais forças pra levantar e ir tomar um banho ou trocar as roupas, eu só sentia vontade de durmir.

         No dia seguinte, algumas horas após o ocorrido da noite anterior eu acordei, só em abrir meus olhos senti uma dor enorme na cabeça, parecia que havia uma bomba lá, fechei os olhos novamente e mesmo assim não parava de doer, peguei meu celular que não me lembro como foi parar na mesinha ao lado da minha cama, olhei a hora e ja eram 10:20hrs da manhã, tentei me levantar da cama bem devagar porque minha cabeça estava explodindo com a ressaca da noite passada, eu nunca fui de beber, mas na noite anterior eu havia exagerado e ultrapassado meu limite.

           Fui me encaminhando lentamente para o banheiro que é apenas a alguns passos do meu quarto, adentrei naquele lugar lentamente, a cada passo que eu dava tinha uma sensação de dor e enjoo, coloquei as mãos sobre a pia e abri a tornei a minha frente, peguei a água que caia dela e levei ao meu rosto para tentar tirar nem que seja um pouquinho do meu sono, sequei com a minha toalha rosa pendurada ao lado, e sai de lá bem lentamente a passos de tartaruga literalmente. Segui para o quarto e fui diretamente a minha mesinha procurar algum remedio que aliviasse tamanha dor, vasculei cada comodo daquele quarto e nada, então voltei ao banheiro e tomei um banho bem quente, sai e coloquei uma roupa básica, desci as escadas devagar e fui diretamente a cozinha onde fiz um café bem forte, enquanto a cafeteira ia preparando o café peguei meu notbook no escritório e levei a cozinha, o coloquei sobre a bancada de marmore e fui ver meus emails como diariamente faço, logo ao entrar vi um email da Lohana e logo fiquei aflita, eu lembrará muito pouco do ocorrido da outra noite, mas sei que dei em cima dela o que deve ter sido constrangedor.

         Ao abrir o email tinha a seguinte mensagem:

- Lohana: "O nosso jantar foi incrível, e a noite muito especial, espero que possamos sair para jantar hoje, se você puder me avisa. Beijos Loh"

        Aquele email me bateu uma
certa curiosidade, eu jurava que a Lohana nem iria mais dirigir a palavra a mim, e hoje sou surpeendida com este email. Vou responder que sim, vamos ver onde isso vai dá.


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