capitão, meu capitão

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Sabe aquele momento onde você se sente sozinho no mundo, sem ninguém? A escuridão te domina e você não enxerga nada a sua frente... um marinheiro, perdido em mar aberto.

As ondas são devastadoras e a arrebentação te enjoa  de tal forma que você cambaleia sem saber se está de fato pisando no chão. O balanço do navio parece mais um terremoto, e seu maior temor é quando o casco está prestes a se partir. Você está perdido, só, a angústia e o medo tomam conta de você. Todas as esperanças parecem ter chegado ao fim, até que uma luz meio fraca e tímida aparece no horizonte: um farol.

A escuridão some e o farol atrai o marinheiro e seu barco para perto como um ímã, e chegando a terra firme percebe-se que estava de dia esse tempo todo, mas a tempestade não permitiu que o dia maravilhoso pudesse ser visto.

Hoje, por sorte, encontrei meu farol, mesmo que ele não saiba ainda ser a luz que me tirou da escuridão. A lâmpada deste farol já foi trocada diversas vezes, já que toda vez que a luz começa a ficar mais intensa ela queima. Espero que eu não quebre a lâmpada desta vez, mas de qualquer forma de uma coisa tenho certeza: não quero mais voltar para a escuridão.

Um livro sem nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora