o homem de beca

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Ó PAI POR QUE ME ABANDONOU.

O homen de beca segurou nathan e o levantou do chão, abriu a porta e decia as escadas com pressa, o barulho das escadas o encomodava de tal forma que pulou do quinto degrau até o chão com o menino no colo.

A cidade estava fria, uma chuva de brasas não era nem um pouco suficiente para apartar o frio vento que voltou a soprar por todos os lados.

Apesar do frio o homem chegou a igreja a um quarteirão da casa que havia encontrado nathan, o garoto estava gelado e ainda desacordado quando o homem o colocou em uma cama improvisada e o cobriu com um cobertor grosso e aquecido.

Momentos depoia nathan acordou, tonto e ainda com medo esbugalhou seus olhos para ver ao seu redor crianças aos montes espalhadas pela igreja, muitas choravam por seus pais gritando como ele havia feito pouco antes, algumas crianças cobertas outras desnudas, as mais jovens entrelaçadas em mantos como o dele e os mais velhos em volta da fugueira com suas mãos estendidas para o fogo que parecia não satisfazer-los.

Haviam algumas crianças rezando com terços nas mãos e pescoço, a maioria não conseguiam falar, choravam aos montes e soluçando, algumas tremulas com uma mistura de frio com angustia e lamentaçoes, vozes se misturavam por todo o salão, vozes agudas e soluçantes.

Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, vem a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.

O homem de beca parecia querer ajudar a todos, tentava acalmar cada criança uma a uma com sucesso, logo o silêncio foi dominando o salão, restava apenas algumas crianças aos soluços e lágrimas, uma meia duzia isolada no fundo ainda rezava.

A chuva de cinzas ainda não havia parado quando o homem de beca acalmava a ultima criança, uma menina de cabelo escuro e curto ate os ombros, enrolada em um manto vermelho, o homem de beca ficou falando com ela por minutos a fio enquanto ela chorava sem parar, apesar de chorar baixinho seus soluços ecoavam pela grande sala, porem ninguem parecia se importar.

Alguns minutos depois o homem de beca se levantou e a menina ainda chorava, quando ele a agarrou pelos braços e a levou para uma pequena porta, antes de entrar a menina olhou para tras, nathan por fim pode ver seu rosto, o rosto que viu a minutos atras.

A mente de nathan se desdobrou quando viu a imagem da pequena menina com o rosto derretendo, sua aflição voltou, novamente olhos esbugalhados e o medo, a mesma sensaçao de não poder se mexer, paralizado com a imagem recordou do acontecimento, o anjo, a menina, a criatura e por fim seu pai.

Nathan levantou com o resto de força que tinha e andou até a grande porta do salão, um portão de madeira pesado para uma criança tão fraca, o menino queria sair a procura de seu pai, por fora estava fraco mas por dentro determinado a procurar por seu familiar, depois de algumas tentativas frustrantes o menino resolveu ir até o homem de beca, para pedir que ele o deixasse ir a procura de seu pai.

O menino andou até a cortina e a jogou para o lado, olhou para tras antes de proseguir, em volta os olhares das crianças estavam todos voltado para ele olhares sem descrição, nem medo, nem ódio, eram olhos vazios, sem nada a declarar.

Nathan abriu a porta e uma longa escada se estendia ate onde a luz que a iluminava não podia ser vista.

Nathan olhou aquela imensa escuridão e mergulhou trevas a baixo, a porta que deixou aberta bateu e um barulho de tranca ecoou pelo vazio "glok", o menino tentou abrir a porta novamente e mais uma vez a frustração dominoi o momento.

Com medo e sozinho nathan frequejava cada vez mais tremendo passos pela escada, degrau por degrau tentava ganhar coragem para o unico caminho restante, esperando ver uma luz no fim do caminho.

Em alguns segundos nathan ganhou a força que precisava, um pequeno feixe de luz tomava força a medida que o menino avançava, em pouco tempo nathan estava no final da escada, uma porta de ferro semi aberta estava em sua frente, um calor emanava de dentro da porta, o menino chegou mais perto para ver oque poderia ser aquele calor mas antes de ver lembrou que seu pai sempre falava sobre ser curioso.

... Filho a curiosidade matou o gato, mas ele morreu sabendo...

O garoto se pos diante da porta chegando mais perto a cada passo, o calor tomava seu fagil corpo e quase o fez desistir, finalmente ali de pé nathan experimentou novamente aquela amarga sensação de paralisia, medo, seus olhos se esbugalharam agora como nunca.

Atras da porta a imagem que nathan viu e que o fez ficar desse jeito era a do homem de beca e da menina.

A garota esta deitada nua e o homem a estuprava, mas não como um homem, mas parecia uma criatura, com uma corcunda levemente elevada uma lingua longa e pontuda que se estendia pelo corpo da pequena, a menina estava ali parada sendo violada pelo homem de beca, por alguns segundos a cena contunuou porem a criatura girou sua cabeça 180 graus até fixar seus olhos menino.

Nathan tentou correr para a escada subindo com toda a velocidade e força que o restava os degraus pareciam não ter fim, uma escada rolante oposta a sua direçao, porem quando olhava para tras via que a criatura estava cada vez mais perto e que ele parecia não sair do lugar, em segundo o menino sentiu um laço gosmento entrelaçar suas pernar e o puxar, o menino bateu a cabeça na quina de um degrau e desmaiou.

Quando acordou nathan estava deitado com seus braços e pernas esticados e amarrados, seu corpo nu e sangrando apesar de não sentir nenhuma dor.

Nathan levantou sua cabeça para ver ao seu redor, a sala era pequena com lenhas empilhadas e uma grande lareira, ao seu alcanse não via ninguem por um momento achou que estava sozinho porem a criatura logo apareceu em sua frente com sua lingua se esgueirando por seu corpo como uma cobra o garoto gritou de dor quando a lingua o violou como fazia com a menina.

A garota estava do lado da criatura de costas para nathan de cabeça baixa e com sangue nas pernas e nas costas, ela não se mexia, não falava nada, parecia nao estar la.

Por alguns momentos o sofrimento de nathan almentava, a criatura se movimentava bruscamente e rapido, nathan estava prestes a perder a conciência quando uma luz descendeu do teto, a salvaçao de nathan, um anjo, aquele mesmo anjo.

A criatura ficou pasma ao ver que o anjo havia descendido, em um movimento rapido a criatura recolheu aua lingua com sangue para dentro de sua enorme boca e agarrou a menina, a criatura a jogou de joelhos em frente lareira e colocou seu rosto a um centimetro do fogo e por alguns segundo continuou até que o anjo a agarrou e o jogou longe, a criatura o atacou com seus dentes tentando chegar perto do celeste, o anjo abriu suas asas e a criatura foi fogada no fogo até virar cinzas.

O anjo caminhou até a menina e a pegou no colo, bateu suas assas e ascendeu para os céu novamente.

Por alguns segundos a afliçao de nathan parecia não ter fim, uma dor escaldante, nathan juntou forças para poder desmaiar naquela masa para o fim de seu sofrimento

Perdoeos pai, eles não sabem oque dizem.

CelesteOnde histórias criam vida. Descubra agora