Maktub - Submissão De Um Destino

5 - Aprendendo a contar!

Tudo tinha ido muito bem ate ali, ele não parecia ser um ladrão de órgãos e nem um estuprador, era bem vestido e de uma educação que assustava até, entramos em um tipo de balsa para atravessarmos um pequeno canal de uma ponta a outra, assim que ele parou o carro sua mão veio automaticamente para minha coxa e eu senti como se a mão dele tivesse uma conexão direta com a minha boceta, assim que ele me tocou algo se acendeu dentro de mim, eu estava fervilhando de desejo por ele, então ali dentro daquele carro ele encaixou a mão atrás do meu pescoço e me puxou para um beijo de arrancar o fôlego e por uns instantes ou por horas eu não faço a menor ideia eu me esqueci onde eu estava, antes que eu sucubisse a idéia de arrancar a minha roupa e subir por cima dele eu finalizei o beijo mesmo sem querer.

- Acho melhor pararmos,  as pesssoas podem estar interessadas em um casal exibicionista. - eu disse embora não me impotasse nem um pouco em ser observada.
- Bom, eu nao me importaria se elas vissem. - ele parecia um pouco presunçoso.
Reparei que tinham duas baquetas do meu lado e resolvi perguntar:
- E então você toca bateria ou é só para enfeitar? - eu disso tentando parecer desinteressada.
- Eu toco sim, mas elas servem para bater também, servem de ótimas canes e deixam marcas lindas.

Seu olhar veio como um relâmpago na minha direção tão ameaçador e cheio de brilho nos olhos, que se eu não estivesse tão excitada podia garantir que sentira medo daquelas palavras em tom de ameaça.
- Então... aonde estamos indo? - Ele sorriu de uma maneira tao deliciosa que me fez entender o que estavamos prestes a fazer, nem eu e muito menos ele estavamos aguentando mais esperar.

E então eu estava ali encarando um quarto de hotel claro e com tons neutros, a luz que entrava pela cortina fazia refletir em meus olhos, pequeno, aconchegante, e quente... aliás quente era o que sentirá desde o pequeno instante que ele me tocou, de forma não tão inocente, cada toque estavam extremamente carregado da tensão sexual das últimas semanas. Cada toque na coxa dentro do carro foi como uma tortura para mim.

No instante em que ouvi a porta fechar atrás de mim, senti sua respiração no meu pescoço, me arrepiei dos pés a cabeça, e antes que pudesse me dar conta ele ja tinha me jogado naquela cama, ele me beijava com uma verocidade que eu mal conseguia respirar, ele beijava de forma deliciosa o meu pescoço enquanto suas mãos apertavam e me seguravam com força, sua sede de libertar meus seios era tão visível quanto a luz do sol, ele buscava pelo gosto da minha alma, eu ergui as costas de encontro a sua boca, o primeiro toque foi uma explosão doida de sensações, a barba levemente encostava por lugares tão sensíveis e eu sentia a umidade no meio das minhas pernas crescer a cada sugada daquela boca maravilhosa!

Ele me virou de costas, enquanto sussurrava coisas que meu cérebro não conseguia acompanhar, levantava o cós da minha calça e me batia sobre o jeans, minha pele clamava pelo toque daquelas mãos inquietas e quentes... E então eu percebi que estava mais presa do que pensava em admitir não era aquela porta trancada que me predia, minha alma estava enlaçada na dele.

Ele parou por alguns instantes, tirou a minha bota deixou no canto, terminou de tirar minha blusa e minhas calças me manteve apenas de calcinha, foi ai que o jogo começou.

- De joelhos cadela! - eu demorei um pouco para assimilar mas logo entendi e corri para posição como ele ja havia me ensinado.

- Tire os meus sapato! - ele disse e sentou na beirada da cama, todo o meu ser resplandecia a cada ordem dele, tirei cada um dos sapatos dele e as meias, ele me puxou minha cabeça para perto do seu colo e eu pude sentir sua ereção tão dura e quente, que minha boca chegou a salivar de vontade de chupa-lo todinho.

- Agora a calça cadelinha! - Eu não conseguia pensar em mais nada, a voz dele era o ápice de concentração da minha vida naquele instante, retirei as calças e a sua ereção por baixo da cueca fez por um instante meu rosto ficar corado, eu nunca em todo minha vida tive um homem que me despertasse todos os sentimentos de uma única vez, e ele parecia simplesmente tudo e nada ao mesmo tempo.