-Não vamos passar o natal em casa.-a avo afirma e eu encolho os ombros.
-vamos á Califórnia com uns velhos amigos... -O avo esclarece.
-oh. Tudo bem eu volto para londres antes mesmo. Não há problema.
-Ainda bem. Não poderias ir de qualquer das formas.
ela late e o meu avo repreende-a e eu abandono a sala. E quando chego ao quarto começo a guardar as minhas roupas na mala. Não a consigo entender. Antes de a minha mãe morrer nos tinhamos uma boa relação no entanto com o tempo ela deixou de existir. Deixo o meu corpo cair na cama, ainda me sinto exausta devido á noite passada, e adormeço durante alguns minutos acordando com o barulho do telemóvel.
-Louis?-Falo e ele responde. Pergunta-me como tenho estado e eu digo-lhe que vou voltar para londres em 2 dias Ele mostra-se contente e oferece-se para me ir buscar. No entanto recuso. não me sinto á vontade com o facto de ele me ir buscar. Quando acaba a chamada sinto a porta abrir-se.
-Posso entrar?- a avo pergunta quero dizer-lhe que não mas não tenho coragem. Acabo por afirmar com a cabeça e ela entra.
-Desculpa. -ela pede e eu pergunto-me se estarei louca.-Não sei o que se passa comigo. Não devia tratar-te desta forma.
-A quem o dizes. Imaginas a falta que me faz a minha mãe? Ou mesmo tu? Não tenho nenhuma mulher com quem possa contar. E quando penso que tenho uma avo pronta a ajudar-me encontro tudo menos isso. -estalo e ela olha-me indignada. Acho.
-Lexie. -ela murmura- não vamos discutir. Assumo que estava a agir de uma forma pouco usual...-aff Odeio A forma como ela se interrompe a ela própria para escolher palavras vazias. Palavras que apesar de terem um grande valor de educação se mostram incrivelmente inúteis em algumas situações e esta é uma delas.- mas continua a ser minha neta e deve-me portanto algum respeito.
-incrível! Absolutamente incrível. Eu devo-lhe respeito mas a senhora pode insinuar que não quer passar o natal com a sua única neta. Incrível.
-Não é que eu não queira. Simplesmente os nossos colegas ainda não esqueceram o fenómeno com a menina kate. Seria algo inconveniente e provocaria algum incomodo.
não consigo deixar de ficar chocada e por mais que as tente prender, as lagrimas rolam para fora dos meus olhos. Abandono o quarto deixando-a a arranjar a manta no local onde me tinha
-Podes levar-me? Ao aeroporto digo...-peço ao meu avo. Ele olha para mim adivinhando as razoes para querer ir. Assente com a cabeça e eu subo novamente as escadas. Seguro as minhas malas sem dirigir a palavra a minha avo.
-Sabes que não tens de ir. Ela é.... Insolente, fria e até calculista. Não sei como me casei com ela. -ele aponta rindo e eu rio também sabendo que ele apenas usa aquelas palavras para a imitar. -De qualquer forma.... Serás sempre bem-vinda aqui!-ele abraça-me e eu respiro fundo.
-Podemos.... Simplesmente ir?
**
-Adeus Lexie!
-adeus velhote. Espero que me visites. -ele ri e eu abraço-o.
Entro no avião e uma hora depois estou em londres aguardado pelas minhas malas no check-out. Procuro um táxi e entro nele indicando a minha morada. A rua esta deserta devido ao frio e quando a porta se abre sinto logo o frio mas minhas bochechas denunciando que estaria prestes a nevar. Entro em casa e decido acender a lareira. Sento-me no sofá e enquanto vejo os paus a arder vou adormecendo.
Uma forte batida na porta Faz-me despertar. Bocejo e rastejo até a porta abrindo-a sem pensar.
-Lexie!- os seus braços envolvem-me num aperto e eu sinto necessidade de me soltar. -Perdoa-me!
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Paranormal Love
FanfictionLiam Payne, um simples rapaz que pode mudar a vida problemática de Lexie Sparks. Um amor que se mostra invensivel.