Pra ser bem sincera
Quero nossos corpos colados
Pela energia perdida
Do teu suor adocicadoNa inquietação das luzes
Dessas velas derretidas
Até que a morte nos separe
Ou só até nascer o diaNo mapa do meu corpo
Tua boca é poliglota
E mesmo que não haja diálogo
Pelo meu olhar se notaO quanto me entrego
O quanto sou tua
É como se eu fosse uma casa
E tu tivesse a escrituraAcordo e sei que já se foi
Por mim tudo bem, que seja
Mas até hoje guardo o bilhete
Que deixou em cima da mesa
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O que sobrou de mim
PoesiaO que você se torna quando vê tudo aquilo que sempre achou que te completava indo para longe de você? E tudo que você precisa fazer agora é lidar com si mesmo sendo uma metade ambulânte neste planeta em que nada mais parece fazer sentido. Na falta d...