O Preconceito me matou

20 5 5
                                    


E com isso, morri em silêncio. 
Espalhando o caos em todo lugar. 
Enquanto me jogava do 28º andar, folhas com as palavras " o preconceito me matou" foram espalhadas, jogadas por mim enquanto meu corpo vagava para baixo, leve, calmamente. 
Um lírio, uma rosa vermelha e um dente de leão já desabrochado estavam presos em uma pulseira improvisada de papel. 
E meu corpo vagava, silencioso, na escuridão da noite. 
AS folhas se espalhando, levadas pelo vento, meu corpo descendo, sendo levado pela gravidade. 
O preconceito me matou 
Os comentários me mataram
As correntes me matam 
O preconceito me matou 
E o vento, junto com a gravidade, levou todo o resto embora.

Meu corpo dolorido, a ultima coisa que viu antes da escuridão, foi seu sorriso em minha imaginação. 
E ao tentar sorrir de novo, meu corpo cansou, e se desvincilhou desse Mundo.

O preconceito me matou

Perdoe-meOnde histórias criam vida. Descubra agora