6: Valentim
- Ola Patrícia,
- Valentim! – Sua voz clássica vibrou preocupada.
- Desculpe não ter ligado mais cedo, acabo de chegar.
- Sem problema, é que fiquei preocupada com o atraso.
- O voo atrasou.
- Oh, que chato, o importante é que já cegaste, então, como correu a viajem?
- Apesar de tudo, bem. E você, como está Alemanha?
- Historial, sofisticada, e vibrante como sempre. Nem acredito que foste a África enquanto eu estou fora de Brasil, pensei que irias ao menos esperar que eu chegasse de viajem.
- Eu disse que tinha que fazer esta viajem Patrícia, negócios.
- Mas Gustavo está aí para isso.
- Sim, mas Gustavo tem seu próprio papel e eu o meu.
- Entendo. Mas é que estou com muitas saudades. – Isso travou o meu discurso. Patrícia, com saudades? – Então como é a cidade?
Voltando a um assunto normal relaxei. - Não deu para ver muita coisa ainda, mas é bem melhor que muitos países do terceiro mundo, apesar de ter aquele ar de pobreza no ar.
- Bom. Posso imaginar. – Uma pausa. – Estou realmente com saudades de você.
- Eu também Patrícia, mas você queria que o designer do seu vestido de noiva fosse esse estilista Alemão, não tá feliz por ter conseguindo uma vaga com ele e de bónus uma viagem especial a Alemanha como sua despedida de solteira?
- Estou, mas...
- São só dois meses Patrícia.
- Isso é muito.
Desde quando minha noiva virou melosa?
Levantei uma sobrancelha ao alto. – Passa rapidinho, e quando deres contas já estaremos juntos novamente. Olha Patrícia, estou realmente muito cansado e precisando descansar, amanha falo consigo, ainda preciso ligar para os meus pais.
Não estava confortável com o rumo que nossa conversa estava levando, então decide terminar antes que as coisas tornassem verdadeiramente estranhas, registou-se um minuto de pausa.
- Claro Valentim, que insensibilidade minha.
- Boa noite Patrícia.
- Sonhe comigo Valentim. – Sussurrou e eu fiquei em alerta.
- Você também. – Respondi no automático e logo em seguida desliguei a chamada.
Doido meu. O que será que deu nela? Desde que tinha chegado nessa terra desgraçada as coisas estavam estranhas para mim, estava na hora de dormir e expurgar essas energias de hoje, como minha última tarefa liguei aos meus pais, assegurei-lhes que estava bem e fui tomar um bom e longo merecido banho.
Cansado, cai na cama, assim que fechei os olhos a imagem que surgiu surpreendeu-me.
Adriana com os lábios molhados entreabertos naquele batom suave, seu peito subindo e descendo, corpo arqueado, cílios luxuriantes num olhar vidrado. Porra! Bati a almofada com raiva dissipando meus pensamentos erráticos e respirei fundo olhando ao tecto.
Aquela piranha safada tinha deixando seu cheiro impregnado no meu lar, podia senti-lo atormentando subtilmente o meu nariz. Como minha mente não iria conjurar imagens delas assim? Afinal de contas não era de ferro!
O pior de tudo não era só seu cheiro suave, chamativo, floral, e aquele ar de anjo safado que estava provocando um alvoroço em mim, era a maldita perceptiva do fruito proibido que estava aliciando meus pensamentos devassos, falar com Gustavo e logo depois Patrícia não ajudou meu caso.
Sem querer, senti-me endurecer ao ponto de bala. Estava duro de dar dó. Mal via a hora de amanhecer e enterrar fundo numa buceta quente e foder a exaustão. Meu corpo precisava disso, minha mente necessitava e meu pau chorava por isso!
Uma foda bem dada e o encanto dela evaporaria.
Disso eu tinha certeza absoluta. Era só seca falando mais alto. Mas por já estava com um grande problema, uma enorme erecção e sem uma boceta ou boca quente para satisfazer meus desejos, teria que resolver a situação eu próprio se ainda esperava dormir hoje.
Peguei no meu pau e dei uma boa lombada, da base a cabeça, estremeci ruidosamente, fechei os olhos e a imagem, cheiro luxuriante daquela sedutora calculista abraçou minha mente. Lascívia invadiu meu corpo e não tive como lutar contra aquilo.
Repeti o processo sentindo prazer cada vez que bombeava meu pau. Escorreguei a mão nele num movimento ritmado e minha mente pecaminosa começou a conjurar imagens gráficas detalhistas.
Nunca fui de fantasiar com mulheres negras, claro que em uma ou duas ocasiões já achei uma atractiva e bela, mas não a ponto de deseja-la como parceira de cama, então o facto de estar gemendo com a imagem de Adriana em meus pensamentos não me agradava, mas estava longe demais para voltar.
A vi ajoelhada no sofá L da sala, eu sentando e ela no chão com meu pau longo e grosso em sua boca vermelha, sendo sugando com aquele lábios grossos, e os olhos venerando como se eu fosse um fodido príncipe.
Ordenei meu pau com mais força embebecido de prazer em ver aquela piranha servindo-me da melhor forma possível, de joelhos, com meu pau em seus lábios, e olhar de quem não via a hora de tê-lo enterrado profundo em si, pulsei em minha mão louco de excitação.
Seus grandes olhos amêndoas diziam tudo e prometiam tudo que desejava fazer com ela. Sem restrição. Pudor. Ou tabo. Iriamos fuder bem gostoso em todas posições e formas. A devassa continuou chupando, com os olhos cravados em mim, me mantando aos poucos.
Sua língua dançou em minha coroa e circulou a grande glande me levando a alturas com sua língua erótica, rugi perdido em agonia de êxtase puro. Ela tirou meu pau da boca e passou a língua bem na abertura provocando contracções em meu estomago e quando suas pequenas mãos pintadas num vermelho escarlate abrasaram meu saco e massagearam minhas bolas, perdi-me.
Ruptura total.
Gemi roucamente e abri os olhos a realidade e a imagem da odalisca evaporou como um sonho molhado, voltei ao quarto, suado, com esperma na minha barriga. E por incrível que pareça, mais relaxado e satisfeito.
Porra, parecia um adolescente com minha entrega total e vivaz a fantasia!
Não sabia o que pensar disso, a tempos que não tinha fantasia tao gráficas e completas assim com mulheres, e menos ainda com uma negrinha, uma estranha que acabava de conhecer, a piranha disfarçada de boa moça.
Seja lá que feitiço ela tinha imposto em mim, amanha tiraria a força, nem que tivesse que fuder Maputo inteiro, expurgaria essa mulher do meu sangue, e na segunda-feira a encarraria como se nunca tivesse a imaginado chupando meu pau com gosto e vontade fora de sério.
Por enquanto meu relaxamento bastava, limpei-me, e dessa vez sono profundo tomou conta de mim. Amanha seria um novo dia e um dia com uma e única missão.
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mais um capitulo especial para voces meu queridos leitores!
ai esta valentim todo tesudo so pra voces ;)
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Orgulho e Preconceito: As Cores do Amor
RomanceEla é negra, Ele é branco, Ela é de Moçambique, Ele é do Brasil, Ela é mãe solteira e trabalhadora, Ele é noivo e rico, Ela é conservadora, Ele é racista, Ela está a procura de independência financeira, Ele quer dominar o mercado h...