Meu Marido Muito Atraente - Trilogia Atraente

Sinopse

Tomo mundo já teve aquele horrível momento quando acorda, depois de ter tomado um porre na noite passada. A gente acorda, mas não abre os olhos, por que sabe que a claridade era maltratar nossas sensíveis retinas, e então fica de olhos fechados por um longo tempo, tentando lembrar o que foi que fez na noite passada, pra acordar tão mal. Minha cabeça dói e minha boca está seca. Ainda de olhos fechados eu me sento calmamente na cama, e quando abro os olhos, noto que estou no hospital, mas não sei por que estou aqui.

Uma enfermeira entra no quarto, concentrada no prontuário, nem me nota.

- Oi, poderia me dar uns analgésicos? - Pergunto ainda sonolenta.

- Oh meu Deus. - Ela me olha surpresa.

- O que aconteceu? - Pergunto e ela sai rapidamente do quarto. E minutos depois volta com um homem alto, de jaleco branco.

- Senhora Salvatore, como é bom finalmente ver a senhora acordada.

A enfermeira entrega o meu prontuário a ele, que olha rapidamente.

Salvatore?

- Por que está me chamando assim? esse não é meu nome. - Respiro fundo - Minha mãe sabe que estou aqui?

- Sabe, logo estará aqui.

- O que aconteceu comigo?

- A senhora levou um tiro.

- Como levei um tiro? eu não me lembro de nada.

- É comum não se lembrar de algumas coisas, você acabou de sair do coma de um ano.

- Um ano? - Olha surpresa para ele.

- Sim. Seu marido não permitiu que desligasse as máquinas.

- Marido?

- Sim, a senhora é casada com...

- Oh meu Deus. - Ouço o grito de uma voz familiar.

Mamãe entra no quarto correndo e me abraça. Ouço seus soluços e me obrigo a envolver meus braços ao seu redor.

- Mãe, tudo bem, eu estou bem. - Digo na tentativa de fazer a mesma parar de chorar.

- Por favor, que isso não seja um sonho. - Ela se afasta e toca meu rosto. Me olha nos olhos e aperta minhas bochechas.

- Isso não é um sonho mãe. - Sorrio.

Ela volta a chorar e eu abraço ela outra vez.

- Todo mundo vai ficar tão feliz. Seu pai, seus irmãos, suas amigas, Damon...- Ela se afasta rapidamente e vai até a sua bolsa.

- Damon?

Esse nome é tão familiar, mas não me lembro exatamente quem é. Alguns flashes de um homem alto e muito bonito toma conta das minhas memórias. Em um momento ele me abraça, em outros ele me beija, e então ele apenas me ignora, ou ri de algo que achou engraçado em mim.

- É filha. - Ela digita rapidamente no celular, e aguarda ansiosamente para que alguém do outro lado da linha atenda. - Benjamin, você precisa vir até o hospital. Nossa filha acordou. - Ela caminha até porta e se vira antes de sair. - Não saia daí, eu já volto.

Concordo e sorrio com a sua animação.

Fico sozinha dentro do quarto, apenas esperando que ela volte com a sua animação, e sua boca que não parava de tagarelar.

- Alison? - O Dr. Nicolas entra no meu quarto outra vez, mas dessa vez acompanhado. - Você tem visita.

O homem dos meus flashes surge na porta do quarto. Ele é ainda mais bonito que em minhas memórias. O mesmo me olha surpreso, e paralisa na porta.

- Quem é você?