Capítulo 7.

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Acordei com um chacoalhar de leve no meu ombro e uma voz rouca e grave me chamando.

- Acorda dorminhoco a gente já chegamos. Disse aquela voz.

- Vai acorda. Disse ele de novo.

- Senhor será que aconteceu algo? Perguntou um voz feminina.

- Não ele só está cansado, e o sono está pesado. Disse ele

- Bruno anjo acorda. Disse ele chacoalhando um pouco mais forte.

A sensação de lerdeza passou eu consegui abrir os olhos.

- Nossa até que enfim achei que tinha morrido. Disse ele sorrindo.

- O que houve? Indaguei sorrindo.

- A gente chegou e só tem nós dois aqui dentro. Disse ele.

- Nossa já quantas horas eu dormi? Perguntei me levantando.

- Bom você acordou na hora do almoço e logo depois dormiu de novo considerando que voamos mais 6 horas e você já tinha dormido 5 horas antes então você dormiu por 11 horas. Disse ele sorrindo.

- Sendo assim eu só fiquei 1 hora acordado dentro do avião. Disse com um pouco de vergonha.

- Exatamente mais você dorme em. Disse ele rindo.

- É sempre assim quando estou em avião não sei o que acontece mais eu sempre apago. Disse enquanto caminhávamos para o desembarque.

- Hum deve ser normal, eu também dormi bastante. Disse ele.

Fomos andando pelo longo caminho até chegar no portão de desembarque. E quando chegamos em nossas malas resolvemos ver como faríamos para chegar e Montreal, foi só ai que eu lembrei de uma coisa.

- Merda! Exclamei.

- O que foi? Perguntou Flavio.

- Quando eu fiz as reservas no hotel eu ache que viria sozinho então pedi um quarto só com cama de casal, eu não sei se me pai fez outra reserva. Disse o encarando.

- Eu acho que não porque ele não falou nada só me entregou as passagem no aeroporto. Disse ele.

- O que vamos fazer? Indaguei.

- Vamos fazer assim vamos até o hotel e lá vemos se temos outro quarto. Disse ele.

- Ok então vamos pegar um táxis que chegamos mais rápido do que pegar ônibus. Disse cansado.

- Por mim tudo bem. Disse ele pegando minha mala.

- Ei! Onde você vai? Indaguei o parando e tentado pegar minha mala.

- Eu vou para fora do aeroporto que pergunta Bruno. Disse ele desviando de mim.

- Não com a minha mala Flavio. Disse tentando pegar de novo.

- Deixa de ser lerdo eu estou sendo cavalheiro e carregando agora vamos tá frio aqui sabia. Disse ele indo a frente.

Eu fiquei olhando aquela cena e não acreditando que ele estava fazendo aquilo, quando ele chegou na porta e percebeu que eu não estava perto dele ele olhou para trás sorriu com aquele sorriso lindo e cheio de desafio e disse.

- Ei! Você quer voltar daqui ou vai vir comigo senhor Bruno? indagou ele.

Sem dizer nada andei até ele e antes que ele pudesse pegar minha mala de novo eu a peguei e sai o mais rápido possível pela porta.

- Seu marrento o que custava deixar eu carregar para você? Indagou ele.

- Não sou uma donzela indefesa que precisa de um cavaleiro em um cavalo branco Flavio. Disse irritado.

Bruno Amor de Infância (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora