- Oi, desculpa te ligar agora mas...
Comecei a frase ainda sem saber como terminar minhas palavras...
- Relaxa, meus pais fizeram muito barulho antes de irem trabalhar, então eu já estava acordada. Ela disse percebendo que eu havia me perdido em minhas próprias palavras.
- Que bom, quer dizer... bem você já acordou, então bem... A você sacou! Respondi.
- Você tá atrasada? perguntou ela com curiosidade.
- Sim, acabei me atrasando um pouco...
ainda tô morrendo de sono. respondi com um bocejo
- Então vem aqui pra casa. disse ela me pegando de surpresa
- Mas... Eu... eu não sei onde você mora. Respondi pensando em como seria a casa dela.
- Pegue o ônibus e Diga ao cobrador que quer descer em frente a praça, te esperarei lá...
- Certo, confirmei e em seguida peguei a condução.
- É a próxima parada, disse o trocador me tirando de meus pensamentos.
- Obrigado, respondi e me levantando. Poucos segundos depois de descer do ônibus, meu celular vibrou.
- Já chegou? perguntou ela balançando algumas chaves
- Já. respondi vendo o sol nascer.
Então se vire e venha em Minha direção.
Me virei e a vi, ela usava calça preta, chinelos brancos, e uma blusa que me permitia ver sua silhueta.
Seu cabelo estava solto e eu podia ver as lentes de seus óculos embaçarem pela umidade da manhã.
Me aproximei e dei um bom dia, ela olhava meticulosamente para minha boca.
Senti meu corpo inteiro esquentar, tínhamos que sair logo da rua, mas tínhamos medo de que nosso tempo juntas acabasse.
Finalmente chegamos a casa dela. Era uma casa grande, verde, com duas janelas e a sequência numérica era "123" ri sozinha daquilo, quando ela abriu o portão ouvi algo correndo em nossa direção. Era um cachorro pequeno que tentava levar meu calcanhar para cama, Pâmela estava rindo da situação e eu também ela tentava de todas as formas me proteger do pequeno animal.
Enfim entramos, reparei em algumas fotos de criança na estante, fomos para a cozinha, pâmela estava lavando a louça antes de minha ligação e eu sabia que ela havia se preocupado mais em organizar a casa para minha chegada do que terminar com a louça.
Ela se virou de e eu me sentei, um silêncio ecoava pela casa, até que decidi me levantar e ajuda-lá, fiquei em pé atrás dela e percebi que nossos corpos estavam arrepiados, e novamente meu corpo gritava intensamente por ela.
Comecei a abrir algumas portas dos armários aleatoriamente. Apenas para abraça-lá, ela se virou rapidamente o que me deu uma vista perfeita de seus seios, ficamos de frente uma para a outra, minhas mãos encostadas na louça e as dela em volta da minha cintura.
Nos olhavámos meticulosamente e eu queria muito beija-lá naquele instante,
até que ouvimos um barulho forte, era um pedreiro que trabalhava na casa ao lado. Rapidamente pâmela me afastou e seguiu para fechar as cortinas da cozinha.
- Acho que acabamos por aqui, disse ela jogando um pano para que eu secasse minhas mãos
Confirmei com um aceno de cabeça.
- Então.... você disse que estava com sono?? disse ela indo em direção ao seu quarto, eu a segui.
Era um quarto lilás, cortina rosa, armário e guarda roupa brancos...
Fiquei de costas pensando no quanto aquela manhã estava estranha, até que ela passou por mim e trancou a porta.
Quando me virei vi a cama arrumada, nos deitamos, nossos pelos ainda estavam arrepiados, deitamos cada uma em uma beirada.
- Nossa, você deve estar congelando disse ela jogando um edredom sob nossos corpos, o que não ajudou muito.
Eu mau conseguia piscar, olhando cada curva do corpo dela, até que ela se aproximou, passou o braço em volta do meu corpo e fechou seus olhos, levantando o pescoço para que eu me aconchegasse, minha respiração pesava, eu podia escutar nossos corações batendo forte.
- Pensei que fossemos dormir, disse ela abrindo os olhos.
- Vamos. Eu respondi corando minhas bochechas e fechando os olhos.
Notei que ela cruzou as pernas fortemente quando falei tão próximo ao pescoço dela.
Novamente fechamos nossos olhos, até que me virei, sua cabeça ainda estava em cima da minha, o edredom no chão, a porta trancada, e num impulso eu a beijei,
(Eu tirei o bv de alguém ❤ 😏).
Pamela caiu da cama quando nossos lábios se separaram,
Naquela altura do campeonato ela me bateria e me mandaria embora ou ficaríamos em silêncio o resto da manhã.
Quando ela voltou para cama eu simplesmente me levantei, e ela me puxou devolvendo o beijo.
Rapidamente separei nossos lábios, ela se sentou na cabeceira da cama e eu em sua frente, o terceiro Beijo foi recíproco, ficamos mais de dois minutos nos beijando, quando ela estava com vergonha costumava desenhar e naquele momento usava minha barriga como sua tela.
O quarto Beijo foi mais excitante, eu a deitei suavemente na cama enquanto ela segurava minha bunda com força, me colocando no meio de suas pernas, minhas mãos estavam agora em sua barriga, quase nos seios quando de repente o celular dela tocou. Era sua mãe perguntando se estava tudo bem, ela respondia sem tirar os olhos de mim, quando desligou o telefone resolvi ir beber água, precisava pensar, eu sempre disse que não se fica com amigos, e a estava desejando como mulher.
