riles 💜: feliz aniversário, peaches!! amo muito você. obrigada por me acompanhar desde que era pequenininha, obrigada por andar de metrô comigo, e obrigada por me emprestar algumas roupas suas. a verdade é que eu nunca sei o que escrever nos teus textos de aniversário. mas quero que saiba e que tenha certeza de como é querida. lorelai da minha rory, tu não faz ideia de como é tão especial. (..)
minkus 💙: feliz aniversário, mayalinda. mesmo me perturbando desde pequena (e roubando meus momentos na sala de aula), valeu por tudo. isso de escrever texto de aniversário pra ti é muito difícil, porque sei que tudo que eu falar vai ser passado adiante como um meme. mas você é mesmo muito especial, principalmente porque (...)
@huckleberry 💛: feliz aniversário, blondie. (..)
...
Foi assim que acordei no dia do meu aniversário. Cheia de mensagens no WhatsApp — que eu chequei enquanto esperava o metrô chegar —, mas ainda nenhum presente. Infelizmente, eu ia ter aulas na faculdade o período inteiro da manhã, e como Farkle teria as aulas à tarde, só iria comemorar meu aniversário com os amigos a noite. Pelo menos, tinha conseguido passar um tempo com minha mãe, que tinha pedido pizza pra gente comer — às sete da manhã. Isso mesmo, às sete da quarta-feira nos comemos pizza.
Eu amava meu aniversário. Amava tudo isso de ser um "dia especial". Amava os textos que recebia, amava os presentes. Era um dia único e especial, só acontecia um dia no ano, e não existia problema nenhum em ficar mais velha. Idade traz sabedoria e experiência.
Esqueci de falar que no meu aniversário eu também fazia discursos que parecem ter sido feitos por diretores de escolas?
E uma das melhoras coisas do meu aniversário, nesse ano, seria que cairia no meio da semana em que ocorreria meu encontro com Lucas. Dessa forma, eu poderia ver ele antes de sexta, mas com um bom motivo. Nada de "senti sua falta", "queria te ver antes de sexta". Só uma boa e velha festa de aniversário.
Eu tinha a fantasia de que meu presente de aniversário dado por ele seria um beijo. Ele me levaria até os jardins — shh, ninguém quer saber se talvez não tenha jardins no meu aniversário —, colocaria a mão na minha cintura, se inclinaria e, então, finalmente, me beijaria. O primeiro beijo Lucaya seria único, inesquecível, uma bela história para eu poder contar para nossos filhos beeem mais tarde. Já estava me imaginando contando para uma menina pequenininha e loira como tinha conhecido o pai dela.
Podemos ver aqui que eu sou fortemente iludida.
Lá fui eu e minhas ilusões, para uma longa aula de História das Artes.
..
— Estamos prontas pra ir. — Riley falou com alguém, talvez estivesse falando no telefone, logo depois de apertar mais a minha venda. Tínhamos acabado de sair da pequena festa que tinha acontecido na casa dela e, aparentemente, era tarefa dela me guiar para minha próxima surpresa. — OK, Maya, você vai ter que me deixar guiar você.
Eu segurava a mão dela enquanto andávamos por algum lugar. O barulho que meus sapatos faziam quando eu pisava o chão dava a a impressão de que era em um jardim. Estava ventando muito, e meus cabelos deviam estar cheios de nós graças a isso.
De repente, Riley parou. Apertei a sua mão.
— OK, ele já deve estar chegando. — ela pareceu falar mais para si mesma do que para mim. Me perguntei de quem ela estava falando.
Escutei barulhos de passos na grama. Riley riu, e colocou os olhos na entrada da minha venda.
— Maya, eu tenho que ir embora agora, tudo bem?
— Mas você vai me deixar aqui, sozinha, vendada?
— Você está em boas mãos. Ótimas mãos.
Ela deu uma palmadinha nas minhas costas e foi embora. Imediatamente desfiz o nó da venda, tentando saber onde eu estava e qual era a tal da surpresa que ela tinha falado.
— Mas você não ia embora, menino? — foi a primeira coisa que eu falei quando vi Lucas sorrindo pra mim, e logo notei como fui idiota em falar isso. Mas era a verdade: o que ele estava fazendo ali?
— Você não tem nem uma mínima ideia? — começou a andar, e eu o segui. Vi que, mais adiante, havia uma toalha no chão, com uma cesta de piquenique em cima. Nós realmente estávamos em algum jardim, e alguns trechos estavam enfeitados com luzinhas e flores. Finalmente entendi.
— Ah, tá.
Sentamos e começamos a comer, conversando sobre algumas besteiras. Eu olhava para a cor da toalha, minhas unhas, os detalhes das minhas botas, para tudo, menos pra ele. Lucas parecia ter percebido isso e se divertia.
— Tenho um presente pra você. Por isso que eu não te dei nada na hora da festa. — e enfiou a mão em uma mochila que eu só tinha percebido que estavs lá no momento. Ele tirou uma aquarela com tintas, igualzinha a que eu tinha lhe dito alguns dias atrás.
— Meu Deus, Lucas, muito obrigada! Você sabe que eu estava doida por essa aquarela. De verdade, agora eu posso pintar muito melhor e fazer finalmente aquela técnica que estavs lhe falando, de escurecer.. — minha voz começou a baixar o tom, e percebi que tinha corado. A euforia momentânea quase sumiu completamente. — Muito obrigada. Mesmo. Não sei nem como eu posso te agradecer.
Continuei a falar mais um tempinho da aquarela, e desse assunto progredimos pra nossa infância. Eu ria com quase todas as histórias que ele contava, e a noite estava maravilhosa.
Então, aconteceu. Exatamente como a iludida aqui tinha previsto. Estávamos calados, recuperando um pouco o fôlego. Ele sorriu. Segurou na minha cintura. Inclinamos os rostos. E ele me beijou.
( — halseyscreams: muito obrigada por 1K de visualizações!! )
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feed // lucaya
Fanfictiononde maya e lucas se apaixonam, e tudo começa pelos seus feeds no instagram. Capa maravilhosa pela CoversForBooks!