Capítulo 8

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A busca

Chegando em casa, junto com lyss, entro no meu quarto e peço que ela guarde a mochila com as armas dentro do meu guarda roupa no lugar que dá para trancar com a chave. Peguei apenas duas pistolas, bastante munição e três adagas.

Lembro que deixei o meu computador fazendo a busca da localização dos assassinos e...

"não acredito!" – falo com ódio na voz.

"o que aconteceu? Quebrou a unha cinderela?" – lyss me pergunta num tom de deboche.

"não, idiota. Antes de te buscar deixei meu computar realizando uma busca dos assassinos, e o resultado foi que eles não existem." – não consigo acreditar no que estou vendo, esse programa nunca falhou, não pode ter falhado ele pode encontrar qualquer pessoa em qualquer lugar – "sério não consigo imaginar o que deu errado" – falo incrédula.

"vai ver que eles sumiram do mapa".

"isso! Tu és incrível, valeu pela ajuda" – falo tendo uma grande idéia.

"mas eu só... não estou entendendo merda nenhuma".

"preciso de um programa de computador que reconheça pessoas por fotos, antigas atuais tanto faz"

"legal, mas, esse programa existe?"

"não sei estou procurando"- falo enquanto abro vários navegadores no meu computador, procuro incansavelmente, preciso achar um programa que me ajude. Procuro, procuro e procuro, mas só acho um aplicativo inútil. Odeio esses caras que fazem aplicativos para enganar os outros. Fui até minha ultima opção, a deep web.

Depois de muito tempo procurando, percebi que...

"merda! Essa merda não existe... eu preciso..." – não consigo fala, lagrimas inundam meus olhos e escorrem pelas minhas bochechas. Não, não pode ser. Meu plano de achar aqueles desgraçados não pode falhar.

Mal consegui dormir na noite passada, por isso minha maquiagem está forte, tenho que mostrar minha melhor fisionomia. Vou me divertir um pouco, chega, preciso me descontrair.

Converso um bom tempo com Alex, ele me chamou para sair à noite, aceitei. Só nós dois, sem desafios, um encontro normal, duas pessoas normais. Sem ilusões, sem brincar com os sentimentos dele. Sem brincar com meus sentimentos.

O relógio marca 19h00minh e Alex toca a campainha. Que pontual, como combinado.

"boa noite senhorita Kateriny, como está magnífica" - Alex fala e faz uma reverência bem exagerada depois começa a rir. Estendendo um braço para mim.

"Boa noite, senhor Alexandre" – faço uma reverência modesta. E pego na mão dele. Não quis comentar o quanto aquilo foi ridículo, o quanto aquilo foi estranho, mas foi tão lindo que não quis estragar o momento.

Fomos ao cinema, no carro dele, depois fomos a uma sorveteria e por ultimo ao show do Paulo Ricardo. Conversamos e rimos muitos, cantamos e dançamos, nos divertimos. Eu nem lembro quando foi a ultima vez que saí com um garoto.

Eu estava feliz, eu nunca tinha me sentido tão feliz com um garoto como me senti com ele, era confortavelmente legal ficar ao lado de Alex, ele é o garoto mais lindo da classe, talvez até da escola, ele é simpático, gosta de boas musicas. Sim, ele é sensacional, agora eu sei por que muitas se apaixonam por ele.

Estou dançado com ele na casa de shows, uma musica lenta e empolgante, olho no fundo dos olhos de Alex, como são lindos, revezo minha atenção nos olhos e na boca dele, só existe nós dois no mundo e nada mais importa por um momento, sinto que ele sente a mesma coisa. Quando me dou conta, estou envolvendo meus lábios no dele, um beijo lento, cheio de desejo. Quando a língua de Alex encontra a minha sinto uma eletricidade percorrer meu corpo.

"obrigada por fazer minha noite tão divertida" - falo dando um abraço em Alex antes de sair do carro.

"eu que agradeço, nunca tinha me divertido tanto na minha vida."

"boa noite Alex"

"boa noite Kate"

Naquela noite não consegui nem dormir direito, Alex não saia da minha mente, aquele beijo, tão sincero.

Meu Deus! Como eu poderia ter esquecido. Ligo meu computador, são 3h da manha, começo a instalar uns programas para eu poder criar um programa que consiga identificar alguém apenas pela foto. Estou exausta, amanhã tenho que estudar, tomo um banho coloco uma blusa grande e vou dormir.

Desafios - A Sede Por Sangue Continua. (pausada\em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora