Capítulo 27

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— Ótimo vestido Zoey. Parece com o meu. Oh, espere! Costumava ser meu. Aphrodite riu uma rouca, eu-sou-tão-crescida-e-você-é-só-uma-criança risada. Eu realmente odeio quando garotas fazem isso. Eu quero dizer, sim, ela é mais velha, mas eu também tenho peitos. Eu sorri, propositadamente colocando uma dose extra de sem noção na minha voz e lançando uma gigantesca mentira, que eu acho que eu fiz muito bem considerando o quanto eu mentia mal, e tinha acabado de ser atacada por um fantasma, e todos estavam nos encarando e nos ouvindo. — Oi, Aphrodite! Deus, eu estava lendo o capítulo do livro de Sociologia 415 que Neferet me deu sobre o quão importante é para a líder das Filhas das Trevas fazer todo membro novo do grupo se sentir bem vindo e aceito. Você deve se sentir orgulhosa por estar se saindo tão bem nesse trabalho. — Quando eu me aproximei um pouco mais perto dela baixei minha voz para que só ela me ouvisse. — E eu devo dizer você parece melhor do que da última vez que eu te vi. — Eu vi ela empalidecer e estava certa de que medo passou pelos olhos dela. Surpreendentemente, não me fez sentir vitoriosa ou presunçosa. Só me fez sentir maldosa e superficial e cansada. Eu suspirei. — Desculpe. Eu não deveria ter dito isso. O rosto dela ficou duro. — Vai se foder aberração — ela assoviou. Então ela riu como se tivesse feito uma enorme piada (as minhas custas), e se virou de costas para mim, e com uma odiosa virada de cabelo andou até o meio da sala.
Ok, eu não me sentia pior. Vaca odiosa. Ela ergueu um braço fino, e todos que estavam rindo para mim viraram sua atenção (graças a Deus) para ela. Hoje a noite ela estava usando um vestido vermelho de seda que parecia antigo que a servia como se ela tivesse nascido nele. Eu gostaria de saber da onde ela consegue as roupas dela. Loja das vadias góticas? — Um calouro morreu ontem, e outro morreu hoje. A voz dela era forte e clara, e soava quase com compaixão, o que me surpreendeu. Por um segundo ela realmente me lembrou Neferet, e eu me perguntei se ela iria dizer algo profundo como um líder faria. — Todos conhecíamos os dois. Elizabeth era legal e quieta. Elliott foi nosso refrigerador pelos últimos vários rituais. — Ela sorriu de repente; era selvagem e maldoso, e qualquer semelhança que ela pudesse ter com Neferet terminou. — Mas eles eram fracos, e vampiros não precisam de fraqueza em seu grupo. — Ela deu de ombros, que estavam cobertos com a cor escarlate. — Se fossemos humanos chamaríamos da sobrevivência do mais forte. Graças a deusa não somos humanos, então vamos apenas chamar de Destino, e ficar feliz que ele não tenha chutado a bunda de nenhum de nós. Eu fiquei totalmente enojada por ouvir o som da concordância geral. Eu realmente não conhecia Elizabeth, mas ela foi gentil comigo. Ok, eu admito que não gostava de Elliot - ninguém gostava. O garoto era irritante e nada atraente (e o fantasma dele ou o que quer que fosse parecia carregar os traços dele), mas eu não estava feliz por ele ter morrido. Se eu for a líder das Filhas das Trevas eu não vou gozar da morte de um calouro, não importa o quão insignificante ele seja. Eu fiz a promessa a mim mesma, mas também estava consciente de que a falei como uma reza. Eu espero que Nyx me ouça, e dê sua aprovação. — Mas chega de obscuridade e morte — Aphrodite estava dizendo. — É Samhain! À noite em que celebramos o fim da estação da colheita, e, até melhor, é quando nos lembramos dos nossos ancestrais - todos os grandes vampiros que viveram e morreram antes de nós. — O tom da voz dela era assustador, como se ela estivesse aproveitando o show que ela estava fazendo demais, e eu virei os olhos enquanto ela continuou. — É a noite quando o véu entre a vida e a morte é mais fino e quando os espíritos mais provavelmente vão andar na terra. — Ela parou e olhou ao redor para a audiência, tendo o cuidado de me ignorar (como todo mundo). Eu tive um momento para pensar sobre o que ela disse. Pode o que tinha acontecido com Elliott ter algo a ver com o véu entra a vida e a morte estar mais fino, e o fato que ele morreu no dia de Samahain? Eu não tive tempo para pensar mais porque Aphrodite ergueu a voz e gritou, — então o que vamos fazer? — Sair! — As Filhas e os Filhos das Trevas gritaram em resposta. Aphrodite riu de forma sexual demais para ser apropriada, e eu juro que ela se tocou. Ali na frente de todo mundo. Droga, ela era nojenta. — Isso mesmo. Escolhemos um lugar incrível para nós essa noite, e temos até mesmo um refrigerador novo esperando por nós lá com as garotas. Ugh. Por "garotas" ela queria dizer Pronta para Guerra, Terrível, e Arfar? Eu olhei rapidamente ao redor da sala. Não as vi em lugar nenhum. Ótimo. Eu só podia imaginar o que aquelas três mais Aphrodite iriam considerar "incrível." E eu não queria pensar no pobre garoto que tinha de algum jeito sido convencido a ser o refrigerador delas. E, sim, eu iria ficar totalmente em negação sobre o fato de que minha boca começou a salivar quando Aphrodite mencionou que havia um novo refrigerador esperando por nós, o que significa que eu iria beber sangue de novo. — Então vamos sair daqui. E lembrem-se, fiquem quietos. Foquem as mentes em ser invisíveis, e qualquer humano que ainda estiver acordado simplesmente não nos verá. — Então ela olhou diretamente para mim. — E que Nyx tenha piedade de qualquer um que nos entregue, porque nós certamente não teremos. — Ela sorriu travessamente para o grupo. — Me sigam, Filhas e Filhos das Trevas! Em pares silenciosos e em pequenos grupos, todos seguiram Aphrodite pela porta dos fundos da sala de recreação. Naturalmente, eles me ignoraram. Eu quase não os segui. Eu realmente não queria. Quer dizer, eu tive excitação o suficiente por uma noite. Eu deveria voltar para o dormitório e pedir desculpas a Stevie Rae. Então poderíamos encontrar as Gêmeas e Damien, e eu poderia contar a eles sobre Elliott (eu pausei considerando se minhas entranhas diziam me avisavam sobre contar a meus amigos, mas ela ficou quieta). Ok. Então. Eu podia contar a eles. Isso parecia uma ideia melhor do que seguir a vaca da Aphrodite e um grupo de garotos que não me aguentavam. Mas minha intuição, que estava quieta quando eu pensei sobre falar com meus amigos, de repente se levantou de novo. Eu tinha que ir ao ritual. Eu suspirei. — Anda Z. Você não quer perder o show, quer? Erik estava parado perto da porta dos fundos, parecendo o Superman com seus olhos azuis e sorrindo para mim. Bem, diabos. — Você está brincando? Garotas odiosas, um totalmente isolado drama traumático, e a possibilidade de embaraçamento e derramamento de sangue? O que tem para não amar? Eu não perderia um minuto disso. — Juntos Erik e eu seguimos o grupo pela porta. Todos estavam andando silenciosamente pelo muro atrás da sala de recreação, que era muito perto de onde eu vi Elizabeth e Elliott para mim me sentir confortável. E então, estranhamento, os garotos parecem desaparecer no muro. — O que...? — eu sussurrei. — É só um truque. Você vai ver. Eu vi. Na verdade era uma porta escondida. Como o tipo que você vê em velhos filmes de assassinato, só que invés de uma porta que vai para a biblioteca fora da lareira (como em um dos filmes de Indiana Jones - sim, sou nerd), a porta era uma sessão da grosso, e sólido muro da escola. Parte dela abria para fora, deixando um espaço aberto grande o suficiente para uma pessoa (ou calouro ou vampiro ou possivelmente até mesmo um estranhamente solido fantasma ou dois) passar. Erik e eu fomos os últimos a atravessar ela. Eu ouvi um suave whoosh, e olhei para trás em tempo de ver a porta se fechando sem diferença. — É automático, como a porta de um carro — Erik sussurrou. — Huh. Quem sabe sobre isso? — Qualquer um que tenha sido uma Filha ou Filho Negro. — Huh. — Eu suspeitava que isso fosse provavelmente a maior parte dos vampiros adultos. Eu olhei ao redor. Eu não vi ninguém nos observando, ou nos seguindo. Erik notou meu olhar. — Eles não se importam. É tradição da escola que a gente saia de fininho para alguns dos rituais. Desde que não façamos nada estúpido, eles fingem que não sabem o que estamos fazendo. — Ele riu. — Funciona bem, eu acho. — Desde que a gente não faça nada estúpido — eu disse. — Shush! — Alguém na nossa frente assoviou. Eu fechei a boca e decidi me concentrar em onde estávamos indo. Era quase 4:30. Uh, ninguém estava acordado. Grande surpresa. Era estranho estar andando por essa parte realmente legal de Tulsa - uma vizinhança cheia de mansões construída por antigo dinheiro do óleo - e ninguém nos notar. Estávamos andando por incríveis jardins e nenhum cachorro estava latindo para nós. Era como se fossemos sombras... Ou fantasmas... A ideia me deu um arrepio. A lua que antes estava quase toda escondida por causa das nuvens agora estava brilhante um prata-branco em um céu inesperadamente claro. Eu juro que mesmo antes de ser Marcada eu poderia ler com essa luz. Era legal, mas isso não me incomodava como me incomodaria a uma semana atrás. Eu tentei não pensar sobre o que isso significa sobre a Mudança que estava acontecendo dentro do meu corpo. Cruzamos a rua, e ainda não havia nenhum som nos jardins. Eu ouvi água corrente antes de ver a pequena ponte para pedestres. A luz do luar iluminou o caminho como se alguém tivesse derrubado mercúrio no topo dela. Eu me senti capturada pela beleza, e automaticamente diminui a velocidade, me lembrando que a noite era o meu dia. Eu esperava que nunca me acostumasse com a escura majestade disso. — Anda Z — sussurrou Erik do outro lado da ponte. Eu olhei para ele. A silhueta dele contra uma incrível mansão que se esticava até a colina atrás dele era enorme, terraço, e um lago e um gazebo e fontes de água (essas pessoas claramente tem dinheiro demais), e ele me lembrava aquelas heróis românticos de histórias, como... Como... Os únicos dois heróis que eu podia pensar eram Superman e Zorro, e nenhum deles era verdadeiramente históricos. Mas ele parecia muito cavaleiro e romântico. E então eu registrei em mim exatamente que mansão maravilhosa estávamos invadindo, e atravessei a ponte correndo até ele. — Erik — eu sussurrei freneticamente — esse é o Museu Philbrook! Vamos nos meter em problemas se eles nos pegarem aqui. — Eles não vão nos pegar. Eu tive que lutar para acompanhar ele. Ele estava andando rápido, muito mais ansioso do que eu para alcançar o silencioso grupo parecido com um fantasma. — Ok, essa não é a casa de um cara rico. Isso é um museu. Tem guardas 24 horas por dia aqui. — Aphrodite os drogou. — O que! — Sssssh. Não os machuca. Eles vão ficar grogues por um tempo e então vão pra casa e não vão lembrar de nada. Nada demais. Eu não respondi, mas eu realmente não gostei por ele estar tão "tanto faz" sobre drogar os seguranças. Simplesmente não parecia certo, embora eu pudesse entender a necessidade disso. Estávamos invadindo. Não queríamos ser pegos. Então os guardas precisavam ser drogados. Eu entendi. Eu apenas não gostei, e parecia como outra coisa que estava começando a mudar sobre as Filhas das Trevas e sua atitude sagrada. Elas me lembravam mais e mais das Pessoas da Fé, o que não é uma comparação elogiosa. Aphrodite não é Deus (ou deusa), apesar dela se auto proclamar assim. Erik parou de andar. Nós nos apressamos para nos juntar ao grupo onde havia se formado um círculo solto ao redor do gazebo situado no fundo do gentil declive que levava para o museu. Era perto do lago ornamental que acabava logo antes do terraço que levava para o museu começar. Era realmente um lugar incrivelmente lindo. Eu estive lá duas ou três vezes em viagens de campo, e uma vez, com minha turma de artes, eu fui até inspirada a desenhar os jardins, embora eu definitivamente não consiga desenhar. Agora a noite tinha mudado a forma do lugar com bonitos e bem cuidados jardins e fontes de água de mármore para um mágico mundo de fadas banhado a luz da lua e protegido por camadas de cinza e preto e azul da meia-noite. O gazebo em si era incrível. Eu sentei no topo das enormes escadas redondas, parecidas com um trono, e que você tem que subir por cima. Era feito com colunas brancas, e o domo era acesso embaixo, para que parecesse algo que você pode encontrar na Grécia antiga, e então restaurado a sua glória original e acesso para a noite ver. Aphrodite subiu as escadas e tomou seu lugar no meio do gazebo, o que imediatamente apagou parte da magia e beleza do lugar. Naturalmente, Pronta para Guerra, Terrível e Arfar estavam lá também. Outra garota estava ali também, que eu não reconheci. É claro eu poderia ter visto ela um zilhão de vezes e não lembraria - ela tinha outro cabelo loiro (embora seu nome provavelmente significasse algo como Maldosa ou Odiosa). Eles arrumaram uma pequena mesa no meio do gazebo e o enrolaram com uma capa preta. Eu pude ver que tinha um bando de velas nele, e mais algumas outras coisas, incluindo uma taça e uma faca. Algum pobre garoto estava caído com a cabeça na mesa. Uma capa tinha sido colocada ao redor dele, para cobrir o corpo dele, e ele parecia muito com Elliott na noite que ele foi um refrigerador. Realmente deve ser preciso muito de um garoto para ter seu sangue drenado para os rituais de Aphrodite, e eu me perguntei se isso tinha algo a ver sobre trazer a morte de Elliott. Eu bloqueei da minha mente o fato que minha boca estava salivando quando pensei sobre o sangue do garoto sendo misturado com a taça de vinho. Estranho como algumas coisas podem totalmente me enojar e me fazer querer demais ao mesmo tempo. — Eu vou lançar o círculo e chamar o espírito de nossos ancestrais para dançar conosco — Aphrodite disse. Ela falou suavemente, mas a voz dela viajou ao nosso redor como uma nuvem de veneno. Era assustador pensar sobre fantasmas sendo atraídos pelo círculo de Aphrodite, especialmente depois da minha recente experiência com fantasmas, mas eu tinha que admitir estar intrigada tanto quanto assustada. Talvez eu tivesse tanta certeza que precisava estar aqui porque eu tivesse predestina a pegar algumas pistas sobre Elizabeth e Elliott hoje à noite. Além do mais, esse ritual era obviamente algo que as Filhas das Trevas tem feito há um tempo. Não poderia ser assustador ou perigoso. Aphrodite bancou a grande e legal, mas eu tinha o pressentimento que era fingimento. Por debaixo ela era o que todos os valentões são - insegura e imatura. Também, valentões tendem a evitar qualquer um mais forte que eles, então era lógico que se Aphrodite iria chamar espíritos no círculo significava que eles eram inocentes, provavelmente bonzinhos. Aphrodite definitivamente não iria trazer um grande, maldoso, e assustador monstro. Ou nada tão apavorante quanto Elliott tinha se tornado. Eu comecei a relaxar em dar boas-vindas ao que já estava se tornando um familiar, hum, poder enquanto as quatro Filhas das Trevas pegavam as velas que correspondiam aos elementos que elas representavam, e então se moveram para o lugar correto no pequeno círculo no gazebo. Aphrodite invocou o vento, e meu cabelo levantou gentilmente com uma brisa que só eu podia sentir. Na verdade, apesar de Aphrodite e das puxa sacos Filhas das Trevas, eu já estava aproveitando o início do ritual. E Erik estava parado do meu lado, o que me ajudou a não me importar se mais ninguém ia falar comigo. Eu relaxei mais, certa de repente que o futuro não seria ruim. Eu iria fazer as pazes com meus amigos, iríamos descobrir juntos, o que diabos estava acontecendo com os estranhos fantasmas, e talvez até conseguir um namorado totalmente gostoso. Tudo ficaria bem. Eu abri meus olhos e observei Aphrodite se mover ao redor do círculo. Cada elemento passou por mim, e eu me perguntei como Erik podia ficar tão perto de mim e não notar. Eu até dei uma espiada nele, meio que esperando que ele me encarasse enquanto os elementos passavam na minha pele, mas, como todos os outros, ele estava olhando para Aphrodite. (O que na verdade era irritante - ele não deveria ficar dando olhadinhas em mim, também?) Então Aphrodite começou o ritual para invocar os espíritos ancestrais, e até mesmo eu não consegui tirar minha atenção dela. Ela ficou parada na mesa, segurando uma longa trança de grama seca por cima da chama púrpura, então ele acendeu rapidamente. Ela deixou que ele queimasse um pouco, e então o assoprou. Ela acenou gentilmente ao redor dela quando começou a falar, enchendo a área com fumaça de rebento. Eu cheirei, reconhecendo o cheiro da grama, uma das mais sagradas ervas cerimoniais porque atrai energia espiritual. Vovó usava frequentemente nas rezas. Então em franzi e senti uma preocupação. Grama fresca deveria ser usada apenas depois da sálvia ser queimada para limpar e purificar a área, se não, poderia atrair qualquer energia - e "qualquer" nem sempre significa algo bom. Mas era tarde demais para dizer algo, mesmo se eu pudesse ter impedido a cerimônia. Ela já tinha começado a chamar os espíritos, e a voz dela tinha tomado um assustador tom de música que era de alguma forma intensificada pela fumaça que passava grossamente ao redor dela. — Nessa noite de Samhain. Ouça meu antigo chamado todos vocês espíritos de nossos ancestrais. Nessa noite de Samhain, deixe minha voz carregar com essa fumaça para o Outro mundo onde espíritos de luz brincam na doce grama da memória. Nesta noite de Samhain eu não chamo o espírito de nossos ancestrais humanos. Não, deixe eles dormirem, eu não tenho necessidade deles na vida ou na morte. Nessa noite de Samhain eu chamo nosso mágicos ancestrais - místicos ancestrais - aqueles que já foram humanos, e que, na morte, soam mais que humanos. Completamente hipnotizada, eu observei com todo mundo enquanto a fumaça serpenteava e mudava e começava a tomar formas. Primeiro eu achei estar vendo coisas, e tentei piscar para clarear a visão, mas logo eu entendi que o que eu estava vendo não tinha nada a ver com minha visão embaçada. Haviam pessoas se formando na fumaça. Eles eram indistintos, mas como as linhas de corpos do que realmente corpos, mas enquanto Aphrodite continuou a balançar a doce grama eles ficaram cada vez mais substanciais, e então de repente o círculo estava cheio de figuras espectrais que tinha escuros e cavernosos olhos e bocas abertas. Eles não pareciam com Elizabeth ou Elliott. Na verdade, eles pareciam exatamente do jeito que eu imaginava que fantasmas seriam - esfumaçados e transparentes e assustadores. Eu cheirei o ar. Não, eu definitivamente não sentia o cheiro de um velho porão nojento. Aphrodite colocou no chão a esfumaçada grama e pegou a taça. Mesmo de onde eu estava vendo, parecia que ela estava estranhamente pálida, como se ela tivesse tomado algumas das estranhas características dos fantasmas. O vestido vermelho dela estava quase dolorosamente brilhante dentro do círculo de fumaça e névoa cinzenta. — Eu te saúdo, espíritos ancestrais, e peço que vocês aceitem nossa oferenda de vinho e sangue para que possam lembrar qual o gosto da vida. — Ela levantou a taça, e as forças de fumaça se prepararam e se irritaram com óbvia excitação. — Eu te saúdo, espíritos ancestrais, e com a proteção do meu círculo eu... — Zo! Eu sabia que eu iria te achar se eu tentasse o suficiente! A voz de Heath passou pela noite, cortando as palavras de Aphrodite.


Marcada (HON) Vol. 1Where stories live. Discover now