Por novos mares ele navegou
Era tão verde, observou
Diferente de todos os outros oceanos
Uma sinfonia lhe convidou, e então se aproximou
Era a canção da sereia
Bela e inofensiva
Então mergulhou, seguindo a melodia
Nos mares verdes ele afundou e se encontrou
Ela era tão intensa
Tanto quanto ele havia sido em seu passado
E com movimentos delicados, ela o tocou
Agarrou ele lentamente, com toda sua vontade
Então ele a beijou, repleto de intensidade
Foi um breve momento
Que voou com o vento
Ele se encontrou naqueles olhos
Olhos verdes
Estava tão perto
Já enxergava a saída do deserto
Então ele percebeu, que estava se afogando em um oceano profundo
Quase apagou
Mas das águas, ela o retirou
— Te verei de novo? Ele perguntou
— Apenas quando eu deixar o mar, eu preciso aprender a caminhar, e você a nadar. Ela respondeu
Ele a queria
E ela mais ainda
Mas não permitiria que ele se afogasse
E ele não queria que ela secasse
Ele voltou a navegar por muitos mares
Em busca de algo
Que só encontraria naqueles olhos verdes
Talvez eles se reencontrem
Ele encontrará o que deseja
Seja no canto da sereia
Ou em outra canção
Canção de amor
Que não haja dor
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O Poeta Vive
Poesía''No abismo do ininteligível, brilhou aos olhos o invisível...'' ''O Poeta Vive, A Poesia Revive'' É um livro de Poesias onde mergulho a realidade sobre o abstrato, buscando demonstrar o quanto a Poesia pode refletir a arte de uma forma critica e ao...