Na segunda consulta com Evie, cheguei desanimada; eu tentava ficar o máximo de tempo possível perto da Emily, aquilo me fazia muito bem, mas um dia antes tive uma recaída, e usei a merda das lâminas novamente.
Minha mãe saiu da minha vista junto com seu carro, me deixando na frente do hospital; me sentei no meio fio e fumei dois cigarros.
Eu não tinha os largado, fumava 15 por dia; eu queria parar, mas o vício era maior.
Evie:que bom que veio! -sorriu assim que entrei.
Eu:oi.
Me sentei na sua frente, em uma poltrona confortável.
Evie:cumpriu nosso trato?
Eu:sim. Emily é uma criança maravilhosa.
Evie:imagina se você continuasse longe dela?
Eu:é, você tem razão.
Evie:é como você se sentiu?
Suspirei.
Eu:no começo, senti vontade de chorar, ela me lembra Evelyn. Depois, me senti uma criança enquanto brincava com ela. -ri fraco- e quando fiz ela dormir, me senti no dever de cuidar dela, entende?Ela sorriu.
Evie:você tentaria se matar de novo Elo?
Eu:não. Não sei.
Evie:é a vida, querida. Uma hora está tudo bem, e derepente escurece... é por mais que tudo pareça perdido, acretide em mim, o sol não demora a raiar. Enquanto isso, pare de tentar controlar tudo e aprecie as estrelas!
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Um livro para Justin
RomanceQuerido Justin, talvez, até hoje eu não consiga dizer tudo que sinto, mas uma coisa posso garantir:sei escrever oque sinto... Doi pra caralho fingir que está tudo bem quando na verdade tudo está desmoronando. Já se sentiu como se não soubesse quem é...