(Romance adulto recomendado para maiores de 18 ANOS por conter cenas de sexo explícito, imagens picantes e linguagem inapropriadas)
Lembrando que de acordo com o Art. 184 (Crime de Violação aos Direitos Autorais) copiar essas ideias sem a permissão...
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_Não... não pode ser...chega!!!
Arícia sacode a cabeça agitadamente. Não podia sequer aceitar o fato de que voltou a lembrar do passado. Um passado que ela achou estar enterrado ao longo desses anos.
Um passado que a modificou completamente...
Não... ela não podia permitir que aquelas lembranças ocupassem novamente sua mente.
Lembrou de uma frase de Fernando Pessoa: "Amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente..."
E hoje, o seu presente, se resumia a calmaria. Aricia estava finalmente plena.
Aricia trabalhava num escritório pequeno de advocacia. Não ganhava muito, mas mesmo esse pouco foi usado para pagar seu último ano de faculdade e finalmente conseguia manter a cabeça ocupada para não deixar que pensamentos ruins assim acontecerem, voltar a lembrar o que não devia.
Havia feito novos amigos, que foram tão importantes em cada fase difícil. Havia focado toda a sua atenção nos estudos e na vontade de crescer profissionalmente.
Havia até dado certo espaço do seu coração para que alguém o estruturasse novamente...
Théo!
Apareceu quando ela não buscava por nada e se fez presente, amenizando assim aquela lacuna doída dentro dela.
Théo era um cara divertido, era carinhoso, era compreensível, o sexo era bom... Mas no fundo ela sabia: era somente isso!
Eles estavam tomando café juntos quando ela recebeu o e-mail mais esperado da sua carreira... Finalmente o seu currículo havia sido aprovado!!!
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Com um grito e um pulo da cadeira, a explosão de alegria e alívio... Tanto trabalho e dedicação agora veriam a sua recompensa.
Arícia passou muito tempo fechada em seu mundinho, não conseguia encarar o mundo com os mesmos olhos sonhadores de antigamente... algo dentro dela havia se quebrado.
Mas ela era boa em se comunicar, em se relacionar. Na verdade, isso era o que a fazia sentir viva! Então, não foi nenhum pouco difícil decidir que tipo de rumo seguir.
