Um dia estranho

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12:08

Era um dia azulado.

A neve branca alcancava a qualquer lugar que olhássemos. Eu havia feito aquele simples pacto para ver se descobriria mais sobre meu real inimigo, afinal todos cairam que eu realmente havia dado perdão, que idiotas.

Eu estava em um balanço que Ink havia criado, estava o esperando já fazia boas horas, até que finalmente ele chega.

-Desculpa a demora, eu realmente me perdi haha. – ele fala sentando no balanço ao meu lado.

-Bom, me trouxe aqui por que mesmo?

-Eu só queria que passássemos um tempo juntos, afinal só brigamos. Sabe, eu nunca gostei de neve... Ela é bonita mas nunca trás nada de confortante.

-Hm, eu gosto bastante dela.

-Que tal passearmos? Essa Au ser uma mistura do mundo humano com o underground realmente me deixa curioso para ver como ela é. – Ele fala sorrindo, eu apenas reviro os olhos.

Nós dois nos levantamos e seguimos um caminho que dava para uma rua movimentada.

-Olha um gatinho – Ink fala apontando para um gato negro que estava deitado em um muro. O felino salta para o pintor que o pega e fica a o acariciar.

-Eu odeio gatos – falo.

-Eu gosto deles. – Ink falou. O gato de repente saltou de seu braço e correu até a rua. O pintor se desesperou e correu atrás dele - Cuidado é perigoso!

Ele gritava enquanto corria. Eu apenas suspirei, aquilo era ridiculo. Foi ai que ao longe eu ouvi um barulho de freios tentando parar, mas estavam sem controle e acabaram acertando o criador a minha frente.

12:30

Por um instante eu não acreditei, mas o sangue continuava a pingar, caindo da minha roupa e do caminhão que o atropelara, eu comecei a rir.

Foi mais fácil do que pensei me livrar dele. Senti meus olhos se cansarem de repente, acabei por cair no chão.

12:08

Acordei novamente. O céu era azulado... Eu já não falei isso?

As memórias de um Ink morrendo não saiam da minha mente o que me fazia sorrir novamente.

Fui até o balanço que ele construira e fiquei a deixar o vento frio passar pelo meu corpo.

-Desculpe a demora! Eu realmente me perdi haha. – ouvi aquela voz antiga. Era Ink, realmente era ele fisicamente na minha frente em ossos e sei lá o que mais ele é feito. – Que cara é essa? Parece que viu um fantasma! Haha.

Dias e mais diasOnde histórias criam vida. Descubra agora