Prólogo

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Coloco meus pés aonde o frio ainda não visitou, os pisos à base de madeira aqueciam os pés frios.
Descendo as escadarias eu me deparo com mamãe guardando algumas coisas em uma.. mala?
Desço imediatamente as escadarias na mais absoluta confusão.

-O que está fazendo?--entoo cercando-a.

-Precisamos conversar--me fita séria.

Então ela complementou:

-A Suzana não tá muito bem, acho que precisa de mim.

-O que? E o papai? E eu?--gaguejei como uma criança.

-Amber. Eu.. eu quero que você fique uns dias na casa ajudando o papai, tá bem? Eu volto daqui umas semanas--disse ela enquanto fecha o zíper da mala com pressa.

-ME EXPLICA AGORA!--ousei levantar a voz.

-Que droga Amber! Eu já disse. A Suzana está doente.

Paralisei na sua frente indignada com essa história estranha.

-Amber, eu te amo--ela suspirou e puxou a mala me dando um abraço sem-jeito.

Eu sempre soube de todos os planos da mamãe, éramos amigas, segredos totalmente secretos eram expostos e medos quebrados com incentivos de ambas.

-Me explica essa história direito--choraminguei e ela devolveu outro abraço.

-Eu preciso ir agora--puxou sua mala grande e robusta e desenterrou a chave do carro de um amontoado de travesseiros.

-Me manda mensagem quando chegar--berrei enquanto ela adentrava ao carro.

Então ela deu partida, arrancou com o carro rapidamente e virou às direitas. Meu pai chegou após uns vinte minutos.

-Amber--meu pai berrou enquanto abria a porta com voracidade.

-Quê?

-CADÊ AQUELA VADIA DA SUA MÃE?--sibilou com os punhos cerrados.

Que diabos estava acontecendo?

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