•Capítulo Nove•

1K 110 102
                                    

MIL PERDÕES PELO ATRASO SUPER ATRASADO DA ATUALIZAÇÃO. O WATTPPAD TÁ DE MAL COMIGO E NÃO SALVA OS CAPÍTULOS!! ESTOU FAZENDO O POSSÍVEL, JURO!
Mas agora, boa leitura...

Até que enfim estamos salvos!

Enquanto vejo a luz se aproximando eu ajeito a cabeça de Edward para que melhore um pouco a respiração.

Pego de novo meu celular e quando percebo que a nossa salvação está perto, jogo a luz nela.

Um policial! Bom, pelo menos é alguém usando algum tipo de uniforme militar. A delegacia deve ser por aqui mesmo.

"O que está acontecendo?" Ele pergunta tentando acostumar seus olhos com a luz. Não consigo ver seu rosto direito, mas essa voz me parece muito familiar.

"Senhor, por favor nos ajude! Meu marido está terrivelmente ferido". Digo deixando pra lá o fato de que talvez eu o conheça e deixando evidente meu desespero.

"Oh, minha cara, eu vou te ajudar. A delegacia é por aqui, vamos levá-lo". Ele diz, tranquilamente, quando chega perto de nós e vê o estado do meu marido.

Abrimos a porta de trás do carro e colocamos Ed.

Vou para a parte da frente e dou uma checada.

"Não podemos ir de carro, ele parou de funcionar". Digo olhando para o motor, pois o capô ainda estava aberto.

Me assusto quando o carro liga, fecho o capô e vejo o policial lá dentro sorrindo.

O-Okay!

Entro no carro e logo partimos por entre as árvores.

"Como sabe pra onde está indo?" Pergunto olhando para o breu da floresta.

"Apenas sei." É só o que ele diz.

Estou com medo. Não sei quem é esse cara e até agora não tomei coragem para ver seu rosto.

Mas eu preciso saber quem ele é.

Pelo canto do olho posso vê-lo sorrir. Por que sorrir quando tem uma pessoa machucada no seu banco de trás?

Tomo coragem e vou virando a cabeça devagar.

Ele está olhando pra mim e sorrindo, enquanto dirigi.

Meus olhos se arregalam de surpresa.

"Christopher?"

Christopher está dirigindo. Ele não tem mais aquela aparência igual tinha na casa. Está diferente! Está parecendo um ser humano normal. Um policial de verdade.

"Você chamou.... Eu voltei!" Ao dizer isso sinto uma forte dor na cabeça e apago.

Narrador P.O.V's

A vida da minha querida amiga está cada vez pior.

Não posso dizer-lhes onde isso vai dar.

Apenas vou narrar.

A partir de agora Jéssica é só mais um peão no grande tabuleiro de Christopher.

Ela está em um porão... Amarrada numa cadeira...

Seu marido não está ali. Ele está em outro lugar. Talvez até perto de Jéss. Mas longe da liberdade.

Sua posição é horrível, no momento.
Seus braços amarrados um no outro atrás das suas costas, cada pé preso em uma perna da cadeira e sua boca amarrada sob um pano molhado de algo com cheiro forte.

Ela acorda, desesperada e ferida.

Olhando para todos os lados, ela percebe que não tem janela e nem porta. É simplesmente um porão fechado com cimento e mármore...

Espera....

É mesmo um porão?

Não sei dizer, e muito menos Jéssica.

Os mistérios da sua vida, logo serão revelados à ela e à nós...

Mas, por enquanto...

Deixe acontecer.

Jéssica Por.O.V's

Minha cabeça gira de tontura e minha dor é forte. Não só na cabeça, como em todo corpo.

Sinto minhas mãos amarradas e minhas pernas dormentes. Abro o olho apressadamente, me deparando com uma sala, ou quarto, sem portas ou janelas.

O que é isso?

Onde estou?

Como vim parar aqui?

E Edward?

E Louis?

Perguntas e mais perguntas, que provavelmente​ não serão respondidas agora.

Estou morrendo de medo.

Nunca acreditei em espíritos. Sempre achei uma bobeira e algo para assustar pessoas. Mas nas últimas horas estou repensando meus conceitos. Na verdade, não sei nem há quanto tempo estou aqui.

Pode ter sido dias. Ah meu Deus! E se eu fiquei aqui por dias? Por meses? Há quanto tempo eu dormi?

Tento me soltar das cordas que me impedem de me mexer, mas meus pés e minhas mãos estão muito bem atados. E estou ficando enjoada com esse maldito pano na boca.

Mexendo a boca de uma maneira desajeitada, tiro o pano que tanto me incomodava. Mas ainda faltam as mãos e os pés.

Tento tirar a corda da mão raspando uma na outra. A cadeira é de madeira, então os fiapos soltos podem me ajudar. Começo a raspar a corda na cadeira na esperança de soltar aos poucos os fios grossos. Enquanto isso meus pés se movimentam pra cima e pra baixo para cortar a corda também na cadeira, ou afrouxar para que eu possa tirá-los.

Meu punho está ardendo por passar tantas vezes na corda, mas não vou desistir da minha liberdade e não vou parar de lutar pela minha família por causa de uma ardência...

Paro tudo o que etsou fazendo quando escuto uma risada vindo atrás de mim.

"Você não vai sair daí, querida. Pode tentar... Mas e quando se soltar, vai sair por onde?" Christopher me pergunta dando passos lentos até mim. Sei que é ele, posso escutá-lo caminhar.

"Se você entrou então tem uma saída." Digo confiante e sem medo.

"Mas... Quem disse que eu entrei?" Ele diz se ajoelhando na minha frente.

Se ele não entrou, como eu entrei? Como chegamos aqui?

"Não! Isso é impossível. Tem de haver uma porta ou janela, ou até mesmo um buraco. Não pode ser só uma sala fechada!" Respondo para ele com a maior cara de deboche que eu sei fazer.

Ele apenas me observa e sorri.

Sua fisionomia ainda é aquela mais bonita, sem ser com os olhos escuros e sem as feridas profundas.

"Ah meu amor" - Ele passa a mão no meu rosto, mas eu desvio, virando para o outro lado. - "Você está muito fodida!"

Olho para ele com os olhos arregalados. Tudo bem... Agora estou​ com medo!

Ele fecha o olho...

E quando volta a abrir...

São buracos negros cheios de maldade.

✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳

⭐OI PESSOINHAS, TUDO BOM?⭐

DESCULPEM PELO ATRASO DO CAPÍTULO DE NOVO!!

Como disse lá em cima o wattppad deu umas trolada e não salvou os capítulos. Mas eu já resolvi e prometo tentar não deixar isso acontecer de novo.

É isso, beijoooos 💕


Imaginary Friend || H. S. [CONCLUÍDA] +16Onde histórias criam vida. Descubra agora