•Capítulo Catorze•

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Eu sei, eu sei! Tô atrasada de novo... Eu falo as coisas e não cumpro (pq sou dessas), mas me desculpem. E pra me desculpar com vcs, sexta vai ter capítulo novo :)

"DIANA? É VOCÊ MESMO? OH CÉUS!" Não posso acreditar que minha melhor amiga está aqui também. Somos tão inseparáveis que até aqui ela está. Só não vejo isso como uma coisa boa.

Quando ela me vê pelo vidro, ela corre e começa a bater na porta tentando abrir.

"Jéssica?" Ouço seu grito de socorro, um pouco abafado pela porta.

"Calma, eu estou aqui! Vou tirar a gente dessa!" Digo com confiança.

"Jéssica? Bã... Bã... Abra..." Ela tenta me falar algo, mas não consigo entender.

"O que?" Pergunto confusa e tento escutá-la melhor colocando meu ouvido na porta.

"Abra... Com... O ... Pé de... Cabra... Atrás de... Você..." Ela gesticula apontando para trás. Me viro e com a mini tocha que eu fiz, ilumino o chão. E realmente tem um pé de cabra no chão... Manchado de sangue.

Com cuidado me abaixo, pois minha coluna dói como nunca. Ponho a tocha no chão e pego o pé de cabra. Em minha mente me pergunto de quem é o sangue manchado nele, mas no momento preciso focar em tirar minha amiga daqui.

Encaixo o pé de cabra na fechadura da porta e puxo.

"AAAH PORRA!" Minhas costas doeram muito pela força que fiz nos braços.

Mais uma vez, tento abrir, e tenho a sensação de que vou ser partida ao meio.
Até que tento de novo e a fechadura quebra, libertando minha melhor amiga.

Quando a porta abre Diana me abraça. O que me causa mais dor e eu grito, fazendo com que ela se assustasse e me soltasse.

"O que foi?" Pergunta com medo.

Agora que ela está aqui diante dos meus olhos, eu posso ver o estado da garota...

Quase sem roupa... Uma camisetinha rasgada e uma calcinha suja... Descalça e tremendo de frio e, principalmente, de medo.

Tem sangue nas roupas, e cicatrizes nas pernas, na barriga e nos braços. Marcas de pé de cabra.

"Jéssica o que foi? Está me assustando! É você mesmo ou estou delirando de novo?" Ela me pergunta ainda assustada.

"Quanto tempo está aqui?" É a única coisa com sentido que consigo pensar.

Ela não responde, apenas abaixa a cabeça.

"Me responde, Diana!... Há quanto tempo está aqui?" Pergunto de novo.

Ela me olha nos olhos e começa a chorar.

"Tre-três meses..."

Suas palavras me atingem como um tiro. Minha melhor amiga está aqui á três meses?

"Co-como chegou aqui?". Começo a ficar desesperada.

Ela levanta a cabeça e diz:

"Há três meses atrás eu fiquei sabendo que você tinha voltado para Beacon Hills. Então eu fui te visitar, te fazer uma surpresa..." - Ela parou para enxugar as lágrimas - "Mas quando eu cheguei na sua casa... A porta da frente estava aberta e algumas malas e móveis estavam para fora..." - Ela deu uma pausa e me encarou nervosamente - "Perguntei aos vizinhos, se sabiam de alguma coisa, mas ninguém sabia. Você sabe como são as pessoas dessa cidade... São estranhas e nunca veem nada..." - Mais uma pausa para respirar. Ela está cansada! Mas do quê? - "Então eu decidi entrar na sua casa... E quando entrei algo estranho aconteceu..." - Mais uma pausa, mas dessa vez ela começa a esfregar as mãos umas nas outras e a piscar várias vezes. Ela fazia isso quando estava nervosa - "Eu comecei a ouvir uma voz... E um cara horrível apareceu e me bateu na cabeça... Quando eu acordei ... Estava aqui..." - Ela começa a chorar de novo - "O mesmo cara que me bateu, me trazia comida todos os dias, mas não pense que era comida boa, na maioria das vezes estava estragada ou muito salgada para eu passar sede... Ele me bate todos os dias com o pé de cabra..." - Então aquele sangue é mesmo dela. E por isso ela está tão acabada! - "E de noite eu... No silêncio da noite, eu ouvia um grito feminino... Parecia o seu..." - Ela parou e me olhou. Confesso que sofri nas mãos de Christopher, mas eu não estou aqui há três meses! Ou estou? - "Passei por isso até você me encontrar... Isso quer dizer que você estava aqui também... Durante todo esse tempo... Mas onde? E o que ele fez para te fazer gritar quase todas as noites?" Ela termina vindo até mim.

Me afasto e começo a pensar...

Não é possível eu estar aqui há três meses! Eu não me lembro de nada. Como posso ter vivido aqui por três meses e não me lembrar de nada?

"Lavagem cerebral..." Diana sussurrou, mas eu consegui escutar.

"O que?" Pergunto á ela, incrédula.

"Jéssica dos dois lados da sua cabeça tem marcas de pressão..." Ela aponta para minha cabeça, passo a mão dos dois lados e sinto uma ondulação. Meu Deus! - "Se você está aqui e, claramente, não lembra. É porque ele usou um método de lavagem cerebral. Provavelmente um capacete elétrico." Diz calmamente, enquanto eu estou quase surtando.

Oh Meu Deus! O que aconteceu comigo?

Nosso diálogo é interrompido por um barulho no fim do corredor.

Ambas ficamos quietas para prestar atenção no que vinha.

Vimos uma iluminação, como se alguém tivesse aberto uma porta. E a sombra de um homem aparece no chão.

Eu olho para Diana, e eu sei que ela está pensando o mesmo que eu...

"Corra..."

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⭐OI PESSOINHAS, TUDO BOM?⭐

Não me batem kkkkkkk

Eu disse que ia postar 4 capítulos semana passada e acabou que postei só 3. Acontece que eu fiquei muito enrolada. Mas aqui está mais um capítulo e sexta vai ter mais! Aguardem novas informações (sempre quis falar isso kkkk)

É isso, beijoooos 💕

Imaginary Friend || H. S. [CONCLUÍDA] +16Onde histórias criam vida. Descubra agora