- Mãe! - April gritou, com desespero, ao olhar para trás, e ver que o carro passou por cima da Sra. Davis. Em seguida, seus olhos se encheram de lágrimas.
A menina tentou se aproximar do carro, para apenas verificar se tinha alguma chance de sua mãe estar bem. Mas, o assassino saiu do carro, com a faca em suas mãos, e começou a correr atrás de April, que vendo isso, seguiu rapidamente para dentro da casa.
Assim que entrou na residência, April fechou a porta. Porém, para o azar da menina, estava sem a chave. Logo, ela lembrou que Mason ainda estava lá, e ele poderia ajudá-la. Mesmo que não soubesse o que aconteceu com ele, depois da mesma ter corrido desesperadamente, o deixando sozinho no quarto, a menina imaginou que ele poderia estar bem. E ela estava certa.
Quando se afastou da porta da frente, ela pegou uma cadeira, que estava próxima, e colocou na porta, a travando. Em seguida, ela se virou para ir ao andar de cima, e viu a cena de Mason descendo as escadas.
- April, sua mãe! Ela está bem? - Mason pergunta assim que desce as escadas. - Eu estava vendo tudo do segundo andar.
- O assassino está tentando entrar... - Ela diz, enquanto era possível ouvir batidas na porta. - ... Pegue o telefone. Temos que ligar para a polícia, rápido!
- Ele está perto do sofá. Ligue! Eu já volto. - Ele diz, e em seguida, segue para o andar de cima novamente. April, ainda assustada e com medo, pega o telefone próximo ao sofá e disca o número da polícia, enquanto continua ouvindo as batidas. Aquele som a deixava mais nervosa.
Depois que discou, ela colocou o telefone no ouvido, e assim que fez isso, soube que seu pedido de ajuda as autoridades não iria acontecer. O telefone estava fora de área, e logo April percebeu que estava sem internet e sem sinal de celular também, pois tentou usar o seu próprio aparelho eletrônico. Por sorte, Mason desceu, e desta vez, estava com uma arma nas mãos.
- Onde você conseguiu isso? - April perguntou, surpresa.
- Meu pai tem essa em casa. Ele diz que é para se proteger. E ele tem razão. - Mason responde e em seguida, destrava a arma.
Os dois se aproximam da porta, que volta a bater depois de uma pequena pausa. April estava atrás de Mason, que apontava a arma para a porta, pronto para atirar em quem estivesse do outro lado. O rapaz tirou a cadeira que impedia o indivíduo de entrar, e abriu a porta lentamente.
Para a surpresa dos dois jovens assustados, não era o assassino. Eram Liam. Ele estava batendo na porta, e com as costas sangrando.
- Me deixem entrar, por favor! O assassino me atacou, eu preciso de ajuda! - Liam disse alto, quase gritando. Quando perceberam quem era, Mason e April desconfiaram se Liam poderia mesmo não ser o assassino. Mas, as suspeitas tiveram fim quando os dois viram que o menino estava realmente ferido. Eles o deixaram entrar, e Liam entrou mancando para dentro da casa.
April o ajudou. Colocou o rapaz ferido sentado no chão. Ele estava fraco demais para ir ao sofá, e April não o aguentava. Mason, enquanto isso, carregava a arma, pois tinha acabado de ver que a mesma só tinha uma bala.
- O assassino não está lá fora? - April disse assim que Liam já estava no chão.
- Eu não sei. Quando ele me atacou, caí no chão, e não consegui ver para onde ele foi.
- Então precisamos ter cuidado. Ele ainda está ao redor da casa. - April diz indo em direção a porta, e em seguida, coloca as mãos nela, a empurrando para fechá-la, logo saindo um pouco de perto dela.
Porém, a porta é impedida de ser fechada. Alguém a abre novamente. O assassino a abriu. Quando April percebe que a porta foi aberta novamente, ela se vira, vendo que é o indivíduo mascarado novamente. Ela se vira para Mason, se jogando nos braços do mesmo.
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Panic
HorrorApós duas mortes na cidade, os cidadãos terão que sobreviver a um massacre de um assassino mascarado que aterroriza a todos. Agora tudo, gira em volta de apenas uma garota.