O bar da morte

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Domingo 
7 horas da noite 

Um leve sereno cai e eu o vejo 
Através da luz amarela do poste 
Que fica na ladeira 
Na frente do bar da Dona morte 

fico ali por horas, com a mão no queixo 
olhando o movimento de pessoas 
corpos vazios e sem vida 
Subindo pela avenida 

Eis que são meia noite e tanto 
Ao fim da rua surge um homem 
de branco, que vem caminhando 
Em direção ao bar 

com sapatos barulhentos de madeira 
a seu encontro vai Dona morte 
Ela o derruba sem o tocar 
Interrompe sua possível bebedeira 
ou quem sabe uma futura sorte!

Clube dos poetas de ruaOnde histórias criam vida. Descubra agora