Best imaginary friend [Hiatus]

Chapter twelve

Eu continuava me olhando no espelho,o vestido branco estava perfeito em mim,a maquiagem,tudo estava lindo! Essa era a noite que eu podia me sentir especial,que a felicidade estava do meu lado novamente.
- Já está arrumada? Ele está te esperando lá em baixo. - Yoongi abriu a porta e pude perceber sua boca ficar entre aberta. - Você está perfeita Jennie! Assim eu perco a concorrência em ser o irmão mais bonito.
- Yoongi,não seja tão bobo. Você sempre vai ser o irmão mais bonito. - Abracei o mais velho.
- Não gosto da ideia de você sair com esse tal de Jungkook,ele não me parece uma ótima pessoa. - Revirou os olhos e um pequeno sorriso se formou em seus lábios. - Não acredito que é seu primeiro encontro.
- Nunca pensei que alguém fosse gosta de mim,é meio estranho isso. Não acha? - Levantei minha cabeça e olhei para aonde Yoongi estava,ele havia sumido e apenas um rastro de fumaça foi deixado. - Yoongi?

Corri para fora do meu quarto e desci as escadas o mais rápido,não havia ninguém ali. Um desespero foi crescendo em mim,cada vez que eu chamava pelo o nome do meu irmão esse desespero se apoderava de mim.

- Está desesperada Jennie,enfrente seus medos. - Jungkook apareceu na minha frente,com o rosto ensanguentado.

- Por que está sujo de sangue?- Subi meu olhar para o garoto,o mesmo tinha um sorriso diabólico nos lábios.

- Você não queria Min Yoongi morto? - Apontou para o canto da sala,aonde estava o cadáver de Yoongi e uma poça de sangue no chão.

- Por que fez isso? Eu estou sozinha agora. POR QUÊ? - Minha vista embaçou,senti as lágrimas descerem. Finalmente o desespero se apoderou de mim,me fazendo cair no chão com as mãos no rosto.

- Jennie,você sabe que Yoongi mereceu isso. Jungkook só fez um favor para você. - A voz fina e familiar de Jimin surgiu atrás de mim. Senti sua mão quente tocar meu ombro.

Senti o vento fresco bater contra meu cabelo,abri meus olhos ao ouvir meu nome ser chamado.

- Vem,a água está ótima. -Jungkook sorria,sua felicidade estampada no rosto me fez sorri junto.

- Estou sem roupa de banho. - Olhei em volta e percebi que era uma floresta,a linda cachoeira fez meus olhos brilharem.

- Eu também estou sem roupas de banho,então estou sem nada. Vem,não vou fazer nenhum mal a você.

Tirei meu vestido e senti minhas bochechas queimarem,não tenho nenhuma dúvida que estou vermelha. Jungkook olhava fixamente para o meu corpo,ele passou a língua entre os lábios assim que tirei minhas peças íntimas. Ao sentir o contato da água fria com o meu corpo,senti um grande arrepio percorrer por todo o meu corpo.

- Você é linda! Está parecendo uma maçã. - Um sorriso tímido escapou,seus lábios desceram até meu pescoço e por baixo da água,sua mão apertava a minha cintura.
Eu sentia as borboletas no meu estômago,aquele momento era de medo e prazer,mas não era o medo de fazer algo com Jungkook e sim de tudo estar estranho.

"Quando você não tiver certeza se está sonhando ou não,olhe para as suas mãos e conte seus dedos,se tiver cinco nas duas mãos é porque tudo é uma realidade,mas se tiver um a mais ou um a menos é um sonho."

Rapidamente olhei para minhas mãos e contei meus dedos,tinha apenas nove dedos.

Olhei para Jungkook,o rosto dele estava derretendo,como se ele fosse uma cera. Olhei em volta e tudo que era água virou fogo. E novamente senti o desespero tomar conta de mim. Algo me puxou para baixo,minha pele ardia,eu gritava pedindo ajuda mas nada de ninguém aparecer.

- Acorda. - Ouvi uma voz feminina me chamar,abri meus olhos e vejo a pele branca e os cabelos loiros de Hyuna.

Levantei assustada,eu estava suada e meu coração acelerado. Tudo aquilo eu senti que era real,senti o toque de Jungkook em mim mas era tudo da minha cabeça. Quanto mais tempo eu ficasse nesse lugar,eu vou enlouquecer.

- Você estava se debatendo toda. - Fez uma careta e me deu uma maçã para comer.

A porta do porão foi aberta com brutalidade,fazendo uma luz branca forte entrar com toda força fazendo meus olhos arderem. Consegui ver duas figuras de dois homens altos irem em direção a Hyuna e a levarem para longe de mim.
Minha vista foi escurecendo aos poucos. Essa não era uma boa hora para desmaiar.