Gemido exposto no primeiro suspiro
Infinito faminto do céu
Criança no leito de vida
Morte antes fosse
Paz
No momento que me trago lembranças
De tempos atrás
Uma época onde
Tudo era menos
E menos era mais
Tanto é
Que de menos era eu
No tempo
Em que a purificação
Era carne
Era o que fiz
O que não se contradiz
Era réu
Era seu
Era breu
Pintado
De
Diamante
Era o homem em busca de suas nuances
Era riso
Sorriso extraído dar cor
Do flúor
Do que for
Da dor
O que não volta mais
O que se foi
O que partiu
O que findou
No fundo do amor incolor
Em um colo novo
Sem sopro de sofrimento
Sem margem de erro
De dor.Chás gelados e chás quentes
Agora que voltou tudo ao normal
Que tal menos passo para trás?
Erga e observa o pouco que me traz
Seu pouco não preenche nada
E pouco não me serve mais
Na verdade nunca me serviu
Cuidado com a dobra do cartaz
Que diz: "Procura-se por um amor perdido, por um amor que traga paz".
Eram passagens
Mensagens e confissões
Eram meus olhos que mostrava o quanto eu te amava
Era o aperto no peito
Em dias que sentia sua falta
Eram poemas
Prosas
Sonetos e canções.
Eram dois corações
Era um fazendo o papel de ambos
Eram os mesmo olhos que transbordava dor ao se lastimar
Por alguém que nem mesmo soube amar
Em todos os pontos finais que colamos
Em toda reticência que virou
O fim é incerto
Não é o tempo quem diz
As palavras são nossas
Enquanto as línguas constroem e destroem reinos
As suas destruíram meu coração
As voltas que o mundo dá
Não contaria as voltas que não teremos
Antes eramos mar fundo
Hoje somos dois mundos
De um todo há um pouco do nada e seus ancestrais
E como já disse: Pouco não me serve mais
Agora só quero sentir minhas forças
Agora só quero conhecer um novo ser de mim
E é dando um tempo longe
Que mais perto de mim vou estar
Obrigado por ter me encontrado
Por ter vivido momentos pares comigo
Inclusive meu tato ria em te ter por perto
O que para ti oferecia
Era tudo o que por ti faria
E tudo era pouco perto do que eu poderia fazer por você.Culpa
Desculpa
Não sei ser de outra forma
Eu me odeio por isso
A culpa
Faz-me ser de uma forma
Que todos amem
Ou admirem
Mas
Eu
Não sou como eles
E me vejo totalmente ao contrário
Ao que sou de mim
Quando
Não estou sendo
Eu.Rosa
Pétalas de amor
Cacos que pisei
Frases que gravei
E a pedra do caminho
Que quer me impedir de seguirTempo que passa
O tempo todo
Rio que transborda
Na borda dos meus olhos
Dor que se torna tordo
De marcas cruéisEnquanto as folhas caem
As rosas brotam
Penso em você
Rosa
Sentada em um sofá
No meio da sala
Falando-me coisas de amor
Enquanto meu querer por ti torna.
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Eu, você e os trapos.
Poesía"Eu, você e os trapos" é um artesanal de poemas e sonetos remetendo a vida em diversas situações, ressaltando o aspecto eu lírico sobre o cotidiano, sobre as pessoas, sobre si, e sobre o amor. Tendo um reflexo de uma adolescência com problemas de ad...