a aventura

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Ele me ajudou e comprou um copo de água e não sossegou até o garçom ser retirado da festa, eu não havia reparado o quão alto ele era, olhos cor de esmeralda e só parecia pegar fogo quando me olhava deveria ser minha imaginação, mas gostei da ideia de pensar que aquele olhar era só meu, ele tinha pele morena e era estiloso, lábios carnudos que me dava vontade de beijar ele, mas eu estava confusa e um pouco assustada até.
-você está melhor?- Ele perguntou e eu fiz que sim com a cabeça, mas seu olhar ainda estava preocupado
- eu chamei a polícia, conversei com eles e concordaram e não acabarem com a festa, mas ele será logo liberado se você não prestar queixa. Eu ao menos conseguia pensar mas assenti
- vamos lá então- nem percebi que estava chorando até ele limpar uma lágrima que escorria em meu rosto
- vou cuidar de você, calma tudo ficará bem- eu assenti e por um segundo achei que tudo ficaria mesmo bem
Fomos até a delegacia e fiz o boletim de ocorrência e ele não me deixou um minuto só, quando ia sair da sala do delegado.

- você fez bem em trazer ela filho- o delegado disse para o, acabei de me tocar que ainda não sabia o seu nome.

- até mais tarde pai- disse ele assentindo com a cabeça.

Então ele me levou para casa.

-minha mãe vai me matar por chegar essa hora- falei olhando para a casa

-você não voltaria para cá hoje julia? - ele perguntou e eu assenti que não.

- já tive uma ideia então, está cansada ou disposta? - ele perguntou

- disposta, eu acho- falei

- então vamos para uma aventura- ele falou antes que eu pudesse perguntar seu nome

Um (a)caso de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora