Pati aur Patnee

1.3K 66 1
                                    


Maya e eu ficamos sozinhos no quarto. Os dois sem saber como reagir. Seremos obrigados a dormir juntos. Não que seja uma coisa ruim, Maya é uma mulher estonteante, mas sinto que ela está desconfortável.

Sentei-me ao seu lado, Maya me olhou envergonhada, suspirei.

- Não precisamos fazer isso se você não quiser – falei levemente olhando para seu rosto escondido pelo véu.

-Sou ensinada desde criança a estar preparada para este momento – falou baixinho – você não quer? - fiquei sem palavras.

-Não é que eu não queira, você é linda – engoli em seco. Como falar isso? – ah, digo, você não acha estranho ir para cama comigo, você nem me conhece. – ela me olhou e sorriu.

- Como disse, na minha cultura, nós mulheres já crescemos sabendo que quando casarmos iremos servir a nossos maridos e sabemos também o que acontece na noite de núpcias e ficamos preparadas para esse momento – Maya deu de ombros, acenei com a cabeça e me sentei mais perto dela, depois de respirar fundo eu toco em seu véu e o deslizo para baixo deixando seu longo cabelo à mostra, ela me olhou e sorriu, retribui e me levantei a trazendo comigo. Agora sem véu conseguia ver seu rosto perfeitamente.

          Dei a volta por seu corpo parando em suas costas e passei minhas mãos em seus ombros e subi para seus cabelos, acariciando, comecei a puxar aquele pano que estava solto em seu vestido, me atrapalhei com isso e Maya prontamente me ajudou, rimos baixinho, sem aquele todo pano consegui sentir sua pele macia, toquei sua cintura e a puxei levemente até seu corpo estar colado ao meu, timidamente Maya colocou seus braços envolta de meu pescoço, sorri e encostei meu lábios nos seus, dando início a um tímido e desengonçado beijo.

-Você pode me ajudar com minha roupa? – pedi encostando minha bochecha na sua em forma de carícia, ela assentiu e começou a desabotoar minha blusa e de vez em quando me lançando olhares tímidos, que a deixavam mais sensual. 

Tirou minha blusa e vi seu rosto ficar corado quando olhou para meu peito desnudo, sorri e puxei seu queixo para cima beijando levemente seus lábios, passando por seu pescoço e mordiscando sua orelha, ela riu sentindo cócegas. 

Senti que ela estava mais relaxada e a levei em direção à cama onde nos deitamos.

 Meu corpo cobria o seu, nós olhamos e sorrimos, a beijei novamente e continuamos com as carícias por um tempo até eu sentir que Maya estava totalmente relaxada, quando senti que já estava pronta, retirei o restante de nossas roupas.

           Maya era estonteante, seu corpo magro na medida certa, tinha belas curvas, e a visão dela nua com seus cabelos espalhados pelo colchão me deixou em êxtase, nunca havia visto mulher mais linda.

Sorri e a beijei quando me encaixei nela e começamos a nós mover num ritmo lento.


 Eu estava deitado olhando para teto e recuperando o fôlego, Maya era incrível. Ela estava tampada com o lençol até o queixo e virada de costas para mim, cheguei perto dela e passei um braço por sua cintura e beijei seu ombro.

-Você está bem? Te machuquei? – ela me olhou e sorriu. Podia me acostumar a acordar com aquele sorriso.

- Estou ótima – mergulhei meu rosto em seus cabelos e fechei os olhos.

       Acordei com batidas forte na porta, abri meus olhos e encontrei Maya correndo pelo quarto, ela pegou minha blusa do chão e a vestiu rapidamente, e ela ficava extremamente sexy assim. Sentei-me na cama e olhei para porta.

-O que está acontecendo? – perguntei confuso, Maya me olhou e corou.

-Baldi– olhei confuso para Maya, ela riu baixinho – meu pai - arregalei os olhos e saltei da cama me lembrando do maldito teste, que ele comentou ontem para saber se Maya era realmente virgem. Corri até o guarda roupa e peguei uma calça de moletom e coloquei rapidamente.

 Muhammad entrou assim que destranquei a porta, fiquei na frente de Maya para tampar seu corpo vestido apenas com minha blusa. Ele foi até a cama e puxou o lençol e sorriu feliz ao ver uma poça pequena de sangue, Maya encostou sua cabeça em minhas costas e soltou um muxoxo envergonhado.

-Realmente virgem, não falei garoto – ele se dirigiu para mim e sorriu feliz – vamos descer para o café, vamos comemorar. – e saiu sem nós deixar falar.

Quando seu pai saiu, Maya correu para tirar o lençol, fui até ela e puxei
delicadamente dando de cara com sua face envergonhada, passei meus dedos por sua bochecha.

-Não precisa ter vergonha, isso é normal – ela acenou e soltou o lençol, beijei sua testa e fui para o banheiro.

Esperei Maya se arrumar, para descermos juntos. Ela saiu do banheiro usando uma calça vermelha e blusa azul de manga comprida que ia até seu joelho era azul com detalhes branco e usava um véu vermelho escondendo seu cabelo trançado. (roupa típica da índia para o dia-a-dia)

-Você precisa usar sempre o véu? – perguntei curiosa apontando sua cabeça.

-Sim, tenho que usar sempre na frente de pessoas mais velhas e das visitas, ainda mais agora que estou casada – por mais estranho que pareça, achava que Maya ficava linda dessa maneira – mas se você quiser eu posso parar de usar – ela levou a mão ao cabelo na intenção de retirar o véu, andei rapidamente até ela e segurei seu braço.

- Não, por favor, é da sua cultura, continue usando – ela sorriu aliviada – e você fica linda com ele – sorri quando vi seu rosto ficando vermelho, acariciei levemente seu rosto seu rosto, passando por seus lábios cheios. – Posso te beijar?

-Sim -  ela respondeu depois de uns segundos de silêncio, me aproximei dela e toquei seus lábios levemente, não resisti à maciez dos seus lábios e aprofundei o beijo.

Segurei a mão de Maya e descemos até a cozinha. Chegamos lá encontramos meus pais e os pais de Maya sentados á mesa.

-Bom dia, família – cumprimentei a todos e sentei ao lado de minha mãe, Maya apenas acenou e se sentou ao meu lado. Minha mãe olhou para minha esposa e sorriu.

-Você está linda, querida – minha mãe ficava nervosa na presença de Maya, se sentindo culpada por achar que tirou algum sonho meu, sorri para ela e segurei sua mão. –Como você está filho?

- Estou ótimo, mãe! – ela sorriu e afirmou. Meu pai que até agora estava em silêncio se virou para mim.

- Hoje a tarde estava pensando em ir na nova casa de vocês – abri a boca surpreso, Maya fez o mesmo. Muhammad olhou para meu pai.

- Ela não irá morar com vocês aqui? – perguntou surpreso.

- Sei que na índia é comum a esposa morar com o marido e os pais, mas aqui nos estados unidos é comum o casal ter sua própria casa, para ter mais privacidade – Muhammad olhou para esposa – espero que não seja um problema para você Maya.

-Não, nenhum, senhor – ela olhou para os pais e sorriu, eles retribuíram o sorriso.

- Acho que será maravilhoso – mãe de Maya, Ananya, comentou – Maya sempre quis seu cantinho. – segurei a mão da minha mais nova esposa.

-Vai ser ótimo para nós conhecermos melhor, certo Maya? – perguntei a olhando, ela sorriu e afirmou.

- Sim.

- Ótimo, podemos ir todos visitar a casa – meu pai continuou – as coisas de vocês já estão tudo lá, sua mãe que arrumou filho - minha mãe corou e beijou minha bochecha.

-Obrigado, mãe, por tudo. – ela sorriu agradecida.

Em menos de um dia, havia percebido que Maya era extremamente tímida quando estava em público. Comigo ela havia se soltado um pouco pela intimidade que ocorreu no quarto há algumas horas atrás.

Decidi que faria um tour com Maya por toda a Nova York, mostrar um pouco da nova cidade que ela moraria. Logo após  visitarmos nossa casa. Lugar onde começaria minha nova vida.

Lugar que começaríamos nossa vida. Eu e Maya.

Casamento Arranjado ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora