A QUÍMICA DO AMOR

Tu

Porque quando se ama
o instinto do coração
é se entregar ao seu amor,
tudo flue, tudo é natural.
...

Victoria permanecia o olhando, aquele olhar que Heriberto a oferecia lhe dava confiança.
Porque não aproveitar aquele momento que ela tanto fugiu, mas o destino não facilitou? Porque não fazer aquilo que seu coração gritava para ela fazer ? Seu corpo morria de vontade de estar colado ao dele, então por que não se arriscar só uma vez?
Era como apostar no pecado aquele momento, não tinha como evitar, ela não tinha forças, ele muito menos.
Ela o beijou novamente como resposta e ele entendeu muito bem, a acariciou, movendo suas mãos até a nunca da morena a colocou com rapidez de frente para ele, sentada sobre ele, queria a sentir melhor. A beijou levando suas mãos trêmulas por debaixo do vestido de Victoria a fazendo se arrepiar e ficar ainda mais desejosa, tirou com cuidado o vestido cor de vinho que ela usava, a olhou encantado, a lingerie preta o deixou louco, ela sorriu olhando para a forma com que ele a mirava, o beijou rebolando por cima de Heriberto que deixou de beija-lá para deixar sentir o sabor de seus seios ainda cobertos que pediam por estar livres, Victoria se arrepiava a cada toque, a língua de Heriberto passando por seu busto acelerou sua respiração . A morena com certa presa começou a desabotoar a camisa de Heriberto que permanecia com a cabeça enterrada em seus seios.
- Quero te sentir por completo... - Ela sussurrou a ele.
Heriberto a olhou, os olhos da mulher brilhavam de desejo, ele deslizou suas grandes mãos pelas costas de Victoria em busca do fecho do sutiã e o abriu, sem deixar de olhá-la, ela tirou o sutiã tendo a vista por completo, arrastou sua mão do busto levando da cintura até as coxas apertando, Victoria gemeu de leve, voltaram a se beijar sentindo o corpo um do outro, o fato de Heriberto ainda estar coberto incomodava a mulher, o retirou delicadamente enquanto permaneciam explorando um a boca do outro, queria senti-lo de uma vez, já não aguentava mais. Antes de que abrisse o zíper sentiu que Heriberto latejava por ela, ele a puxou para mais perto de si a fazendo se chocar com seu sexo, fazendo-a gemer entre o beijo, ele a apertava mais contra si, a beijava intensamente provocando- a com leves mordidas em sua boca, Victoria sedenta por mais, rebolava sobre ele.
Heriberto levou sua mão até a última peça atrapalhava ele de sentir Victoria, ao tocar no sexo da morena a sentiu molhada, estava tão desejosa quanto ele, afastou a calcinha preta adentrando um dos dedos na intimidade de Victoria.
- Por favor Heriberto, me faça sua.
Heriberto retirou o dedo encharcado de dentro dela, que tendo o sexo do homem a mostra, se posicionou sobre ele, apenas afastando a calcinha se encaixando lentamente. Heriberto a tomou com beijos enquanto ela subia e descia sobre ele. Dentro do carro já não estava mais frio, as janelas outrora embaçadas da chuva agora estavam embaçadas pelo calor que saia dos corpos de ambos.
Victoria apesar de sentir um pouco de dor por estar a muito tempo sem ninguém, se sentia maravilhosa, o prazer de estar ali com aquele homem a realizava.Eles aproveitavam cada momento como se fosse o único, e talvez fosse mesmo o único.
Heriberto sentia que sua alma estava brilhando de felicidade, sentia- se realizado. Foram várias investidas até que ele gozou com um gemido contido junto a boca de Victoria, que após algumas investidas a mais, também gozou.
Aquela mulher estava lhe despertando o que ele nunca havia sentido, estar com ela era como estar completo, feliz, e a completude era novidade para ambos. Em seus braços o frio já não existia mais, estavam aquecidos pelos seus corpos, alma e coração.