2 DE SETEMBRO DE 2016
01:30h da manhã, não posso me mexer, "o que está acontecendo?" Está tudo escuro, não sei onde estou, pareço está amarrada em uma cadeira.
_ Socorro, onde estou?
Exclamei em busca de alguém para me ajudar, "será que terei o mesmo destino que meu pai?" Pensava eu nesse momento, ainda podia sentir o sangue sobre minhas mãos, quando me deparei com aquela cena.
_ Preciso de ajuda!
Gritava mas era tudo em vão, "por que isto está acontecendo comigo?" Muitas perguntas em minha cabeça para nenhuma resposta, queria ter feito algo enquanto meu pai ainda gritava por socorro, "como fui otária." Não parava de pensar sobre isso, talvez fosse eu a culpada dele estar morto.
São 2:00h da manhã estou em minha cama sendo perfurada e com os braços arrancados. Eu acordo e vejo que foi apenas um sonho, olho para meu relógio de pulso presente da vovó, e são 1:59h._ Espera, quem é você?
Um homem alto que mal pude ver seu rosto, por conta da escuridão, lembrei- me do sonho, "É conscidência?!" Eu pensei.
_ Sabia que com a parada do coração o cérebro continua a funcionar por sete minutos? Então temos seis minutos para brincar.
Falou este homem com uma voz grave, gritei e me empurrei sobre a cadeira, e vendo meu desespero ele resolve me mordaçar.
_O que você acha de calar sua boca, ou quer que eu costure-a para você?
Sussurrou em meu ouvido esquerdo, não sabia o que fazer estava paralisada de medo por segundos nos encaramos, e sem querer acabei urinando sobre a cadeira que estava amarrada.
_ Toma sua vadia!
Um tapa em minha cara levei, lágrimas escorriam sobre o vermelho deixado da mão desse homem em minha face.
_ Lucy...Lucy...você é uma mulher especial, tão especial que precisa morrer.
Ele diz limpando as lagrimas de meu rosto, comecei novamente a me esperriar, "por que isto está acontecendo comigo?, será que fui uma boa filha?, nunca irei realizar meus sonhos." Perguntas e mais perguntas, meu psicológico estava extremamente abalado, nunca sabia o que fazer, apenas queria sair daquele local.
_ Poderia acabar com seu sofrimento agora, mas não quero, temos muitas coisas para fazer juntinhos, apenas eu e você.
Depois que ele disse isso retirou minha mordaça, e alisou levemente suas mãos em minha boca.
_ Me solte por favor!
Disse soluçando por causa do choro, "o que ele quer comigo?" Então ele andou em direção a porta e a trancou, "Meu Deus não permita que eu seja estrupada." Apelei para forças divinas, era um quarto pequeno e escuro que estava, quando ele vem em minha direção.
_Por favor não faça nada comigo!
Supliquei para ver se tinha algum remorso, mas estava parecendo não ter adiantado muito, ele fica atrás de mim, segura minhas mãos, "É agora a parte pior disso tudo!" Logo pensei.
_Não, para!
Tentei mais uma vez o convencer-lo, quando vejo as algemas que me prendia na cadeira caírem no chão, em seguida me desamarra os pés.
_ Não pense que eu aliviei para você, ainda continuará trancada!
Solto um suspiro de alivio, e olho aquele cruel homem dando as costas para mim voltando para a porta e saindo, na mesma hora fui arranjar um jeito de escapar, "é tudo escuro, apenas com uma pequena janela gradeada, ainda morrerei nesse quarto." Revirei cada canto mas não encontrei nada, encostei- me na parede e bati com força contra o chão varias vezes os meus pés, quando sinto algo oco, tento puxar a lajota e consigo, lá encontro varias fotos, um livro com uma chave. Abro o livro, e é um diário com a seguinte frase na capa:
"Para todos aqueles que buscam a verdade."
As fotos eram de uma família e outras de vários desconhecidos, fui ver se a chave abriria a porta, mas apenas me iludi, ouço barulhos se aproximando da porta e tento esconder tudo no lugar, sento-me no chão segurando minhas pernas, quando a porta abre._ Espero que você não esteja tentando fugir, uma hora vou te achar e te matar.
"Nossa que cruel esse homem!" Ainda bem que ele não viu sobre esses determinados itens.
_O que você quer de mim?
Olhei e disse, ele apenas me encara dando uma risadinha irônica, "só queria ir para casa." Pensei naquela hora, estava com medo, fome e sem entender nada.
_ Vamos brincar agora...
Andando em minha direção, ele traz consigo uma vasilha branca meio encardida, fico ansiosa, mas uma ansiedade ruim, " o que será que ele vai me dar?" .
_ Abra rápido!
"Não queria mas não tinha escolha", Estendi minha mão sem olhar em sua cara, peguei a vasilha e abri lentamente.
_Aaaaah!
Era um rato morto,arremessei a vasilha para o alto e corri para o canto do quarto, rindo, o estranho homem saiu e novamente trancou-me naquele quarto escuro.
CONTINUA...
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UM GRITO NA ESCURIDÃO
Misteri / Thriller_Lucy foi vítima de um psicopata que após matar seu pai, ela passara dias de dor e sofrimento a custa desse individuo, sem saber quem é, ou o que quer. Será que ela aguentará até o final?