Eu não sabia se aquelas mensagens eram só mais uma das pegadinhas dos meus amigos, mas confesso que estava bastante curioso para saber quem era a pessoa que estava enchendo o meu saco.
Li e reli as mensagens, tentando encontrar as tais dicas que a pessoa disse. Mas não encontrei nada demais.
Seria mais fácil eu bloquear o número e esquecer, mas algo me impedia de fazer isso. Lá no fundo, uma parte de mim me induzia a continuar tentando descobrir.
Quando o sinal tocou, avisando o fim das primeiras aulas, as mensagens pararam de chegar. Juntei minhas coisas e segui para o meu armário. Enquanto caminhava para o refeitório da escola encontrei com Carter e Johnson. Eles falavam de algum jogo de basquete, mas não prestei muita atenção.
Nos sentamos na mesa de sempre. Conversei um pouco com eles, mas vez ou outra olhava no celular para ver se tinha alguma mensagem nova. Achei melhor não contar nada para os meus amigos, do jeito que são, vão começar a zoar comigo.
Isso se não for uma pegadinha deles.
