Júlia

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Julia era uma puta gostosa, mas daquele tipo chato que entra para faculdade, descobre militância e o caralho. Quer ser feminista, mas não faz nem o favor de ler um livro. Matá-la seria mais fácil, tava cheio de gente querendo o couro dela. Os travecos, as negras e um bando de aberrações. Onde já se viu estudante de engenharia metido nessas palhaçadas. Você precisa de entender que seu negócio é números, e parar de fazer vergonha.

Eu não poderia deixar vestígio, esperei até uma festa aberta na faculdade, daquelas que poderia entrar qualquer um, o que já era bizarro, dois alunos desaparecidos e esses putos querendo festejar, mas ótimo para mim.

Lá estava ela, vestida como todas as outras, agindo como sempre, a juventude contemporânea é incrivelmente deprimente. Eu havia estacionado o carro estrategicamente num ponto isolado, onde não daria para ser filmado ou coisa do tipo. Cheguei nela inúmeras vezes, dei algumas bebidas, mas fui o mais sutil possível, não poderia deixar que percebessem qualquer abordagem. Disse a ela para me seguir mais tarde, falei onde estava o carro, e inventei qualquer coisa sobre minha namorada estar ali e nisso ela deveria ser discreta e facilmente comprou a ideia.

Ela entrou no carro sorridente e bem bêbada. Dois beijos depois e estava com os peitos amostra e eram uns senhores peitos. Grandes, macios, até cheguei a pensar em guarda-los, mas que porra seria essa? Passada a excitação de punheteiro, eu só consegui imaginar sua morte, mas nada original me vinha a mente. Fomos para o banco de trás, os que, obviamente, estavam forrados, ela estranhou, menti algo sobre sexo manchar, estava bêbada demais para contestar. Devo estrangular? Quebrar o pescoço? Surrar? Não eu já havia feito. Confesso que me distrai e no estante seguinte ela já havia posicionado no meu pau dentro dela. Puta. Garantiu mais alguns minutos de vida. Quando estava prestes a gozar, dei um soco em cheio em seu rosto. Daqueles para desmaiar mesmo. E foi.

Dirigi até em casa. Tirei seu corpo nu do carro ao chegar. Imagino que a bebida tenha ajudado a mantê-la fora de si. Amarrei suas mãos, cobri com saco plástico o lugar onde ficaria, peguei a faca. Antes da primeira faca, percebi que ela havia acordado, mas era tarde demais para retroceder, sorte minha tê-la amordaçado.

Eu não poderia descrever as atrocidades que cometi contra ela, essa sim eu posso confirmar que sofreu. Deve admitir que não pensei muito, ejaculei nela, agora eu deveria dar um jeito de isentar disso. Acido? Eu sou um gênio.

Procurei um tutorial qualquer de ácido no Youtube, fiquei pensando que poderia ter qualquer episódio do ArtAttack nos ensinando, criativamente a nos livrar de corpos. Joguei tudo num latão junto com o corpo dela, eu deveria estar pensando em como desfazer disso depois, mas não dei muita importância.

O que eu posso fazer agora?

IgnorânciaOnde histórias criam vida. Descubra agora