Epilogo

2 0 0
                                    

No jornal noticiavam a morte da tal professora, eu estava em êxtase enquanto me masturbava, seria incrível se ela dissesse o meu nome, se ela me culpasse pelo assassinato, mas não poderia, eu deveria me privar desse luxo, seria o mais insano deles e porra, como eu ia estragar meu futuro. A ironia era essa, o moleque rico, de boa família, boas notas, matando pessoas por aí e ninguém desconfiando dele.

Começaram a relacionar os desaparecimentos a morte da professora o criou um barulho do caralho. Eu sabia que não dava para matar ninguém agora e que na faculdade isso não poderia rolar mais, seria muito arriscado.

Dias depois, encontraram partes do Pedro no rio, era uma virada e tanto. Agora, de fato, começaram a relacionar os casos e divulgaram com mais precisão de Caio e Julia provavelmente estariam mortos.

Eu precisava de um nome, um bem legal, antes que esses boçais de merda dessem um qualquer. Zodíaco, Cara de couro... Precisava de algo bacana, mas isso iria parecer fake demais. Como alguém ligaria para polícia e daria, por conta própria, um nome para um assassino? Isso era surreal demais.

Liguei para um telefone de denúncias, falei que havia visto um rapaz com pedaço de plástico colado ao rosto colando uma menina loira no carro, que pensando agora, parecia aquela noticiada pelo desaparecimento nos jornais, a Julia. Será que eu vou para o céu por isso? Deu uma luz a eles.

As notícias sobre o caso quase que supriam minha vontade de matar. Eu gostava de como as pessoas estavam excitadas com aquilo, elas queriam saber, queria mais notas, eu poderia jurar que queriam que mais alguém morresse só para que nada acabasse, mas eu devo decepciona-las, ninguém morrerá por enquanto.

IgnorânciaOnde histórias criam vida. Descubra agora