Capítulo 7

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Lance já na beira da desistência, era criticado e motivo de piada na escola, era motivo do boato, do tipo, que ele estava numa gangue, ou coisa desse tipo.

Quando terminou o dia, Lance já estava cansadíssimo, mas, foi seguir uma rotina que ele havia criado. Depois que chegasse da escola, ele tinha que fazer exercícios para descansar a mente. Recentemente, andava com muita dor de cabeça, dor no corpo, não dormia bem faz semanas, e ele não sabia o que estava acontecendo, era o tempo todo assim, quando pegou no sono, Lance começou a sonhar, não com aquele das freiras, mas num lugar totalmente deformado, degradante e desagradável no geral.

Foi aí, que viu o maldito demônio que disse:

- Olhe bem, Lance, esse será seu futuro lar.

Lance não entendeu nada, e então perguntou:

- Eu estou morto?

- Ainda não, só te deixei inconsciente para te mostrar a minha casa, o meu mundo. - respondeu o demônio.

- Não adianta, me mantenha aqui, afinal com tudo isso na minha vida, eu queria estar morto. - disse Lance.

Mas, o demônio não o escutou, e Lance voltou a ficar consciente, e percebeu por mais que tentasse fugir da vida, não conseguia e era atraído a ela, de novo, de novo, de novo e de novo.

Infinitamente.




Lance tinha acordado, triste e com raiva, por não conseguir fugir dos seus problemas, ainda estava lá vivo, com vários problemas pessoais e sociais.

Esses problemas estava tornando Lance, psicótico, não conseguia se controlar, quando falavam mal dele, Lance batia, batia tanto, que chegava a quebrar ossos, mas sempre conseguia escapar.

O que Lance não sabia é que tinha virado um criminoso, estava sendo perseguido por policiais, em todos os lugares, onde Lance imaginou eles estavam lá, até que pensou, sua casa, para eles era amaldiçoada, então quando os policiais entraram, Lance estava os esperando, nas sombras profundas e quando já era hora, Lance matou todos eles, mas voltou para dentro com um ferimento de bala.

Quando a retirou, Lance refletiu sobre que todos os problemas de sua vida, só era o resultado de suas mórbidas ações, e então fez uma coisa que nunca havia feito antes...

Cortou a barriga dos policiais, retirou os órgãos, e substituiu por carne podre, costurou e desenhou a mariposa.

Jogou-os no porão, e depois que saiu viu algo que era estranho para ele, nessas situações de extrema loucura.

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