O Garoto Do Rock - Amor Doce

O início chega ao Fim

- É, parece que o dia começou bem... novamente – sorriu ao terminar sua própria frase.

Os dias de Ambre pareciam ter mudado da água para o vinho, a relação com Kentin estava indo maravilhosamente bem. A moça loura ainda tinha uns ataques sarcásticos, mas nem todos realmente ligavam, haviam aprendido a lidar bem com o jeito da mesma.

Estava mais feliz do que jamais fora. Pedira uma conversa com seus pais e Nathaniel, seu irmão. Tiveram uma conversa sensata como não tinham há anos. Finalmente Ambre havia contado sobre as coisas que fizera na escola e até fora dela, falara aos seus pais como seu irmão não merecia ser tratado como era, e que a mesma era quem devia receber todas as punições que o outro já havia recebido. Desculpara-se antes com seu irmão, o fazendo se sentir meio mal ao lembrar-se de todas as broncas ou até dos tapas que recebera. Pôde perceber o desconforto de Nathaniel naquele dia, apenas encarando os rostos surpresos de sua mãe e pai. Depois desse dia, carinho fora o que mais sobrou na casa dos dois.

Ao ter tal lembrança, dera um pequeno sorriso ladino observando o chão, logo depois seguindo para seu banheiro. Entrara no box já despida, ouvindo soar a música que pusera a tocar no celular em cima da pia.

I know, I know

We're taking off together

Even though we Always crash and burn

Eu sei, eu sei

Estamos voando juntos

Mesmo que nós sempre colidirmos e queimarmos

Lysandre estava tentando concentrar-se em seu poema para a aula de amanhã, porém, Castiel parecia atrapalha-lo de proposito. Tocava sua guitarra alto demais para permitir a concentração de alguém.

- Castiel, por favor, toque mais baixo.

- O que tu tá fazendo aí, cara?

- O mesmo que você devia estar fazendo. Esse poema é pra amanhã Castiel, devia estar fazendo logo.

- Relaxa, mais tarde eu faço – se levantou do sofá espreguiçando-se.

- Do jeito que você é... displicente.

- Já falei. Fica tranquilo aí, brow.

- Ok, ok.

- Então, já vou pra casa... sabe como é né, tá tarde.

- Ué, como assim... claro, vai logo.

Violett estava com a cabeça baixa, como sempre, olhando para o chão com suas bochechas avermelhadas. Apoiada na porta do quarto, trazia consigo uma pequena mochila amarela.

- Desculpa, não queria atrapalhar vocês... – pronunciou-se baixo.

- Imagina, você não atrapalhou nada não. Já estava de saída mesmo – sorriu – Então, até amanhã galerinha. E olha, juízo hein crianças – lançou-lhes um olhar sacana.

Os dois ficaram rubros, o que causou risos no pimentinha ali. Castiel agora iria para casa, resolveria esse bendito dever de casa e tentaria uma ligação para Alya.

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- Mãe, por favor, será que dá para senhora me levar na escola? Eu tenho um trabalho para entregar hoje, não posso me atrasar.

- Tudo bem, Alya. Você já está pronta?